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terça-feira, 31 de maio de 2011

Dia Mundial Sem Tabaco: 12 motivos para parar de fumar já!

Motivos não faltam para extinguir o fumo da sua rotina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, no último dia 27 de maio, que o tabaco irá matar nada menos que seis milhões de pessoas somente em 2011, sendo 600 mil fumantes passivos. Se esses números continuarem aumentando, a estimativa é que, em 2030, oito milhões de pessoas morram por ano por conta desse péssimo hábito.

O Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio) foi criado pela OMS em 1987, justamente para tentar reduzir esses números alarmantes. O objetivo é atrair a atenção do mundo para a epidemia do tabagismo - que matou 100 milhões de pessoas no século XX - e as mais de 50 doenças relacionadas a ele que poderiam ser evitadas. Governos de diversos países, especialistas e estudos científicos caminham para uma mesma direção: alertar que o fumo faz mal e causa inúmeros malefícios no organismo. Confira alguns deles no link abaixo:

Aeds aegypti transgênicos são liberados para combater o mosquito na natureza


Durante as últimas três semanas, foram liberadas, no bairro de Itaberaba, em Juazeiro do Norte (BA), as primeiras levas de mosquitos do Projeto Aedes Transgênicos. A primeira liberação de mosquitos transgênicos aconteceu no dia sete de maio. Depois dessa data foram realizadas três eventos por semana, e em cada um deles foram liberados cerca de 11 mil mosquitos. No total cerca de 132 mil mosquitos transgênicos já estão em atividade.

O projeto tem como objetivo controlar a transmissão da doença produzindo linhagens de mosquitos geneticamente modificados (OGM), que serão capazes de suprimir populações naturais do transmissor da doença.

O projeto, desenvolvido em pela Universidade de Oxford, consiste na utilização de mosquitos machos de uma linhagem transgênica para combater o mosquito transmissor do vírus dengue. Cientistas introduziram um gene (unidade de característica hereditária) no mosquito Aedes aegypti, que é responsável pela produção de uma proteína. Em altas doses, essa proteína impossibilita o desenvolvimento da prole (filhos) desses mosquitos, ou seja, eles não serão capazes de chegar à fase adulta, e por isso não conseguirão transmitir a doença.

Em agosto de 2010 foi instalado na Moscamed o laboratório de insetos transgênicos. Reconhecido pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), o laboratório atende às exigências desta comissão para atividades em regime de contenção, liberação planejada no meio ambiente, transporte, avaliação de produto, ensino e produção industrial. Para a realização do PAT, a USP firmou convênio de cooperação técnica e administrativa com a Moscamed, visando o estudo da biologia, ecologia e controle de Aedes aegypti,

Baseado em características climáticas, geográficas, demográficas e socioculturais, algumas áreas do município de Juazeiro, no estado da Bahia, dentre elas o bairro de Itaberaba, e os distritos de Mandacaru, Maniçoba e Carnaíba, foram selecionadas para o estudo de campo da linhagem transgênica. São regiões com certo grau de isolamento, e por isso garantem que variáveis não interfiram na obtenção dos dados. A presença da Moscamed em Juazeiro garantiu a realização do projeto, pois esta é a única biofábrica do Brasil que trabalha com produção massal de moscas-das-frutas, e que agora é responsável também pela produção em larga escala de mosquitos.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Óleo de peixe ajuda a combater transtornos psiquiátricos e alcoolismo

O ácido graxo ômega 3 podem ter efeito benéfico sobre o humor, o desejo pelo álcool e transtornos psiquiátricos. É o que sugere pesquisa desenvolvida na Indiana University School of Medicine, nos Estados Unidos. Os resultados do estudo mostram que o ômega 3, um dos principais ingredientes ativos no óleo de peixe, normalizou o comportamento de ratos com transtorno bipolar.
Usando um modelo de rato sensível ao estresse e com transtorno bipolar, o líder do estudo Alexander B. Niculescu e seus colegas estudaram a influência do ácido graxo na dieta. Os animais tinham sintomas bipolares característicos, incluindo depressão e, quando submetidos ao estresse, tornaram-se compulsivos.
"Os ratos que receberam o composto do óleo de peixe normalizaram seu comportamento, eles não ficaram mais deprimidos e quando submetido ao estresse, não se tornaram obsessivos. Quando nós olhamos seus cérebros, através de estudos de expressão gênica global, ficamos surpresos ao ver que os genes que são conhecidos alvos de medicações psiquiátricas foram modulados e normalizados pelo ácido graxo", observou Niculescu.

