Os ossos são o Banco Central do corpo humano. Eles detêm 99% da poupança do mineral mais abundante do organismo, o cálcio. Trata-se de um Banco Central generoso. Se alguma parte do corpo precisar, recorre ao esqueleto na certeza de receber o mineral. "O cálcio precisa estar disponível na corrente sanguínea o tempo inteiro", diz Marcelo Pinheiro, reumatologista do Hospital São Paulo (Unifesp) e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Além de compor dentes e ossos, ele atua na coagulação do sangue, na contração de músculos, no batimento do coração e nas sinapses dos neurônios. É, logo, fundamental para o funcionamento do organismo. "Na falta de cálcio na corrente sanguínea, o mineral será retirado dos ossos", afirma Pinheiro.
Nessas transações, as mulheres têm de ficar alertas: o Banco Central feminino é mais aberto a negociações do que o masculino. Um dos fatores que contribuem para isso é o fato de os homens terem 30% mais massa óssea que as mulheres, o que garante proteção extra. Segundo a Sociedade Brasileira de Osteoporose, as mulheres são dez vezes mais vulneráveis do que os homens à ocorrência de osteoporose — doença mais conhecida dos ossos, que afeta 10 milhões de brasileiros.
A menopausa também pesa desfavoravelmente ao sexo feminino na balança dos gêneros. Com a queda brusca na produção do hormônio estrogênio, a mulher apresenta uma perda de 0,5% da massa óssea por ano, em média. "É um período que requer atenção e monitoramento", diz Pérola Plapler, diretora da divisão de medicina física do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Pérola explica que o estrogênio atua na proteção do esqueleto ao estimular as células formadoras do osso (osteoblastos) e inibir aquelas que retiram massa óssea (osteoclastos).
O adoecimento dos ossos, dessa forma, está intimamente ligado ao prolongamento da expectativa de vida. Hábitos modernos, como sedentarismo e alimentação desequilibrada, também colaboram para o quadro.
Nessas transações, as mulheres têm de ficar alertas: o Banco Central feminino é mais aberto a negociações do que o masculino. Um dos fatores que contribuem para isso é o fato de os homens terem 30% mais massa óssea que as mulheres, o que garante proteção extra. Segundo a Sociedade Brasileira de Osteoporose, as mulheres são dez vezes mais vulneráveis do que os homens à ocorrência de osteoporose — doença mais conhecida dos ossos, que afeta 10 milhões de brasileiros.
A menopausa também pesa desfavoravelmente ao sexo feminino na balança dos gêneros. Com a queda brusca na produção do hormônio estrogênio, a mulher apresenta uma perda de 0,5% da massa óssea por ano, em média. "É um período que requer atenção e monitoramento", diz Pérola Plapler, diretora da divisão de medicina física do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Pérola explica que o estrogênio atua na proteção do esqueleto ao estimular as células formadoras do osso (osteoblastos) e inibir aquelas que retiram massa óssea (osteoclastos).
O adoecimento dos ossos, dessa forma, está intimamente ligado ao prolongamento da expectativa de vida. Hábitos modernos, como sedentarismo e alimentação desequilibrada, também colaboram para o quadro.
Alerta ligado
As doenças ósseas aparecem sem causar dores ou sintomas. São como assaltantes que invadem o Banco Central sem se deixar notar. Por isso, recomenda-se que as mulheres façam um exame de densitometria óssea por ano a partir da menopausa para saber se algo está caminhando errado.
Refrigerante, café e outras bebidas que contenham fosfato: diminuem a absorção de cálcio no organismo.
Cigarro: é tóxico para o osteoblasto.
Sedentarismo: não promove a mineralização adequada dos ossos.
Mais de dois drinques de álcool por dia: comprometem a absorção de cálcio pelo organismo e são tóxicos para o osteoblasto, célula responsável pela formação do tecido ósseo.
Fonte: Women's Health
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