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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Bill Gates pretende transformar Brasil em base para exportação de vacinas


O bilionário fundador da Microsoft, Bill Gates, está encaminhando técnicos ao Brasil para discutir projetos de fabricação de vacinas em parceria com a Fiocruz e o Instituto Butantã. Esta semana ele convocou os ministros de Saúde em todo mundo a transformar os próximos 10 anos na " década da vacinação" e imunizar 10 milhões de crianças em todo o mundo até 2020.
De acordo com informações publicadas no jornal O Estado de São Paulo, o magnata, que é hoje o maior financiador particular de projetos de saúde em todo o mundo, tem planos de transformar as duas instituições brasileiras em bases para exportação de vacinas. O interesse de Gates no Brasil vem sendo discutido desde setembro do ano passado, quando ele se reuniu com o então chanceler Celso Amorim.
O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, vai aos Estados Unidos se reunir com representantes da Fundação Bill e Melinda Gates. O objetivo do encontro é discutir quais vacinas o Brasil poderia produzir ao menor custo mundial. O mercado internacional de vacinas movimenta atualmente quase US$ 25 bilhões por ano.
Ainda de acordo com o jornal, Gates é hoje o segundo maior doador de recursos para a OMS, atrás apenas do governo norte-americano e à frente de qualquer país europeu e emergente. Para o biênio 2011-2012, ele doou US$ 220 milhões, quase 20% do orçamento da entidade.
Interesse
 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que Gates "tem interesse forte na Fiocruz e no apoio à produção de vacinas, principalmente a pneumocócica, e em promover mecanismos de gestão que permitam baixar custos de vacinas". O ministro não deu mais detalhes, mas afirmou que o próprio presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, vai aos EUA se reunir com a Fundação Bill e Melinda Gates.
Segundo Gates, a negociação depende do que o Brasil quer de suas instituições. "Não há nada fechado de concreto por enquanto. Estamos conversando", explicou. "Queremos um acordo para permitir a exportação de vacina. Aguardamos uma decisão sobre qual vacina o País terá capacidade de produzir ao menor custo mundial."

 

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