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domingo, 31 de julho de 2011

Oncologistas publicam manual para esclarecer médicos sobre HPV

Dois oncologistas do Programa de Oncologia da Mulher, do Women & Infants Hospital of Rhode Island, nos EUA, publicaram recentemente um guia de bolso sobre o Papiloma Vírus Humano (Human Papilloma Virus ou HPV) para que médicos possam fazer diagnósticos mais precisos e planejar tratamentos mais eficazes para mulheres portadoras.

O guia Human Papilloma Virus (Vírus do Papiloma Humano) foi escrito pelos médicos Don S. Dizon, professor associado de obstetrícia e ginecologia e medicina na Escola Warren Alpert Medical da Universidade de Brown, Ashley Stuckey, do Centro de Saúde da Mama no Hospital Kent, e Michael L. Krychman, diretor médico da medicina sexual no Hoag Hospital na Califórnia e diretor executivo da Southern California Centro de Saúde Sexual e Medicina de sobrevivência.

O livro fornece informações precisas e atualizadas para o diagnóstico e tratamento da doença. Ao longo do livro, tabelas e figuras importantes resumem os dados clínicos e atuais recomendações de profissionais, com referências marcantes e informações adicionais.

"Queríamos acabar com os mitos em torno do HPV promovendo informações atuais, concisas e de fácil acesso para que fossem usadas em clínicas ou em consultórios", explicou Dizon, que criou o primeiro Centro da região de Intimidade, sexualidade e fertilidade para ajudar mulheres com câncer.

O HPV é a doença sexualmente transmissível mais comum. Aproximadamente 20 milhões de americanos estão infectados e outros 6 milhões contraem a doença a cada ano. Pelo menos 50% de homens e mulheres vão ter HPV em algum momento de suas vidas.

Há mais de 40 tipos de HPV que podem infectar as áreas genitais de homens e mulheres. Os tipos de vírus HPV podem causar verrugas genitais e são uma causa conhecida do câncer do colo do útero, vulva, vagina, pénis, ânus e cabeça e pescoço.
Fonte: isaude.net


sábado, 30 de julho de 2011

Assinado acordo para desenvolvimento de vacina contra tuberculose

A Aeras - organização em Maryland, nos EUA, sem fins lucrativos, que desenvolve produtos dedicados à criação de vacinas efetivas contra a tuberculose - e a China National Biotech Group (CNBG), estatal chinesa envolvida na investigação, desenvolvimento, fabricação e comercialização de produtos biológicos, anunciaram hoje (26) um acordo que permite àss organizações buscarem novas oportunidades para desenvolver juntas vacinas contra a tuberculose (TB) na China e em todo o mundo.

A doença uma prioridade da saúde pública na China, onde há mais de um milhão de novos casos a cada ano. O escopo das atividades abrange todo o espectro de desenvolvimento de produtos, incluindo o pré-clínico, processos e manufatura. Detalhes sobre as atividades a serem feitas e sobre as áreas de foco serão definidos em um próximo acordo.

"A Aeras está disposta a expandir nosso relacionamento com a CNBG.A sinergia criada com a parceria da infra-estrutura da CNBG e com promissora vacina a ser desenvolvida pela Aeras, aliados à nossa experiência clínica e técnica, irá aumentar as chances de um desenvolvimento rápido e eficiente do projeto", disse o presidente da Aeras, Jim Connolly.

Segundo o presidente da CNBG, Xiaoming Yang, "nós reconhecemos a necessidade urgente de combater a tuberculose e outras doenças infecciosas na China e em todo o mundo. Esta nova colaboração vai trazer mais oportunidades para ambas as organizações na busca de maiores inovações e desenvolvimento de maior capacidade técnica para desenvolvimento de vacinas".

A tuberculose é responsável pela morte de 1,7 milhão de pessoas anualmente em todo o mundo. A co-infecção com HIV / AIDS e a disseminação de organismos resistentes aos medicamentos, tornam difíceis o diagnóstico e o tratamento, especialmente em comunidades pobres e marginalizadas. Por isso novas ferramentas para prevenir a doença, incluindo vacinas, são necessárias.
Fonte: isaude.net

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Criado exame para medir níveis de titânio no sangue de pacientes com implantes

Uma nova estratégia para quantificar os níveis de titânio no sangue de pacientes equipados com implantes ortopédicos confeccionados com este material foi apresentado na revista Analytical and Bioanalytical Chemistry. A cientista Yoana Nuevo-Ordó?ez e colegas do grupo de pesquisa Sanz-Medel da Universidade de Oviedo na Espanha, desenvolveram um método altamente preciso para determinar os níveis de titânio no sangue, estabelecendo uma linha de base para os níveis naturais de titânio em indivíduos não tratados, bem como medição em pacientes com implantes cirúrgicos.

Os implantes de titânio são rotineiramente usados ??para fraturas ósseas e no tratamento dentário. Recentemente, foi demonstrado que implantes a base de titânio podem se corroer e gerar resíduos metálicos. Há uma preocupação sobre o aumento das concentrações de metais circulando no sangue, uma vez que isso pode causar efeitos nocivos ao longo do de tempo, incluindo lesões hepáticas e renais. A avaliação das implicações desses desvios é essencial para medir com precisão os níveis normais de titânio na corrente sanguínea, bem como quantificar os prováveis níveis mais altos em pacientes com implantes.

A equipe de Nuevo-Ordó?ez coletou sangue de 40 indivíduos saudáveis ??e 37 pacientes com implantes de titânio - sendo 15 implantes na tíbia, oito no fêmur e 14 no úmero (oito internos e seis de fixação externa). Eles usaram um método baseado na análise da diluição de isótopos e na espectrometria de massa (IDA-ICP-MS) para analisar as amostras de sangue.

Os pesquisadores descobriram que as concentrações de titânio foram significativamente maiores no sangue de indivíduos com implantes em relação ao grupo de não implantados. O método foi tão preciso que a análise foi capaz de mostrar diferenças significativas nos níveis de titânio para diferentes tipos de dispositivos de fixação óssea. Os implantes mais invasivos lançam mais detritos metálicos no sangue do que os externos. O trabalho também identificou como o titânio que constitui o implante é transportado pelo sangue e distribuído na corrente sanguínea.

Os autores concluem que "a simplicidade da metodologia baseada na análise de isótopos de diluição e a exatidão e precisão dos resultados obtidos devem servir de incentivo para o uso dessa estratégia".
Fonte: isaude.net

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dia Mundial da Hepatite: você sabe se proteger dos diferentes tipos?

O Dia Mundial da Hepatite, lembrado neste dia 28 de julho, é mais uma maneira de conscientizar todos sobre os dados alarmantes da hepatite e a importância de medidas preventivas para conter e controlar a doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente um terço da população mundial (dois bilhões de pessoas) está infectado pela doença. A cada ano, cerca de quatro milhões de indivíduos são infectados pela hepatite C e 130 a 170 milhões de pessoas desenvolvem a forma crônica, que aumenta o risco de cirrose ou câncer de fígado. No Brasil, os dados mais recentes do Ministério da Saúde indicam aproximadamente 284 mil casos entre 1999 e 2009. A partir de agosto, o Sistema Único de Saúde (SUS) irá oferecer testes rápidos para a detecção da doença.