Um resultado inesperado da pesquisa foi a descoberta de que os ratos que receberam o composto também mostraram uma redução do desejo pelo álcool. "Esses camundongos bipolares, como alguns pacientes bipolares, amam álcool. Os ratos que receberam ácido graxo beberam muito menos", disse ele, acrescentando que esta é uma descoberta completamente nova.

Para verificar essa conclusão, os pesquisadores estudaram um outro modelo animal bem estabelecido de alcoolismo e obtiveram resultados semelhantes. "Acreditamos que uma dieta rica em ácidos graxos ômega 3 pode ajudar no tratamento e prevenção do transtorno bipolar, bem como pode ajudar com o alcoolismo", aponta.

Os pesquisadores também encontraram correlações entre as alterações moleculares do cérebro do rato e marcadores moleculares em seu sangue. "Há agora provas substanciais a nível molecular que os ácidos graxos ômega-3 atuam no cérebro de forma semelhante às drogas psiquiátricas. Com estes resultados podemos agora avançar e fazer mais estudos clínicos em humanos", disse Niculescu.
Fonte: isaúde.net

domingo, 29 de maio de 2011

Novo composto é eficaz contra inflamações na pele e progressão de câncer


O pesquisador Charles J. Dimitroff e seus colegas desenvolveram um análogo fluorado da glucosamina, que demonstrou eficácia para bloquear a síntese de estruturas de carboidratos essenciais ligadas à inflamação da pele e à progressão do câncer.
A equipe conseguiu mostrar, pela primeira vez, que o tratamento com glucosamina fluorada não funciona por meio de incorporação direta em cadeias de açúcar crescentes como se acreditava anteriormente, mas sim bloqueando a síntese de um açúcar essencial, UDP-GlcNAc, dentro das células do sistema imunológico caracteristicamente envolvidas com a inflamação e com a imunidade anti-tumor.
Assim, este relatório salienta um mecanismo previamente desconhecido pelo qual análogos da glucosamina fluorada podem moldar e reduzir a intensidade da inflamação e, ao mesmo tempo, aumentar as respostas imunológicas anti-tumorais. Tal conhecimento pode revelar-se útil na concepção de miméticos de glucosamina novos e mais potentes contra a doença, bem como em novas estratégias de tratamento para utilizar os miméticos de glucosamina existentes com mais eficiência.

sábado, 28 de maio de 2011

Ômega-3 diminui risco de doença arterial e ataques cardíacos

Ácidos graxos ômega-3 combinados com duas drogas para diluir o sangue alteraram significativamente o processo de coagulação e podem reduzir o risco de ataques cardíacos em pacientes com endopróteses expansíveis. Os alimentos ricos em ômega-3, como o salmão e outros peixes oleosos, já haviam demonstrado reduzir o risco de problemas cardíacos em pessoas com doença arterial coronariana. Neste estudo, os participantes receberam ômega-3 em forma de pílulas (1.000 mg n-3 PUFA ao dia) e foram encorajados a aumentar o consumo de peixes oleosos.

Este estudo procurou determinar os efeitos que o ômega-3 pode adicionar aos da aspirina e do clopidogrel. "Não existem outros estudos sobre os efeitos do ômega-3 em pacientes que já estavam sendo tratados com terapia médica ótima após a colocação da endoprótese expansível. Esta foi uma prova de estudo conceitual. Queríamos saber se causava efeitos e quais seriam", disse o pesquisador Grzegorz Gajo.

O Estudo Omega-PCI - um estudo duplo-cego, controlado por placebo - descobriu que pacientes que receberam os comprimidos de ômega-3 junto à aspirina e ao clopidogrel tiveram os coágulos de sangue mais suscetíveis à destruição do que os pacientes que receberam apenas os dois diluentes de sangue. A equipe atacou particularmente a proteína fibrina e a estrutura entrelaçada que ela forma no sangue coagulado.

