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domingo, 3 de julho de 2011

Brasil avança no estudo da superpílula contra infarto e AVC


Pesquisadores do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, terminaram os testes da fase inicial de um estudo que vai compactar em uma única pílula quatro medicamentos que previnem doenças cardiovasculares. As doenças do coração são as principais causas de mortes no Brasil e no mundo. O estudo constatou que o novo medicamento reduz em 60% o risco de derrame ou infarto. Em quatro meses, começa a fase de testes em 22 hospitais do país. A pesquisa está sendo feita em sete países e, no Brasil, é coordenada pelo Hcor.

A polipílula testada deverá prevenir problemas de risco cardiovascular moderado, reduzir a pressão arterial e controlar o colesterol. Ela combina em um único comprimido os compostos da aspirina (que previne entupimento dos vasos sanguíneos do coração), a sinvastatina (controlador de colesterol) e de dois medicamentos para controle da pressão arterial: lisinopril e hidroclotiazida.
"Nesta primeira fase, com início em 2006, feita em sete países, 400 pacientes com risco médio de infarto ou derrame tomaram uma pílula por dia por quase cinco meses. Em todos esses países se viu uma redução de 60% no risco de a pessoa sofrer um derrame ou infarto no futuro, além da redução na pressão arterial e no colesterol", explica o coordenador da pesquisa no Brasil, o médico Otávio Berwanger.

As vantagens da polipílula são a facilidade de manter o tratamento, já que é necessária uma única dose por dia, e o custo inferior as valor dos quatro medicamentos somados. No segundo semestre, a segunda fase da pesquisa começará a ser feita com pacientes em estados mais graves, que já tiveram acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. No Brasil, o estudo irá envolver 2 mil pessoas, em 22 hospitais. "Só depois dessa nova pesquisa é que vai ser definida a eficácia da pílula em larga escala", explica Berwanger.

Fonte: Terra/ciência

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