Caracterizada por uma inflamação no fígado, a hepatite é provocada pelos vírus A, B, C, D ou E na maior parte dos casos. Você sabe quais as diferenças entre eles e como prevenir e combater cada tipo? Clik no link abaixo, responda ao teste e descubra:  

Começa a valer nesta quinta-feira a portabilidade de planos de saúde




As novas regras de portabilidade de planos de saúde, que foram estipuladas pela Agência Nacional de Saúde (ANS), começam a valer a partir desta quinta-feira (28) para os beneficiários de planos individuais ou familiares e coletivos por adesão. As operadoras de saúde tiveram até esta quarta-feira (27) para se adaptarem.

A Resolução Normativa nº 252 amplia as regras de portabilidade de carências e foi publicada no Diário Oficial da União em 29 de abril de 2011. Segundo a ANS, cerca de 13,1 milhões beneficiários poderão mudar de plano de saúde sem cumprimento de novos prazos de carência. "A medida aumenta o poder de decisão do consumidor, faz crescer a concorrência no mercado e, em consequência, gera melhoria do atendimento prestado ao beneficiário de plano de saúde", disse, em nota, o diretor-presidente da ANS, Mauricio Ceschin.

Segundo a ANS, a possibilidade de mudar de plano de saúde levando os períodos de carência já cumpridos já está em vigor desde abril de 2009 para os beneficiários de planos contratados a partir de 2 de janeiro de 1999. A medida foi adotada após a regulamentação do setor.
Morte do titular e extinção do plano
 
A agência considera que as maiores vantagens para o consumidor estão na extensão do direito para os beneficiários de planos coletivos por adesão e a instituição da portabilidade especial para clientes de operadoras extintas.

A ANS informou ainda que a abrangência geográfica do plano (área em que a operadora se compromete a garantir todas as coberturas contratadas pelo beneficiário) deixa de ser exigida como critério para a compatibilidade entre produtos. Dessa forma, o beneficiário de plano municipal poderá exercer a portabilidade para um plano estadual e também para um nacional.

O beneficiário de operadora que tenha seu registro cancelado pela ANS ou que esteja em processo de liquidação extrajudicial, caso a transferência compulsória de carteira tenha sido frustrada, terá direito à portabilidade especial. O beneficiário de plano de saúde em que tenha ocorrido a morte do titular do contrato também terá o mesmo direito.

Para o exercício do direito à portabilidade especial, foi fixado prazo de 60 dias, a contar da publicação de resolução operacional da diretoria colegiada da ANS.

No caso de morte do titular do contrato de plano de saúde, o prazo de 60 dias para exercício da portabilidade especial se inicia no dia do falecimento. Nesse caso, não há a necessidade de publicação de resolução operacional pela ANS.
Como usar a portabilidade
 
O sistema eletrônico usado pelos consumidores que desejam fazer a portabilidade de carências, estará atualizado com as novas regras previstas na resolução estará disponível para os clientes de planos de saúde a partir desta quinta-feira.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Perda de memória na velhice pode ser recuperada, indica estudo

A perda de memória na velhice pode ser recuperada se forem atendidas necessidades moleculares dos circuitos neurais, segundo explicaram especialistas dos Estados Unidos, que estudaram a atividade dos neurônios de primatas.

Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Yale, liderados por Amy Arnsten, avaliaram as respostas de seis macacos jovens, de média idade e velhos de acordo com as tarefas atribuídas pelos cientistas para medir a memória dos primatas a curto prazo.

Segundo o estudo, publicado na última edição da revista 'Nature', nos macacos de idade avançada, faltou o constante disparo de neurônios no córtex pré-frontal (PFC), uma área do cérebro muito importante para o funcionamento da memória.

Essa redução dos níveis de disparo de neurônios pode ser contornada se for possível situar o PFC em um meio ambiente neuroquímico bom como o encontrado nos macacos mais jovens.

Assim, a integridade fisiológica dos neurônios velhos pode ser restabelecida se forem atendidas as necessidades moleculares dos circuitos neurais, afirmam os cientistas.
 
Memória x envelhecimento
Arnsten lembra que o funcionamento da memória é importante para as tarefas diárias, inclusive para planejar coisas com tempo e para a aprendizagem.

No processo de envelhecimento habitual, essas funções diminuem, o que acarreta problemas cognitivos como o esquecimento e a distração, mas não se conheciam as mudanças moleculares associadas a este envelhecimento natural.

Para observar as mudanças fisiológicas, Amy Arnsten e seus colegas gravaram as tarefas atribuídas aos macacos e descobriram que a resposta dos padrões de ativação dos neurônios do PFC à apresentação dos sinais não variavam com a idade.

No entanto, o disparo de neurônios durante o período de atraso - o tempo entre a apresentação de um sinal e a resposta - mostrou uma grande redução com a idade.

Contudo, esses neurônios podiam ser parcialmente restabelecidos aos níveis de disparo de jovens adultos quando os analistas bloqueavam dois circuitos neurais específicos nos neurônios do PFC.
Fonte: G1

terça-feira, 26 de julho de 2011

Inmetro define regras de segurança para a fabricação de agulhas e seringas

Até o final do ano, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) vai definir regras de segurança para a fabricação de agulhas, seringas e equipos (responsável pelo gotejamento de remédios injetáveis misturados ao soro). O objetivo é acabar com defeitos que vêm sendo encontrados nesses produtos e que podem trazer prejuízos à saúde dos usuários, como riscos de contaminação e velocidade inadequada do fluxo de medicamento, provocando uma dosagem do remédio diferente da indicada pelo médico.
A previsão é que os novos padrões sejam publicados em novembro, mas o consumidor terá que esperar um tempo maior para ter a garantia de produtos confiáveis. " O prazo está sob análise da consulta pública, então isso pode mudar, mas, em princípio, para que no comércio só haja produtos certificados, serão três anos" , disse o gerente da Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Gustavo Kuster.

A proposta de regulamentação está na página do instituto na internet, desde o último dia 9 de julho, quando começou a consulta pública sobre a certificação das agulhas, seringas e equipos. De acordo com Kuster, a expectativa é que, até 9 de setembro, quando termina o processo, " não só fabricantes e importadores, mas laboratórios, especialistas, usuários e grandes compradores desses produtos avaliem a proposta e deem sugestão" . Após o término da consulta pública, a portaria será publicada no prazo de 30 a 45 dias, segundo ele.

No início do ano passado, o Inmetro avaliou 13 marcas desses produtos e apenas duas estavam de acordo com as normas de saúde e segurança. Os principais defeitos encontrados, no caso das agulhas, foram o risco de contaminação e ferimento, por causa de tamanhos inadequados ou ângulos incorretos para aplicação, além do desperdício de medicamento e falta de resistência à corrosão.