Os pesquisadores examinaram os resultados de 54 pacientes (41 homens, 13 mulheres, com média de idade de 62,8 anos) que participaram do experimento realizado no John Paul II Hospital, na Cracóvia.
Este estudo avaliou os efeitos do ômega-3 em pacientes com doença arterial coronariana estável que tiveram as artérias do coração obstruídas abertas por um processo de catéter e uma endoprótese expansível inserida com sucesso para ajudar a manter os vasos abertos. Anteriormente, os pesquisadores relataram que a adição de ômega-3 na droga antiplaquetária clopidogrel , após o implante da endoprótese expansível , reduziu significativamente a resposta das plaquetas na coagulação.

Para este estudo, os pesquisadores selecionaram aleatoriamente 24 pacientes como controles e 30 para o tratamento antes d as intervenções no coração. Ambos os grupos receberam as mesmas doses diárias de aspirina e clopidogrel por quatro semanas após o implante de endoprótese expansível. O grupo de tratamento recebeu 1.000 miligramas diárias de ômega-3 e os controles receberam um placebo a cada dia.

O estudo mostrou que, em comparação com o grupo controle, os pacientes tratados com o ômega-3:
Produziram menos um fator de coagulação chamado de trombina.
Formaram coágulos com uma estrutura alterada e favorável - incluindo poros maiores - o que os tornou mais fáceis de romper. Portanto, o tempo de destruição do coágulo foi 14,3% menor. Isso pode ser importante para proteger os pacientes, especialmente aqueles com endopróteses expansíveis farmacológicas, que ocasionalmente desenvolvem coágulos tardios potencialmente fatais
 Fonte> isaude.net

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Saúde: quanto custa coletar e guardar as células-tronco do cordão umbilical do bebê?


SÃO PAULO – Graças a capacidade de se transformar em diversos tipos de células saudáveis, ajudando a combater, atualmente, mais de 80 tipos de enfermidades, como leucemia, talessemia e anemias, cada vez mais, cresce o número de pais que optam por coletar e armazenar as células-tronco do cordão umbilical do bebê.

De acordo com o BCU-Brasil (Banco de Cordão Umbilical), ligado ao Ipctron (Instituto de Pesquisa de Células-tronco), entre janeiro e abril deste ano, o número de famílias que opta por colher e armazenar o sangue do cordão umbilical cresceu 148%, em relação a igual período do ano passado. Diante de tais dados, fica a pergunta: quanto custa tal garantia?

Segundo o médico e sócio diretor do BCU-Brasil, Alexandre Maximiliano, a coleta do cordão umbilical no momento do parto custa em torno de R$ 3.500 e a manutenção do material sai por R$ 600 anuais em média, variando conforme a região do país.

Como funciona?O médico explica que, após a contratação do serviço, a paciente recebe um kit para coleta, que pode ser utilizado em caso de emergência. A coleta pode ser feita tanto pelo médico que realiza o parto, como por um profissional enviado pela empresa.

Feita a coleta, o material é dividido em quatro recipientes e armazenado por tempo indeterminado, podendo ser utilizado mais de uma vez, em em eventuais necessidades.
Maximiliano esclarece ainda que os pais não pagam nada para utilizar o material e, dependendo do caso, podem ter o dinheiro do armazenamento devolvido, na hipótese de o material não estar em condição de uso.

De acordo com a lei, o material coletado só pode ser utilizado para tratamento de doenças do próprio bebê. Entretanto, diz o médico, já há casos em que a Justiça autoriza a utilização das células-tronco armazenadas para tratamentos de doenças que acometem os pais ou irmãos da criança.
Fonte: Yahoo/notícias

Nova estratégia terapêutica aponta caminho para erradicar poliemielite no mundo

Cientistas receberam financiamento da Bill & Melinda Gates Foundation para desenvolver uma nova forma de administração da vacina contra a poliomielite, como parte de uma iniciativa global para acabar com a doença. A pólio foi erradicada na região europeia da Organização Mundial da Saúde em 2002, mas no resto do mundo 1.294 novos casos foram registrados em 2010, com as maiores incidências na Índia, Paquistão, Afeganistão e Nigéria.

O pesquisador Simon Carding está liderando o projeto. " A vacina atualmente em uso inclui a administração oral de tipos atenuados do vírus em si e tem uma eficácia reduzida em crianças que vivem em ambientes pobres. Houve surtos realmente causados pela vacina. Isto faz com que não se queira vacinar as crianças, o que é um praga dupla já que é necessário vacinar 90% dos indivíduos a fim de estabelecer imunidade de grupo para que a população como um todo e, em particular, as crianças sejam protegidas" , disse Carding.

