A U. S. Food and Drug Administration aprovou o medicamento anticoagulante Brilinta (ticagrelor) para reduzir a mortalidade cardiovascular e o ataque cardíaco em pacientes com síndromes coronárias agudas (ACS).
As ACSs incluem um grupo de sintomas de qualquer doença, como a angina instável ou o ataque cardíaco, que podemm ocasionar a redução do fluxo sanguíneo para o coração. O ticagrelor funciona impedindo a formação de novos coágulos, mantendo assim o fluxo sanguíneo para ajudar a reduzir o risco de outro evento cardiovascular.
O ticagrelor foi estudado em combinação com a aspirina, sendo que o ácido acetilsalicílico, em doses diárias acima de 100 miligramas, diminui a eficácia do medicamento.
"Nos ensaios clínicos, o Brilinta foi mais eficaz do que o Plavix na prevenção de ataques cardíacos e da morte, mas esta vantagem foi observada no tratamento conjunto com doses de manutenção de aspirina de 75 a 100 miligramas uma vez por dia", disse o diretor da Divisão de Produtos Cardiovasculares e Renais da FDA, Norman Stockbridge.
O aviso também diz que, assim como outros agentes para ralear o sangue, o ticagrelor aumenta a taxa de sangramento e pode causar hemorragias às vezes fatais. As reações adversas mais comuns relatadas pelas pessoas que tomaram o ticagrelor em ensaios clínicos foram sangramento e dificuldade para respirar (dispneia).
O Brilinta foi aprovado com uma Avaliação de Risco e Estratégia de Atenuação, um plano para ajudar a garantir que os benefícios do medicamento compensam seus riscos. Como parte desse plano, a empresa deve orientar os médicos para alertá-los sobre o risco do uso conjunto com altas doses de aspirina. Além disso, o ticagrelor será fornecido com um guia que fornece aos pacientes as informações mais importantes sobre o medicamento. O guia será distribuído a cada vez que um paciente preencher a prescrição.
Fonte: isaúde.net
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