Nas seringas, o Inmetro apontou o risco de contaminação como o problema mais frequente, além de erros na marcação da quantidade de medicamento. Nos equipos, os técnicos verificaram vazamento de medicações e problemas com a velocidade do fluxo. " A principal função do equipo é fazer o gotejar do medicamento, na quantidade e no tempo corretos. Se não fizer isso, [o paciente] pode tomar remédio demais ou de menos. E, também, conexão defeituosa, você pode acabar entupindo e não receber a medicação que deveria receber" , acrescentou o gerente.

Com a publicação das regras de certificação, começa a valer o prazo de um ano e meio para que os fabricantes adaptem os novos produtos. Quando os prazos estiverem concluídos, caso as determinações não sejam cumpridas, o Inmetro pode apreender o produto, notificar e até multar fabricantes e lojistas. A multa pode chegar a R$ 1 milhão.
Fonte: isaude.net

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Brasil será sede permanente do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde

O Brasil passa a sediar a partir de segunda-feira (25), uma nova instituição internacional da área da saúde: o Pró-Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Pró-ISAGS), cuja sede funcionará no Centro do Rio de Janeiro. Fruto da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), o principal objetivo do Pró-ISAGS é promover o intercâmbio, a reflexão crítica, a gestão do conhecimento e a geração de inovações no campo da política e governança da saúde, colocando à disposição dos Ministérios da Saúde da América do Sul as melhores práticas e evidências para qualificar a administração no setor.

A Unasul tem o objetivo de fortalecer a democracia e à busca de soluções compartilhadas para os problemas dos países da região. O Pró-ISAGS terá como diretor-executivo, durante os próximos três anos, o ex-ministro da Saúde do Brasil, José Gomes Temporão. A conferência inaugural do Pró-ISAGS será feita pela Secretária-Geral da Unasul, Maria Emma Mejía, que falará sobre o tema A Unasul e os desafios da integração regional.

Nos quatro dias seguintes à inauguração, especialistas dos 12 países integrantes da Unasul participarão da oficina em que será discutido o tema Sistemas de Saúde da América do Sul: desafios para a universalidade, integralidade e equidade. Neste encontro, estará em debate o mais completo perfil, feito até agora, sobre a saúde na Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Pretende-se, assim, propiciar um intercâmbio de conhecimentos e reflexão sistemática sobre os sistemas de saúde de cada um dos países-membro da Unasul, com a identificação de pontos fortes e debilidades, de forma a permitir o desenvolvimento de linhas de cooperação e trabalho para o Pró-ISAGS.

Para elaborar esse perfil da saúde na América do Sul, os especialistas responderam a um abrangente questionário, cujas mais de 80 perguntas orientadoras foram elaboradas por profissionais destacados nos diversos setores da conjuntura da saúde. As perguntas abrangem os 11 eixos transversais mais importantes da estruturação da área da saúde, entre os quais estão direitos sociais e saúde; estrutura e organização; universalidade, integralidade e equidade; modelos de financiamento e a macrogestão. Também serão abordados a ação sobre os determinantes sociais, os insumos estratégicos para a saúde (como medicamentos e vacinas) e investigação e inovação em saúde.

A matriz metodológica, que foi validada pelos 12 países-membro da Unasul, também privilegia os indicadores demográficos e socioeconômicos, relativos aos gastos com a saúde e à cobertura, a capacidade instalada na área de assistência, ambulatorial e hospitalar, sem deixar de lado a formação de recursos humanos, considerada prioritária pelo Pró-ISAGS.

As respostas dadas a essa matriz servirão de apoio técnico para o Pró-ISAGS por em prática o Plano Quinquenal do Conselho de Saúde Sul-Americano, e que privilegiará as seguintes dimensões do setor: Vigilância Epidemiológica, Desenvolvimento de Sistemas de Saúde Universais, Acesso Universal a Medicamentos, Promoção da Saúde e Ação Sobre os Determinantes Sociais e Desenvolvimento e Gestão de Recursos Humanos em Saúde.

Até o final de 2011 e primeiro semestre de 2012, quatro novas oficinas serão realizadas pelo Pró-ISAGS, para debater questões específicas sobre Vigilância Epidemiológica, Vigilância em Saúde, Determinantes Sociais da Saúde e Diplomacia da Saúde. 
Fonte: isaude.net

domingo, 24 de julho de 2011

Novo fármaco cura úlceras venosas e outras feridas crônicas em até 12 semanas

Um medicamento desenvolvido para cicatrizar feridas produziu resultados notáveis em um experimento internacional com humanos. O estudo multi-centro do VitroGro verificou que 92% dos voluntários foram parcial ou completamente curados em 12 semanas. O tempo médio de tratamento destes pacientes, sem resultado satisfatório, antes de experimentar o novo fármaco, foi de 37 meses.

O VitroGro é um líquido aplicado com uma seringa sem agulha, gotejado sobre a ferida. A proteína contida no fármaco é extremamente pegajosa e adere rapidamente à superfície da ferida, oferecendo um tratamento novo e revolucionário. A invenção pode melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem de feridas crônicas muitas delas diabéticas que levam à amputação de membros em consequência da impossibilidade de cicatrização.

O ensaio clínico, liderado pela Cardiff University Wound Healing Clinic em conjunto com a QUT Wound Clinic, em Brisbane, avaliou o uso do VitroGro em pacientes com úlceras venosas da perna que não tinham respondido à terapia de compressão (padrão atual de tratamento).

De um total de 53 pacientes recrutados para o estudo, 24 foram avaliados até o momento. As úlceras de oito pacientes foram completamente curadas e dois deles atingiram mais de 98% de cura. A redução média no tamanho da ferida foi de 65%, sem eventos adversos relacionados ao VitroGro relatados. "Não há nada parecido no mercado em termos de abordagem, resultados ou custo-benefício. Para doenças como as úlceras venosas, em que a biologia de cura é anormal, o VitroGro fornece a adesão essencial para as células, elas se juntam à estrutura formada a partir dele e a recobrem. Ele cria um ambiente favorável para a cura e isto é algo que tem faltado nos tratamento de feridas tradicionais", disse o professor Zee Upton.

O VitroGro reinicia ou acelera a cicatrização de úlceras venosas crônicas que não respondem ao tratamento especializado, reduzindo o tamanho da úlcera e melhorando as características da ferida e reduzindo a dor. "Os pacientes também relataram que a dor melhorou, o que é importante, uma vez que estas feridas são muitas vezes bastante dolorosas e as pessoas que participaram dos ensaios conviveram com elas por anos - em um caso, 30 anos. Os enfermeiros também ficaram impressionados com o desempenho do VitroGro, particularmente com a melhoria visível e rápida observada em casos desafiadores combinadas com a facilidade de uso e a redução da dor", disse Upton.