A poliomielite é adquirida por meio de água contaminada, alimentos e condições insalubres. A vacina precisa ser apresentada oralmente para entrar em contato e proteger o trato gastro-intestinal, que é a via pela qual o vírus entra no corpo. Carding e o professor Tom Wileman estão adaptando um método de administrar a droga que desenvolveram previamente e que já obteve sucesso no tratamento da doença inflamatória intestinal.

" Nosso sistema envolve a administração de uma bactéria que normalmente reside no intestino grosso de todas as pessoas e que vamos manipular para produzir a vacina contendo pitadas de partículas virais em resposta a um açúcar chamado xilana. O xilana é extraído da casca de arroz e de trigo e pode ser administrado em uma bebida" , explica Carding. Durante a exposição ao xilana na bebida, a bactéria começa a produzir os antígenos da vacina. Diante disso, as células do sistema imunológico do intestino respondem e oferecem proteção contra a infecção pelo vírus da pólio.

A ajuda financeira de US$ 100 mil permitirá que os pesquisadores descubram se a vacina funciona de forma eficaz contra a doença viral, quanto tempo duraria a imunidade e qual deve ser a dose. Se esta primeira fase for bem sucedida, a vacina passa para ensaios clínicos e pode estar em uso dentro de três a quatro anos.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

ATM: Disfunção da Articulação

D-ATM, ou disfunção da articulação temporomandibular, é uma alteração da articulação que liga o maxilar à mandíbula que pode, por exemplo, não estar funcionando adequadamente. Essa articulação é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente, para trás e para os lados. Qualquer problema que impeça a função ou o adequado funcionamento deste complexo sistema de músculos, de ligamentos, de discos e de ossos é chamado de D-ATM. Geralmente, a D-ATM dá a sensação ao indivíduo acometido de que sua mandíbula está saltando para fora, fazendo um estalo e até travando por um instante. A causa exata desta disfunção, em geral, é impossível de ser identificada.

Quais os sintomas da D-ATM?

Disfunções de ATM apresentam muitos sinais e sintomas. É difícil saber com certeza se você tem D-ATM, porque um destes sintomas ou todos eles podem também estar presentes em outros problemas. Seu dentista poderá ajudá-lo a fazer um diagnóstico preciso, através de uma história médica e dentária completa, um exame clínico e de radiografias adequadas.
Alguns dos sintomas mais comuns de D-ATM são:
  • Dores de cabeça (freqüentemente parecidas com enxaquecas), dores de ouvido, dor e pressão atrás dos olhos;
  • Um "clique" ou sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca;
  • Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar;
  • Mandíbulas que "ficam presas", travam ou saem do lugar;
  • Flacidez dos músculos da mandíbula;
  • Uma brusca mudança no modo em que os dentes superiores e inferiores se encaixam.

Como tratar a D-ATM?

Embora não exista uma cura para a D-ATM, existem diversos tratamentos que você pode seguir para diminuir consideravelmente os sintomas. Seu dentista pode recomendar um ou mais dos seguintes tratamentos:
  • Tentar eliminar a dor e o espasmo muscular através da aplicação de calor úmido ou através de medicamentos como relaxante muscular, aspirina ou outros analgésicos comuns, ou ainda antiinflamatórios;
  • Reduzir os efeitos prejudiciais de travamento ou rangido, por meio de um aparelho, algumas vezes chamado de placa de mordida ou "splint". Este aparelho, feito sob medida para sua boca, se encaixa nos dentes superiores e ao deslizar sobre os dentes inferiores impede estes dentes inferiores de ranger contra os dentes superiores;
  • Aprender técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a tensão muscular na mandíbula. Seu dentista pode sugerir que você procure condicionamento e aconselhamento para ajudar a evitar o estresse;
  • Quando partes da mandíbula são afetadas e os tratamentos não surtiram efeito, uma cirurgia na articulação pode ser recomendada.
                                                   
D-ATM ocorre quando a complexa articulação que movimenta sua mandíbula não funciona bem.

