SÃO PAULO – Graças a capacidade de se transformar em diversos tipos de células saudáveis, ajudando a combater, atualmente, mais de 80 tipos de enfermidades, como leucemia, talessemia e anemias, cada vez mais, cresce o número de pais que optam por coletar e armazenar as células-tronco do cordão umbilical do bebê.
De acordo com o BCU-Brasil (Banco de Cordão Umbilical), ligado ao Ipctron (Instituto de Pesquisa de Células-tronco), entre janeiro e abril deste ano, o número de famílias que opta por colher e armazenar o sangue do cordão umbilical cresceu 148%, em relação a igual período do ano passado. Diante de tais dados, fica a pergunta: quanto custa tal garantia?
Segundo o médico e sócio diretor do BCU-Brasil, Alexandre Maximiliano, a coleta do cordão umbilical no momento do parto custa em torno de R$ 3.500 e a manutenção do material sai por R$ 600 anuais em média, variando conforme a região do país.
Como funciona?O médico explica que, após a contratação do serviço, a paciente recebe um kit para coleta, que pode ser utilizado em caso de emergência. A coleta pode ser feita tanto pelo médico que realiza o parto, como por um profissional enviado pela empresa.
Feita a coleta, o material é dividido em quatro recipientes e armazenado por tempo indeterminado, podendo ser utilizado mais de uma vez, em em eventuais necessidades.
Maximiliano esclarece ainda que os pais não pagam nada para utilizar o material e, dependendo do caso, podem ter o dinheiro do armazenamento devolvido, na hipótese de o material não estar em condição de uso.
De acordo com a lei, o material coletado só pode ser utilizado para tratamento de doenças do próprio bebê. Entretanto, diz o médico, já há casos em que a Justiça autoriza a utilização das células-tronco armazenadas para tratamentos de doenças que acometem os pais ou irmãos da criança.
Fonte: Yahoo/notícias
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