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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Enzima que torna câncer de mama fatal é identificada nos Estados Unidos

Pesquisadores da University of Illinois (EUA) descobriram uma enzima que produz uma forma potente de estrogênio no tecido humano do câncer de mama. Este estrogênio extra-forte, chamado de estradiol, leva a produção de mais enzima num mecanismo cíclico letal. O estradiol tem sido frequentemente implicado no agravamento do tumor de mama.

Os cientistas observaram o aumento da produção de uma proteína desconhecida no tecido ovariano, em resposta ao estrogênio. Eles purificaram a proteína e clonaram o gene. Vários laboratórios estabeleceram que é uma enzima que converte um estrogênio fraco, a estrona, no estradiol, que é muito mais potente. Em seguida, os pesquisadores examinaram a produção da enzima em uma linha de células de câncer de mama, conhecido por responder aos níveis de estrogênio.

"O estradiol regula para cima a própria enzima que o produz, criando um ciclo positivo em que esta forma potente de estrogênio está sendo produzida repetidamente, sustentando a sua própria produção", disse a pesquisadora Aurora Shehu.

No tecido mamário humano, a equipe encontrou uma regulação de aumento nas células cancerosas, mas não no tecido circundante benigno. Este tecido circundante, no entanto, é uma fonte rica de estrona que a enzima precisa para produzir mais estradiol. Os pesquisadores mostraram como o estradiol ativa o gene que produz a enzima e verificaram que essa ativação requer pelo menos um outro fator regulatório conhecido.

O estudo revelou aindao que o tamoxifeno, droga amplamente utilizada para inibir o crescimento do câncer de mama, impede que o estradiol estimule a enzima e, portanto, pode encerrar a produção local de estradiol nas células de câncer de mama. "Os tumores de câncer de mama com esta enzima podem ser um tipo de câncer muito mais agressivo e potencialmente letal", disse a professora de fisiologia e biofísica Geula Gibori, coordenadora do estudo. Segundo ela, descobrir esta enzima e saber como ela é ativada permite aos pesquisadores identificar alvos potenciais para interromper a produção letal de estradiol nos tumores de mama.

" A enzima é um alvo terapêutico promissor, pois o bloqueá-la pode parar a produção apenas do estradiol, o que reduziria os efeitos colaterais observados em outros fármacos que inibem a produção de muitos compostos relacionados ao estrógeno" , afirma Gibori.

Fonte: isaúde.net

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