Cientistas estão mais perto de desenvolver vacina preventiva contra HIV

Pesquisa realizada no Institut d'investigacions Biom?diques August Pi i Sunyer (IDIBAPS), na Espanha, está cada vez mais perto do desenvolvimento de uma vacina preventiva contra o HIV. As vacinas preventivas mais eficazes atuam pela indução de uma resposta baseada em anticorpos neutralizantes. Alguns grupos mostraram que pacientes infectados pelo HIV podem produzir uma ampla resposta de neutralização. Mas até agora, todos os estudos excluíram pacientes em terapia anti-retroviral com carga viral indetectável, ou seja, que têm um perfil melhor em comparação com pacientes não tratados.

Para entender melhor a indução de anticorpos nesses pacientes, os pesquisadores incluíram, pela primeira vez, amostras de pessoas tratadas com baixo nível de replicação viral. Ao todo 508 amostras foram analisadas em 364 pacientes (191 tratados e 173 sem tratamento anti-retroviral) com uma nova estratégia baseada na utilização de vírus recombinantes. O estudo representa o primeiro grande teste e avaliação da neutralização de pessoas infectadas pelo HIV com carga viral indetectável.

"Nós temos mostrado que os pacientes que recebem tratamento anti-retroviral são capazes de induzir uma ampla e forte resposta imune humoral (amplos espectro de anticorpos neutralizantes) para o HIV, apesar de ter carga viral indetectável. Nestes pacientes, o baixo nível de estimulação antigênica pode ser compensado por uma melhoria da função da célula B induzida pelo tratamento anti-retroviral" , afirma a autora do estudo, Eloisa Yuste.

O relatório conclui que a percentagem de doentes tratados e não tratados que gerou amplo espectro de anticorpos neutralizantes foi muito semelhante: 2,3%. Este é o primeiro passo para identificar o epítopo capaz de induzir o desenvolvimento de anticorpos e, portanto, seria um excelente candidato para a vacina preventiva contra a Aids baseada no desenvolvimento de amplo espectro de anticorpos neutralizantes. É assim que outras vacinas altamente eficazes de prevenção, como a contra o papilomavírus humano, hepatite A e B, poliomielite, entre outras, funcionam.

Os anticorpos neutralizantes não funcionam quando a infecção pelo HIV já está estabelecida. Mas sua presença induzida por uma vacina poderia prevenir a infecção se uma pessoa não infectada entra em contato com o vírus. Então, o próximo passo é obter a indução de anticorpos neutralizantes gerados em pacientes que não tenham adquirido o vírus. 

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/17556/ciencia-e-tecnologia/cientistas-estao-mais-perto-de-desenvolver-vacina-preventiva-contra-hiv

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Você sabe tudo sobre a sua tireoide? No Dia Mundial da Tireoide, saiba mais sobre essa glândula que ajuda a manter a saúde em dia

A tireoide é uma das glândulas mais importantes do nosso corpo. É ela que regula a produção de hormônios que interferem no funcionamento de vários orgãos do corpo humano, como o coração, os rins, intestino e, no caso das mulheres, regula o ciclo menstrual. "Problemas na tireoide são muito comuns, principalmente o hipotireoidismo, a aparição de nódulos benignos e o hipertireoidismo. Na maioria dos casos, essas complicações podem ser tratadas sem maiores preocupações com a ajuda de um especialista", explica o endocrinologista Pedro Saddi, da Unifesp.

De acordo com a especialista, muitas pessoas não se dão conta da importância que a tireoide tem em nosso organismo, e acabam cometendo erros que podem levar a problemas sérios. "Pessoas saudáveis cometem a besteira de tomar remédios para hipotireoidismo, por exemplo, para ter o metabolismo acelerado e emagrecer mais rápido", explica o médico. Segundo ele, isso pode levar rapidamente a um quadro de hipertireoidismo, outra doença séria relacionada à tireoide.

A seguir, faça o teste para descobrir se você sabe a importância da tireoide e não comete erros que podem prejudicar a sua saúde.

Cirurgia pioneira desliga metade do cérebro de menina para tratar convulsões

Médicos ingleses conseguiram desligar metade do cérebro de uma menina de apenas um ano de idade para tratar uma doença neurológica rara que provoca convulsões frequentes. A pequena Angelina Mills, de Norfolk, na Inglaterra, sofria da síndrome de Sturge-Weber desde o nascimento, quando começou a apresentar os primeiros sintomas.

De acordo com informações divulgadas pela BBC, a menina nasceu com uma mancha vermelha no rosto, um dos principais sintomas da doença, que se caracteriza pela má formação dos vasos sanguíneos em um dos lados do cérebro. Normalmente o tratamento se limita aos sintomas, com o uso de medicamentos anticonvulsivos, fisoterapia, cirurgia plástica para retirar a mancha e preventivos contra glaucoma.