De acordo com o professor, o VitroGro foi biologicamente inspirado e desenvolvido para imitar a forma como a natureza repara os ferimentos. Os resultados posicionam bem o VitroGro para a aprovação e para as primeiras vendas na Austrália e na Europa no segundo trimestre de 2012. Planejam-se ensaios nos Estados Unidos no início do ano que vem.

Fonte: isaúde.net

sábado, 23 de julho de 2011

FDA aprova anticoagulante para tratar síndromes coronárias agudas


A U. S. Food and Drug Administration aprovou o medicamento anticoagulante Brilinta (ticagrelor) para reduzir a mortalidade cardiovascular e o ataque cardíaco em pacientes com síndromes coronárias agudas (ACS).

As ACSs incluem um grupo de sintomas de qualquer doença, como a angina instável ou o ataque cardíaco, que podemm ocasionar a redução do fluxo sanguíneo para o coração. O ticagrelor funciona impedindo a formação de novos coágulos, mantendo assim o fluxo sanguíneo para ajudar a reduzir o risco de outro evento cardiovascular.

O ticagrelor foi estudado em combinação com a aspirina, sendo que o ácido acetilsalicílico, em doses diárias acima de 100 miligramas, diminui a eficácia do medicamento.

"Nos ensaios clínicos, o Brilinta foi mais eficaz do que o Plavix na prevenção de ataques cardíacos e da morte, mas esta vantagem foi observada no tratamento conjunto com doses de manutenção de aspirina de 75 a 100 miligramas uma vez por dia", disse o diretor da Divisão de Produtos Cardiovasculares e Renais da FDA, Norman Stockbridge.

O aviso também diz que, assim como outros agentes para ralear o sangue, o ticagrelor aumenta a taxa de sangramento e pode causar hemorragias às vezes fatais. As reações adversas mais comuns relatadas pelas pessoas que tomaram o ticagrelor em ensaios clínicos foram sangramento e dificuldade para respirar (dispneia).

O Brilinta foi aprovado com uma Avaliação de Risco e Estratégia de Atenuação, um plano para ajudar a garantir que os benefícios do medicamento compensam seus riscos. Como parte desse plano, a empresa deve orientar os médicos para alertá-los sobre o risco do uso conjunto com altas doses de aspirina. Além disso, o ticagrelor será fornecido com um guia que fornece aos pacientes as informações mais importantes sobre o medicamento. O guia será distribuído a cada vez que um paciente preencher a prescrição.

Fonte: isaúde.net

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Estimulação cerebral profunda trata tremor essencial e mal de Parkinson

Um pedreiro americano de 57 anos conseguiu se livrar dos fortes tremores causados por um quadro avançado de Parkinson depois de ser submetido a uma cirurgia de estimulação profunda do cérebro na University of Michigan, nos Estados Unidos. Os braços de Tom Keilen se retorciam de forma incontrolável e ele não respondia de forma satisfatória aos medicamentos geralmente prescritos para a doença.

Keilen recebeu o implante de um eletrodo com um fio fino no cérebro que produz sinais elétricos. A cirurgia foi bem-sucedida e eliminou quase completamente os tremores. Distúrbios de movimento como o Parkinson e o tremor essencial são muito mais comuns do que as pessoas pensam. De acordo com o professor do departamento de neurologia Kelvin Chou. até 5% da população é afetada por tremores essenciais e uma em cada mil tem mal de Parkinson. Na população acima dos 60 anos a média de Parkinson é 10 vezes maior, afetando uma em cada 100 pessoas.

Os medicamentos podem ser eficazes para cerca de 70% dos pacientes com tremor essencial e funcionar bem para aqueles com Parkinson. Mas, para muitos parkinsonianos, os sintomas pioram ou eles passam a não responder bem à medicação ao longo do tempo. "Quando um paciente é forçado a tomar medicamentos a cada duas horas ou quando os medicamentos não ajudam contra um tremor essencial, é aí que a estimulação cerebral profunda pode ser uma opção", disse Chou.

Os pacientes sentem uma transformação dramática na vida após a estimulação cerebral profunda. Segundo Keilen, " foi como um interruptor que desligou o tremor" .

"Estudos cuidadosos comparando a estimulação cerebral profunda ao uso da medicação por si só foram realizados. Esses estudos, particularmente na doença de Parkinson, mostraram que as melhorias na qualidade de vida dos pacientes cuidadosamente escolhidos e tratados com estimulação cerebral profunda são muito melhores do que as dos pacientes tratados somente com a medicação", disse o professor de neurocirurgia Parag Patil.

No procedimento, os eletrodos são colocados no cérebro enquanto o paciente está acordado e as reações dele são testadas na sala de cirurgia. O paciente é então colocado sob anestesia e os cirurgiões inserem um fio fino e flexível e um gerador de pulsos no peito. O fio permite que os sinais elétricos atinjam as áreas do cérebro necessárias.

"A estimulação cerebral profunda é como um marca-passo. O fio entra e cria um sinal elétrico que atua como uma espécie de metrônomo para manter o cérebro em ordem", explicou Patil.

Fonte: isaúde.net

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Droga anti-malária mostra eficácia contra artrite, esclerose e câncer

Em um estudo publicado recentemente, cientistas do VARI Center for Structural Biology and Drug Discovery demonstram , em nível molecular , como a cloroquina ( medicamento anti-malária ) reprime a inflamação, o que pode fornecer um modelo de tratamento para uma variedade de doenças auto-imunes, como artrite, esclerose múltipla e certos tipos de câncer.

A cloroquina é uma droga amplamente utilizada que inibe o crescimento de parasitas. Durante décadas, esta substância e uma derivada, a amodiaquina, têm sido usadas como medicamentos anti-inflamatórios para tratar doenças como a artrite reumatoide, embora não se saiba qual o mecanismo exato pelo qual ela afeta o sistema imunológico. Fornecendo uma compreensão destas funções básicas, os pesquisadores agora podem ter as ferramentas necessárias para desenvolver tratamentos melhores para uma infinidade de doenças auto-imunes comuns.

"Estes resultados fornecem uma base mecanicista a estratégias terapêuticas para tratar inflamações e doenças auto-imunes e devem fornecer novas abordagens que podem ser testadas em ensaios clínicos", disse o neurologista Henry F. McFarland.

O diretor do VARI Center, H. Eric Xu, e seus colegas mostraram que a cloroquina reprime a inflamação pela ativação sinérgica da sinalização dos glicocorticoides , uma classe de hormônios esteroides que se liga m ao s respectivos receptor es presente em quase todas as células de animais vertebrados. Eles estão entre os agentes mais potentes e eficazes para tratar a inflamação e as doenças auto-imunes.

Os glicocorticoides sintéticos são usados para tratar asma, alergias e artrite reumatoide. Como eles também interferem em alguns dos mecanismos anormais das células cancerosas, são usados em doses elevadas para tratar certos tipos de câncer, como a leucemia e o linfoma. No entanto, em doses terapêuticas, os glicocorticoides podem causar uma gama de efeitos colaterais debilitantes, incluindo o diabetes, a osteoporose, a atrofia da derme e o retardo do crescimento.

