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terça-feira, 26 de julho de 2011

Inmetro define regras de segurança para a fabricação de agulhas e seringas

Até o final do ano, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) vai definir regras de segurança para a fabricação de agulhas, seringas e equipos (responsável pelo gotejamento de remédios injetáveis misturados ao soro). O objetivo é acabar com defeitos que vêm sendo encontrados nesses produtos e que podem trazer prejuízos à saúde dos usuários, como riscos de contaminação e velocidade inadequada do fluxo de medicamento, provocando uma dosagem do remédio diferente da indicada pelo médico.
A previsão é que os novos padrões sejam publicados em novembro, mas o consumidor terá que esperar um tempo maior para ter a garantia de produtos confiáveis. " O prazo está sob análise da consulta pública, então isso pode mudar, mas, em princípio, para que no comércio só haja produtos certificados, serão três anos" , disse o gerente da Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Gustavo Kuster.

A proposta de regulamentação está na página do instituto na internet, desde o último dia 9 de julho, quando começou a consulta pública sobre a certificação das agulhas, seringas e equipos. De acordo com Kuster, a expectativa é que, até 9 de setembro, quando termina o processo, " não só fabricantes e importadores, mas laboratórios, especialistas, usuários e grandes compradores desses produtos avaliem a proposta e deem sugestão" . Após o término da consulta pública, a portaria será publicada no prazo de 30 a 45 dias, segundo ele.

No início do ano passado, o Inmetro avaliou 13 marcas desses produtos e apenas duas estavam de acordo com as normas de saúde e segurança. Os principais defeitos encontrados, no caso das agulhas, foram o risco de contaminação e ferimento, por causa de tamanhos inadequados ou ângulos incorretos para aplicação, além do desperdício de medicamento e falta de resistência à corrosão.

Nas seringas, o Inmetro apontou o risco de contaminação como o problema mais frequente, além de erros na marcação da quantidade de medicamento. Nos equipos, os técnicos verificaram vazamento de medicações e problemas com a velocidade do fluxo. " A principal função do equipo é fazer o gotejar do medicamento, na quantidade e no tempo corretos. Se não fizer isso, [o paciente] pode tomar remédio demais ou de menos. E, também, conexão defeituosa, você pode acabar entupindo e não receber a medicação que deveria receber" , acrescentou o gerente.

Com a publicação das regras de certificação, começa a valer o prazo de um ano e meio para que os fabricantes adaptem os novos produtos. Quando os prazos estiverem concluídos, caso as determinações não sejam cumpridas, o Inmetro pode apreender o produto, notificar e até multar fabricantes e lojistas. A multa pode chegar a R$ 1 milhão.
Fonte: isaude.net

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