A partir desta segunda-feira (18), entram em vigor as novas diretrizes para o tratamento da hepatite C no Brasil. Entre as novidades está a norma que permite ao paciente prolongar o tratamento na rede pública sem precisar do aval de uma comissão médica.
O texto anterior, publicado em 2007, garantia a extensão do uso do interferon desde que houvesse aprovação do Comitê Estadual de Hepatites Virais. Agora, o médico que acompanha o paciente já pode prescrever a continuidade do tratamento, de acordo com os critérios estabelecidos no documento.
A formulação trará mais conforto e comodidade a estes pacientes, pois esta é utilizada apenas uma vez por semana - no caso do interferon convencional, são três doses a cada semana.
Estimativas do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde apontam que a mudança trará cerca de 3,5% de impacto sobre os gastos atuais, que hoje estão em torno de R$ 17,7 milhões com o insumo produzido por dois laboratórios privados. Hoje, um tratamento com duração de 48 semanas com o interferon peguilado chega a custar R$ 23 mil reais ao Sistema Único de Saúde (SUS). Um paciente com hepatite C é tratado por até 72 semanas.
Fonte: isaúde.net
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