A pesquisa revelou um a regulação inesperad a da sinalização glicocorticoide pelo funcionamento dos lisossomos, estruturas celulares que utilizam enzimas para quebrar resíduos e detritos. Os pesquisadores descobriram que poderiam imitar o efeito da cloroquina ao inibir o mecanismo lisossômico . Eles acreditam que o desenvolvimento de novas terapias para tratar as inflamações e as doenças auto-imunes envolve estratégias que combinam os inibidores de glicocorticoides e lisossômicos.

"Nós já sabíamos há algum tempo que esteroides e lisossomos afetam o sistema imunológico, mas não sabíamos que eles trabalhavam juntos. Os pesquisadores agora têm um caminho claro para a realização de projetos para desenvolver inibidores glicocorticoides e lisossomais e para melhorar a eficácia e a potência de cloroquina como um agente terapêutico", disse o presidente e diretor de pesquisa do VARI Center, Jeffrey Trent.

Fonte: isaude.net

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Pesquisadores de todo o mundo lançam Declaração de Roma para a cura da Aids

Um grupo formado por pesquisadores conceituados de várias partes do mundo lançou nesta semana durante a 6ª Conferência da Sociedade Internacional de Aids (IAS), a " Declaração de Roma para a Cura do HIV." Dirigido pela professora Françoise Barré-Sinoussi, integrante da equipe francesa reconhecida como uma das descobridoras do HIV, o grupo Towards an HIV Cure (Rumo à Cura do HIV) se diz otimista com os recentes avanços na luta contra Aids e defende a urgente busca de, pelo menos, uma " cura funcional" do vírus.

Já que a eliminação total do HIV no corpo da pessoa infectada parece ainda distante, a ideia seria encontrar mecanismos para que o vírus ficasse suprimido e sem poder de replicação, mantendo a boa qualidade de vida do paciente com um sistema imunológico forte e sem tem que tomar vários comprimidos de antirretrovirais todos os dias.

" O interesse neste tipo de cura não deve partir apenas de nós cientistas, mas de toda a comunidade envolvida no campo da Aids e da saúde como um todo" , disse Barré-Sinoussi.

Também atuante nesse grupo de pesquisadores, o diretor do Escritório de Pesquisas sobre Aids dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (INS), Jack Whitescarver, ressaltou que " parceria e colaboração são essenciais para o esforço de encontrar a cura da Aids" . Ele comentou ainda que " não bastam algumas mentes brilhantes, mas é preciso o que há de melhor em alianças científicas" .

A estratégia do grupo é apresentar os resultados obtidos com a " Declaração de Roma" na XIX Conferência Internacional de Aids, que acontecerá entre 22 e 27 de julho de 2012 em Washington, nos Estados Unidos.

Para isso, os cientistas envolvidos nesse projeto querem criar um consenso global sobre como estão as pesquisas acerca das reações do HIV no organismo; e definir prioridades científicas a serem estudadas sobre a resistência do vírus em pacientes em tratamento.
O grupo " Rumo à Cura do HIV" é formado também por ativistas e pessoas vivendo com HIV e Aids.

Dentre os objetivos, a Declaração de Roma visa tornar mundialmente reconhecida a importância de se desenvolver uma cura do HIV de forma segura, acessível e que possa ser replicável em larga escala e também estimular pesquisas multidisciplinares internacionais pela cura da doença.

Ente outros, a declaração quer incentivar líderes mundias, organizações internacionais e interessados a fazerem parte deste objetivo, contribuindo para acelerar as pesquisas sobre a cura da Aids com inciativas próprias e/ou oferecer apoio aos pesquisadores a partir da assinatura da declaração.

Fonte: isaude.net

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ministério da Saúde desaconselha tratamentos homeopáticos para dengue

A Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (MS), divulgou nota sobre a utilização de medicamentos homeopáticos para a prevenção e tratamento da dengue. Nela, é feito o alerta à população para não utilizar medicamentos alternativos para tratar a doença. Para o MS, o tratamento de sintomas da dengue só deve ser feito com medicamentos e antitérmicos prescritos pelos médicos.

Para o infectologista Alexandre Salomão, toda doença deve ser tratada com intervenção médica. Com a dengue não pode ser diferente. Por isso, qualquer tratamento homeopático ou não, deve ser comunicado ao médico, pois o paciente pode estar correndo o risco de desenvolver outro problema de saúde ou agravar a doença. " Qualquer medida caseira deve ser comunicada ao médico. Só ele poderá autorizar a utilização do produto" , enfatiza.

Salomão destaca que não há medicamento para a cura da doença. As medidas de prevenção preconizadas pelo Ministério da Saúde são as de atuação sobre o meio ambiente e as medidas de combate direto ao vetor.

De acordo com a pasta, o desenvolvimento de uma vacina está em curso.

Fonte: isaúde.com

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Novo protocolo brasileiro para hepatite C entra em vigor nesta segunda-feira


A partir desta segunda-feira (18), entram em vigor as novas diretrizes para o tratamento da hepatite C no Brasil. Entre as novidades está a norma que permite ao paciente prolongar o tratamento na rede pública sem precisar do aval de uma comissão médica.

O texto anterior, publicado em 2007, garantia a extensão do uso do interferon desde que houvesse aprovação do Comitê Estadual de Hepatites Virais. Agora, o médico que acompanha o paciente já pode prescrever a continuidade do tratamento, de acordo com os critérios estabelecidos no documento.

A formulação trará mais conforto e comodidade a estes pacientes, pois esta é utilizada apenas uma vez por semana - no caso do interferon convencional, são três doses a cada semana.

Estimativas do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde apontam que a mudança trará cerca de 3,5% de impacto sobre os gastos atuais, que hoje estão em torno de R$ 17,7 milhões com o insumo produzido por dois laboratórios privados. Hoje, um tratamento com duração de 48 semanas com o interferon peguilado chega a custar R$ 23 mil reais ao Sistema Único de Saúde (SUS). Um paciente com hepatite C é tratado por até 72 semanas.
Fonte: isaúde.net

domingo, 17 de julho de 2011

Quedas podem ser indício de estágio inicial de Alzheimer


As quedas são cada vez mais frequentes entre as pessoas que apresentam os primeiros sinais biológicos do mal de Alzheimer, de acordo com um estudo apresentado neste domingo em Paris por ocasião da Conferência Internacional da Associação Alzheimer (AAIC).

"Pelo que sabemos, este é o primeiro estudo a identificar um risco maior de quedas ligado ao diagnóstico pré-clinico do Mal de Alzheimer", afirmou a responsável pela pesquisa, a Dra Susan Stark, especialista em Ergoterapia e Neurologia da Washington University em Saint Louis (Estados Unidos).

Este estudo de 8 meses acompanhou 125 idosos sem problemas cognitivos, recrutados nos estudos longitudinais da memória e do envelhecimento do Alzheimer's Disease Research Center (ADRC) da Washington University.