A intervenção terapêutica contra a doença, realizada no hospital infantil de Great Ormond Stret, em Londres, foi considerada pioneira. No procedimento, a camada mais externa do lado direito do cérebro foi desativada pela equipe médica.

O pai da menina, Stephen Mills, contou à BBC que as primeiras convulsões o abalam muito. A mãe, Lisa Massingham, disse que a filha tinha crises todo dia e que por isso a família não tinha vida social fora de casa. Os pais afirmam que, depois da cirurgia, Angelina não teve mais convulsões, tem comportamento bastante ativo e a família retomou a vida social. 

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/17557/ciencia-e-tecnologia/cirurgia-pioneira-desliga-metade-do-cerebro-de-menina-para-tratar-convulsoes

terça-feira, 24 de maio de 2011

Nova técnica permite detectar Alzheimer em cirurgia de catarata

Pesquisadores espanhóis desenvolveram uma técnica para detectar a doença de Alzheimer numa fase inicial através do estudo de peptídeos encontrados nos detritos retirados dentro do cristal ocular após cirurgia de catarata.
O novo método, concebido por Célia Sanchez Ramos, professora da Universidade Complutense de Madrid e candidata ao Prêmio Príncipe de Astúrias de Investigação Científica e Técnica, foi patenteado em julho de 2009 e publicado esta semana.
Durante a apresentação do estudo, a Dra. Sanchez-Ramos insistiu que a base de toda pesquisa são as operações de catarata. Somente na Espanha são realizados entre 260 e 300 mil procedimentos por ano.
O estudo é baseado na pesquisa conduzida pelo biólogo americano Larry Goldstein, que determinou que o hipocampo tinha depósitos de peptídeos (proteínas beta-amilóide). Estes peptídeos aparecem em maior quantidade em pacientes com Alzheimer e estão localizados na lente na mesma proporção que no cérebro.
A pesquisa de Goldstein levou a Dra. Sanchez-Ramos a entender que os resíduos cirúrgicos da catarata podem se transformar em amostras onde é possível encontrar os peptídeos.
"De agora em diante, as operações não só servirão para tornar os olhos mais transparentes, mas também para detectar, o mais cedo possível, o Alzheimer ", disse ela.
Foram analisados mais de 30 amostras de pacientes com resultados obtidos em apenas um dia. Sanchez-Ramos destacou a vantagem dos testes realizados em pessoas vivas utilizando substâncias localizadas fora do organismo. "Se uma pessoa que vai realizar uma simples cirurgia de Catarata puder conhecer o estado de seu sistema neural, será uma grande vantagem para todos ", disse ela.
De acordo com a pesquisadora, os estudos devem ser estendidos a todas as pessoas que se submetam à cirurgia de catarata, já que não há nenhum efeito colateral. "O que fazemos tem uma importância muito grande, principalmente quando você usa como base países com a Espanha. Aqui a catarata afeta 40% da população entre 70 e 75 anos, uma porcentagem que aumenta à medida que as pessoas estão se tornando mais velhas, " completa.
A técnica cirúrgica é realizada sob anestesia local ou total, dependendo do paciente, para extrair a através de uma incisão de 3 mm, que normalmente não requer sutura. A Catarata é fragmentada no olho e os fragmentos são coletados e acondicionados para análise.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Inscrição para Enem está aberta e vai até 10 de junho

O Ministério da Educação abriu nesta segunda-feira (23) as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2011). O exame será realizado nos dias 22 e 23 de outubro. As inscrições poderão ser feitas no site do Enem  (http://enem.inep.gov.br/) até as 23h59 do dia 10 de junho. A taxa de inscrição é de R$ 35. O Enem é utilizado por muitas universidades públicas para o acesso ao ensino superior.
O Enem será realizado nos dias 22 e 23 de outubro. O exame tem quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma redação. As provas vão tratar de quatro áreas de conhecimento do ensino médio:
- ciências humanas e suas tecnologias: história, geografia, filosofia e sociologia;
- ciências da natureza e suas tecnologias: química, física e biologia;
- Linguagens, códigos e suas tecnologias e redação: língua portuguesa, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação;
- Matemática e suas tecnologias: matemática.
Para a realização das provas o candidato deverá usar somente caneta com tinta esferográfica preta.
As provas terão início às 13h. No dia 22 de outubro serão realizadas as provas de Ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias. No dia 23 serão realizadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias. As provas terão 5h30 de duração. O candidato só pode entregar o gabarito e deixar a sala após duas horas de prova.

