Pesquisadores do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), criaram um teste capaz de diferenciar amostras do rotavírus em apenas 24 horas. Até agora, quando uma criança vacinada apresentava infecção pelo genótipo G1P[8] -o mesmo utilizado na vacina Rotarix - era difícil para os cientistas identificarem se o microrganismo era o vírus selvagem ou o vírus vacinal.
Buscando uma forma segura de diferenciação, os pesquisadores criaram um método inovador, eficaz, altamente específico e que pode ser executado em apenas 24 horas, o que é indispensável na investigação de situações de crianças vacinadas que foram novamente infectadas pelo rotavírus A.
Desde 2006 a vacinação contra o rotavírus faz parte do calendário nacional de imunizações. Os rotavírus A estão associados às gastroenterites agudas e são responsáveis pela morte de aproximadamente 511 mil crianças menores de cinco anos, anualmente, em especial nos países em desenvolvimento. São transmitidos principalmente pelo contato oro-fecal, por água, alimentos e superfícies contaminadas, e pelo contato direto com pessoas infectadas, provocando um quadro de diarreia, vômito e febre branda nos pacientes.
Reportagem na íntegra, link abaixo:
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