Todos os participantes foram submetidos principalmente a um exame de imagens cerebrais, o TEP ou Pet Scan (Tomografia por Emissão de Pósitrons) com o marcador PiB, uma molécula fluorescente que permite visualizar a presença de placas amilóides associadas ao Alzheimer.
Os pesquisadores descobriram que uma imagem com PiB positivo representava um risco de queda 2,7 vezes superior para cada unidade de aumento da placa.

"Os resultados deste estudo ilustram o fato de que, entre algumas pessoas, as alterações que afetam o andar e o equilíbrio podem ocorrer antes da deterioração das funções cognitivas", declarou a Dra Maria Carrillo, diretora de Relações Médicas e Científicas da Associação Alzheimer.

"Segundo este estudo, a queda de um idoso que não tem predisposição a cair, poderia ser um fator para levar a uma avaliação de diagnóstico do Mal de Alzheimer", acrescentou a Dra Carrillo, citada em um comunicado da AAIC.

Segundo os pesquisadores, o resultado "concorda com os estudos anteriores sobre os problemas de mobilidade entre as pessoas que apresentam os sintomas precoces do Mal de Alzheimer ou pequenos problemas de cognição".

"É urgente dar prosseguimento às pesquisas, principalmente para aprofundar o estudo da relação entre os déficits motores e as quedas como sinais precoces do Mal de Alzheimer", considerou a Dra Carrillo.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Projeto Hospital Amigo do Idoso pretende preparar o Brasil para o envelhecimento da população


O Brasil é um país em envelhecimento rapidamente. A idade média do brasileiro, que era de 20 anos em 1980, terá duplicado em 2030. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), serão mais de 40 milhões de idosos - pessoas acima de 60 anos - ou 19% da população. No campo da saúde pública, o Brasil ainda está em fase gestacional das mudanças que serão necessárias para se adequar à nova realidade. A concepção do Hospital Amigo do Idoso é um dos projetos pioneiros da área e carrega um conceito bastante simples: adequar os hospitais às necessidades básicas do idoso. O projeto foi um dos pontos de destaque do Congresso Internacional ‘A Saúde do Idoso’, organizado pelo Hospital do Servidor Estadual, em São Paulo, de 7 a 9 de julho.

A criação e implementação do Hospital Amigo do Idoso (HAI) deve se espelhar no já existente Hospital Amigo da Criança, uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Criança (Unicef) de 1990 que preza pela qualidade do atendimento das crianças e incentiva a amamentação. O programa chegou ao Brasil por uma iniciativa do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), que administra o Hospital do Servidor Estadual, com o objetivo de responder a uma necessidade interna da instituição. "Hoje, 60% das nossas internações são de pessoas acima dos 60 anos", diz Latif Abrão Junior, superintendente do Iamspe.

De acordo com Alexandre Kalache, consultor internacional e ex-diretor do Departamento de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial de Saúde durante 14 anos, criar o Hospital não é simplesmente transformá-lo em um centro geriátrico especializado. “É uma preparação que vai do espaço físico à abordagem médica”, diz. Em termos práticos isso significa adequar o local com rampas e iluminação, mas também treinar da recepcionista ao médico, para que eles saibam como atender o idoso. “No envelhecimento não há uma patologia, mas sim várias doenças que existem ao mesmo tempo. O médico não pode tratar uma hipertensão sem ter um olhar global da saúde daquele paciente, por exemplo”, diz Kalache.

No Brasil, o modelo padrão está sendo criado em dois lugares: no próprio Hospital do Servidor Estadual e no Hospital São Mateus, localizado na periferia da capital. Como o país segue o caminho inverso das grandes potências e envelhece antes de enriquecer, é inviável que venha de fora um padrão a ser copiado. “Se isso acontecer, apenas os mais ricos terão suporte. O país precisa criar seu próprio modelo para que ele seja viável ao maior número de pessoas possível”, diz Kalache. A expectativa é que dentro de, no máximo, três anos o Servidor Estadual já tenha pensado nessa maneira de se fazer um HAI no Brasil, esteja preparado fisicamente e possa ainda transferir conhecimento aos demais hospitais do país. “Temos apenas 15 anos para nos preparar. É um tempo curto, mas é possível”, diz Kalache.
 
Cuidados paliativos O cuidado paliativo é uma prática que procura oferecer mais conforto ao paciente com doença limitadora ou que esteja em estado terminal. Segundo Henrique Parsons, membro da Academia Nacional de Cuidados Paliativos e ex-membro do Departamento de Cuidados Paliativos do MD Anderson, nos Estados Unidos, no Brasil ainda não há programas de formação de profissionais habilitados nessa prática. “Os profissionais que trabalham com isso foram se especializar no exterior. Mas é importante que a prática vire rotina e esteja na pauta dos cursos de medicina”, diz.

No Brasil, ainda há poucos lugares de referência em cuidados paliativos, mas destacam-se, segundo Parsons, o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Hospital do Servidor Estadual, o Hospital do Câncer de Barretos e o Instituto da Criança da Universidade de São Paulo. O Conselho Federal de Medicina (CFM) estuda a possibilidade de criar uma cadeira de especialização em cuidados paliativos. Qualquer médico, após o término da residência médica, poderia se especializar nessa área de atuação. Seria um primeiro passo.
 Fonte: Veja

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Anvisa propõe normas para clínicas de laparoscopia do país

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou em consulta pública um conjunto de novas regras para melhorar a segurança das clínicas de laparoscopia - exame realizado com uma microcâmera capaz de mostrar toda a cavidade abdominal. O procedimento consiste em introduzir, por uma incisão feita na barriga, uma canula finíssima que perfura a parede uterina.

O texto, discutido durante um ano com representantes de várias especialidades médicas, define, por exemplo, como deve ser feito o procedimento de limpeza dos instrumentos usados. Quando a desinfecção não é feita da forma adequada, o paciente fica exposto a uma série de infecções, como hepatites B e C. "Ha muitas clínicas ruins, que não observam regras básicas de segurança com o material", avisa o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, o gastroenterologista Flavio Egima.

"Um profissional trabalhando em esquema de mutirão realizou em um único dia mais de 30 exames de colonoscopia com apenas um aparelho", exemplifica Fabiana Sousa, especialista em vigilância sanitária da Anvisa. Nesse caso, se as técnicas de desinfecção tivessem sido adotadas, ele teria levado pelo menos 40 minutos entre um procedimento e outro.

A colonoscopia é o exame feito por endoscopia para identificar problemas no reto e no intestino grosso. Egima diz que nem todas as clínicas que fazem o exame seguem as medidas de limpeza, que vão da lavagem cuidadosa do endoscópio ao uso de um produto saneante, encarregado de eliminar os micro-organismos.

No Brasil, não há estudos sobre infecções contraídas durante laparoscopia. Dados internacionais estimam que o risco é de 1 caso a cada 1 milhão de exames. "Mas essa estatística deve ser analisada com cuidado, porque é difícil comprovar a relação entre infecção e exame", adverte Fabiana. Muitas vezes, o paciente descobre a infecção tempos depois da realização do exame. Por isso, se esquece de fazer uma relação entre causa e efeito.


A resolução traz normas específicas sobre a infraestrutura dos serviços. As regras variam de acordo com a complexidade do procedimento. Nas clínicas em que o paciente não precisa ser sedado, a infraestrutura é mais simples. Naquelas em que o paciente tem de receber anestesia, as exigências são
maiores. As regras propostas pela resolução ficarão em consulta pública durante 60 dias.
Fonte:Veja

terça-feira, 12 de julho de 2011

CVT de Solda com 208 vagas para qualificação profissional

O Centro Vocacional de Tecnologia (CVT) de Solda, em Campos, está com 208 vagas abertas para oito cursos: MIG –MAG, Eletrodo Revestido, Maçarico, Caldeiraria, Caldeiraria Avançada, Inspeção de Solda, TIG e Encanador Industrial. Os cursos oferecidos pelo CVT de Solda, ligado à Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), unidade da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia são oportunidade de qualificação para atender funções nos setores offshore (Petrobras), automobilístico (montadoras) e sucroalcooleira (usinas).


As inscrições podem ser feitas no CVT de Solda até o dia 16, a partir das 8h. O sorteio, desta vez online, acontece no dia 18 pelo site: www.faetec.rj.gov.br/faetecdigital. Para se inscrever é necessário a apresentação da carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. Os interessados devem ter mais de 18 anos e ter concluído o Ensino Fundamental (9º ano).

 — A rede Faetec, através do CVT de Solda, está mais uma vez ofertando essa oportunidade de qualificação profissional voltada para segmentos importantes da economia local — destaca o coordenador do CVT de Solda, Fabiano Portal.

Cursos

 MIG-MAG – 32 Vagas – duas turmas: manhã e noite

Eletrodo Revestido – 16 Vagas – uma turma: manhã

Maçarico – 64 Vagas – quatro turmas: duas na parte da manhã, uma à tarde e uma à noite

Caldeiraria – 16 Vagas – uma turma: horário integral

Caldeiraria Avançada – 16 Vagas – uma turma: à noite

Inspeção de Solda – 32 Vagas – duas turmas: tarde e noite

TIG – 16 Vagas – uma turma: manhã

Encanador Industrial – 16 Vagas – uma turma: tarde

Fonte: Jornal Folha da Manhã

Nova técnica permite converter célula do cérebro diretamente em célula cardíaca

Pesquisadores da Escola de Perelman de Medicina da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, conseguiram, pela primeira vez, demonstrar a conversão direta de um tipo de célula não-cardíaca em uma célula do coração por meio da transferência de RNA. Esta nova abordagem oferece a possibilidade de terapias baseadas em células para tratar doenças cardiovasculares.

Trabalhando sobre a ideia de que a assinatura de uma célula é definida pelas moléculas de RNA mensageiro (RNAm), que contêm o projeto químico de como fazer uma proteína, os pesquisadores transformaram dois tipos de células diferentes, um astrócito (célula do cérebro em forma de estrela ) e um fibroblasto (célula da pele), em uma célula do coração, usando RNAm.

"O que há de novo sobre esta abordagem para a criação de células cardíacas é que nós convertemos diretamente um tipo de célula em outro utilizando RNA, sem uma etapa intermediária", explicou o líder do estudo, James Eberwine. Os cientistas colocaram um excesso de RNAm das célula cardíacas em ambos os astrócitos ou fibroblastos utilizando transfecção mediada por lipídeos e a célula hospedeira fez o resto.

Estas populações de RNA dirigiram o DNA para o núcleo hospedeiro de modo a alterar as populações de RNA para o tipo de célula de destino (célula do coração, ou tCardiomiócitos). O método utilizado pelo grupo, chamado de remodelação Transcriptoma Fenótipo Induzida (TIPeR), é diferente da abordagem de célula-tronco pluripotentes induzidas (iPS) usada por muitos laboratórios em células hospedeiras.

A TIPeR é mais semelhante ao trabalho de transferência no qual o núcleo de uma célula é transferido para outra célula, o que redireciona a célula receptora a alterar o próprio fenótipo, baseado nos RNAs produzidos. O trabalho dos tCardiomiócitos decorre diretamente de um estudo anterior do laboratório de Eberwine, em que os neurônios foram convertidos em tAstrócitos usando o processo TIPeR.

A equipe primeiro extraiu RNAm de uma célula do coração e transferiu para as hospedeiras. Como há mais RNAm de células do coração do que dos astrócitos ou fibroblastos, os primeiros se sobressaem e são traduzidos em proteínas de células cardíacas no citoplasma. Estas proteínas então influenciam a expressão do gene no núcleo e proteínas cardíacas são produzidas.

Para acompanhar a transformação de um astrócito em célula do coração, a equipe analisou o perfil de RNA das novas células usando a análise de micromatrizes de célula única, a forma da célula, e propriedades imunológicas e elétricas.

"Enquanto os tCardiomiócitos gerados por TIPeR são de uso significativo na ciência fundamental é fácil imaginar seu uso potencial para terapias de células do coração" , afirmaram os autores do estudo. " Além do mais, a criação de tCardiomiócitos de pacientes permitiria o rastreamento personalizado para eficácia de tratamentos, triagem de novas drogas, e, potencialmente, uma terapia celular.
Fonte: isaúde.net

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Desigualdades brasileiras afetam acesso às cirurgias de transplantes de órgãos

Estudo inédito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que os efeitos das desigualdades sociais brasileiras se estendem às cirurgias de transplantes de órgãos como coração, fígado, rim, pâncreas e pulmão. A maioria dos transplantados são homens da cor branca.

De acordo com o estudo, de quatro receptores de coração, três são homens; e 56% dos transplantados tem a cor de pele branca. No transplante de fígado; 63% dos receptores são homens e 37% mulheres. De cada dez cirurgias de fígado, oito são para pessoas brancas.

Segundo a análise do Ipea, homens e mulheres são igualmente atendidos nos transplantes de pâncreas; mas 93% dos atendidos são brancos. A maioria absoluta de receptores de pulmão também são homens (65%) e pessoas brancas (77%). O mesmo fenômeno ocorre com o transplante de rim: 61% dos receptores são homens; 69% das pessoas atendidas têm pele clara.

" Verificamos que o conjunto de desigualdades brasileiras acaba chegando no último estágio de medicina" , aponta o economista Alexandre Marinho, da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, um dos autores da pesquisa. Ele e outras duas pesquisadoras analisaram dados de 1995 a 2004, fornecidos pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).

O economista não estudou as causas do fenômeno, mas disse à Agência Brasil que a preparação para o transplante pode explicar as razões da desigualdade. Para fazer a cirurgia de transplante, o receptor deve estar apto: eventualmente mudar a alimentação, tomar medicamentos e fazer exames clínicos - procedimentos de atenção básica.

Segundo Marinho, quem depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) - cerca de três quatros da população brasileira - sai em desvantagem, porque tem dificuldade para receber remédios, fazer consultas e exames clínicos. " A situação onera quem tem menos condições de buscar alternativas."

" O sistema é desigual na ponta [cirurgia de alta complexidade] porque é desigual na entrada" , assinala o economista, ao dizer que quando o SUS tem excelência no atendimento o acesso não é para todos: " Na hora que funciona, quem se apropria são as pessoas mais bem posicionadas socialmente" .

Conforme Marinho, os planos de saúde são resistentes a autorizar procedimentos de alta complexidade, como as cirurgias de transplantes, por causa dos custos. " Os hospitais privados preferem atender por meio do SUS porque sabe que paga" .

O estudo sobre a desigualdade de transplantes de órgãos está disponível no site do Ipea. De acordo com os dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), há 1.376 equipes médicas autorizadas a realizar transplantes em 25 estados brasileiros (548 hospitais).

Fonte: isaude.net

domingo, 10 de julho de 2011

DICAS DE PORTUGUÊS


Qual é a forma correta?
a) “A doença foi totalmente ou parcialmente erradicada”?
b) “O preço do produto é alto ou caro”?
c) “A chuva é intermitente ou ininterrupta”?

Respostas:
a)    Nenhuma das duas.
ERRADICAR significa “tirar totalmente”. Portanto, “TOTALMENTE erradicada” é redundante, e “PARCIALMENTE erradicada” é impossível.
Basta dizer que “A doença foi ERRADICADA”.

b)    O certo é: “O preço do produto é ALTO”.
O preço é ALTO ou BAIXO; o produto é CARO ou BARATO.
Observe outros exemplos:
“O valor das ações está ALTO”, mas “Os imóveis estão CAROS”.

c)    Depende da chuva.
Chuva INTERMITENTE é aquela que vai e volta;
Chuva ININTERRUPTA é a que não para.
INTERMITENTE significa “não contínuo, que apresenta interrupções”;
ININTERRUPTO significa “contínuo, que não apresenta interrupções.”

Vendeu A VISTA  ou  À VISTA?
Se alguém “vendeu a vista”, deve ter vendido “o olho” (a vista = objeto direto). Seu desespero era tanto que primeiro vendeu o carro, depois vendeu um rim e agora vendeu a vista.
Se não era nada disso que você queria dizer, então a resposta é outra: “vendeu à vista”, e não a prazo (à vista = adjunto adverbial de modo).
Observe que nesse caso não se aplica o macete da substituição do feminino pelo masculino (à vista > a prazo).
Por causa disso, há muita polêmica e algumas divergências entre escritores, jornalistas, gramáticos e professores.
Sou a favor do uso do acento da crase em todas as locuções adverbiais femininas: à beça, à força, à mão, à tarde, à toa, à ultima hora, à vista, à vontade, às avessas, às claras, às vezes.

Sentou-se NA MESA ou  À MESA?
O certo é sentar-se à mesa.
Todos podem sentar-se “na mesa”, mas é falta de educação e a mesa pode não aguentar.
Nós nos sentamos à mesa. Devemos usar o acento da crase porque “à mesa” é um adjunto adverbial de lugar.

ÀS VEZES ou AS VEZES?
Na frase “Às vezes, conto para todos as vezes que fui engrupida”, não há dúvida de que ocorre crase no primeiro caso. Trata-se de um adjunto adverbial de tempo. O segundo caso é discutível, porque a frase está mal construída. Temos um erro de regência. Provavelmente, a professora queria a seguinte frase: “Às vezes ( = algumas vezes), conto para todos as vezes EM que fui engrupida.” Nesse caso, “as vezes EM que fui engrupida” seria o objeto direto do verbo CONTAR. Consequentemente não haveria crase ( = objeto direto não tem preposição).
A crase no segundo caso caracterizaria uma repetição, mesmo entre vírgulas: “Às vezes (=algumas vezes), conto para todos, às vezes ( = algumas vezes), que fui engrupida.” Agora, o objeto direto do verbo CONTAR seria “que fui engrupida”, e o adjunto adverbial às vezes estaria desnecessariamente repetido. Se fosse essa a interpretação, bastaria usar o primeiro ou o segundo: “Às vezes, conto para todos que fui engrupida” ou “conto para todos, às vezes, que fui engrupida”.

sábado, 9 de julho de 2011

Refrigerantes diet aumentam acúmulo de gordura na cintura


Os refrigerantes diet sempre estiveram relacionados a hábitos saudáveis, já que contêm poucas calorias. Mas eles podem ser extremamente prejudiciais à saúde, apontam pesquisas recentes. 

Segundo dados apresentados em uma conferência da Associação Americana de Diabetes, o consumo regular da refrigerante dietético resultou em um aumento até 70% maior na circunferência da cintura em relação às pessoas que não consomem a bebida. Esses refrigerantes ainda aumentariam os riscos de diabetes tipo 2, síndrome metabólica, derrame e doenças cardíacas.

No estudo, pesquisadores pela Escola de Medicina da Universidade do Texas analisaram dados de 474 adultos durante quase dez anos. Os voluntários informaram a frequência da ingestão do refrigerante diet e tiveram a circunferência da cintura, altura e peso medidos em quatro momentos diferentes. O objetivo era rastrear qualquer relação entre a bebida e o acúmulo de gordura no corpo com o passar do tempo.

Ao fim do estudo, os pesquisadores perceberam que a média da cintura de todos os participantes tinha aumentado. Mas aquelas pessoas que consumiam periodicamente refrigerantes diet tiveram um aumento 70% maior do que os que não consumiam refrigerantes de qualquer espécie. o período entre a primeira e a última medição foi nove anos e seis meses. Entre os consumidores mais vorazes, que bebem dois ou mais refrigerantes diet ao dia, o aumento na cintura foi de 500%.

Os motivos exatos que relacionam a bebida ao acúmulo de gordura abdominal, no entanto, não foram descobertos pela equipe de pesquisadores. Uma das hipóteses é a de que essas bebidas enganariam o cérebro, já que alimentos doces tendem a ser altamente calóricos, o que não acontece com a bebida. Assim, o cérebro estaria recebendo uma resposta errada do refrigerante, por causa do seu gosto doce. Algumas pesquisas afirmam que isso levaria o organismo a acumular mais gordura de reserva; outras, que isso aumentaria o apetite por alimentos altamente calóricos para suprir a lacuna criada pela bebida.
Diabetes — Outra pesquisa apresentada durante a conferência mostrou que os refrigerantes diet também estão relacionados com o diabetes tipo 2. No estudo, também da Universidade do Texas, a equipe mostrou que camundongos que ingeriam aspartame — adoçante usado nas bebidas — tinham níveis elevados de glicemia em jejum, um indicador do diabetes ou da condição pré-diabética.

Não é a primeira vez que se apontam os riscos dos refrigerantes dietéticos. Um estudo publicado no começo de 2011 já alertava que os refrigerantes diet podem ser responsáveis pelo aumento dos riscos de infarto e derrames.
 Fonte: Veja