Enzima que torna câncer de mama fatal é identificada nos Estados Unidos

Pesquisadores da University of Illinois (EUA) descobriram uma enzima que produz uma forma potente de estrogênio no tecido humano do câncer de mama. Este estrogênio extra-forte, chamado de estradiol, leva a produção de mais enzima num mecanismo cíclico letal. O estradiol tem sido frequentemente implicado no agravamento do tumor de mama.

Os cientistas observaram o aumento da produção de uma proteína desconhecida no tecido ovariano, em resposta ao estrogênio. Eles purificaram a proteína e clonaram o gene. Vários laboratórios estabeleceram que é uma enzima que converte um estrogênio fraco, a estrona, no estradiol, que é muito mais potente. Em seguida, os pesquisadores examinaram a produção da enzima em uma linha de células de câncer de mama, conhecido por responder aos níveis de estrogênio.

"O estradiol regula para cima a própria enzima que o produz, criando um ciclo positivo em que esta forma potente de estrogênio está sendo produzida repetidamente, sustentando a sua própria produção", disse a pesquisadora Aurora Shehu.

No tecido mamário humano, a equipe encontrou uma regulação de aumento nas células cancerosas, mas não no tecido circundante benigno. Este tecido circundante, no entanto, é uma fonte rica de estrona que a enzima precisa para produzir mais estradiol. Os pesquisadores mostraram como o estradiol ativa o gene que produz a enzima e verificaram que essa ativação requer pelo menos um outro fator regulatório conhecido.

O estudo revelou aindao que o tamoxifeno, droga amplamente utilizada para inibir o crescimento do câncer de mama, impede que o estradiol estimule a enzima e, portanto, pode encerrar a produção local de estradiol nas células de câncer de mama. "Os tumores de câncer de mama com esta enzima podem ser um tipo de câncer muito mais agressivo e potencialmente letal", disse a professora de fisiologia e biofísica Geula Gibori, coordenadora do estudo. Segundo ela, descobrir esta enzima e saber como ela é ativada permite aos pesquisadores identificar alvos potenciais para interromper a produção letal de estradiol nos tumores de mama.

" A enzima é um alvo terapêutico promissor, pois o bloqueá-la pode parar a produção apenas do estradiol, o que reduziria os efeitos colaterais observados em outros fármacos que inibem a produção de muitos compostos relacionados ao estrógeno" , afirma Gibori.

Fonte: isaúde.net

sábado, 21 de maio de 2011

Curcumina aumenta eficácia do tratamento de câncer de cabeça e pescoço

A principal razão pela qual os tratamentos de câncer de cabeça e pescoço falham é que as células do tumor se tornam resistentes à quimioterapia. Agora, pesquisadores da University of Michigan descobriram que um composto derivado da curcumina - um tempero indiano - pode ajudar as células a superar esta resistência.
Quando os pesquisadores adicionaram um composto a base de curcumina, chamado FLLL32, às linhas de células cancerosas da cabeça e do pescoço, eles puderam reduzir a dose da cisplatina, um medicamento de quimioterapia, a apenas um quarto, enquanto continuam a matar as células tumorais também, assim como a maior dose de cisplatina fazia sem o FLLL32.
"Este trabalho abre a possibilidade de utilizar doses mais baixas e menos tóxicas de cisplatina para alcançar um poder equivalente ou melhor de matar o tumor. Normalmente, quando as células se tornam resistentes à cisplatina, temos de administrar doses cada vez maiores. Mas essa droga é tão tóxica que os pacientes que sobrevivem ao tratamento, muitas vezes sofrem por longos períodos com os efeitos colaterais dele", diz o Dr. Thomas Carey, professor de otorrinolaringologia e farmacologia na U-M.
A resistência à cisplatina é uma das principais razões pela qual pacientes com câncer de cabeça e pescoço frequentemente veem o retorno ou a propagação do câncer. Esta resistência também é um fator importante pelo qual a sobrevivência por cinco anos para câncer de cabeça e pescoço não melhorou nas últimas três décadas.
O FLLL32 visa sensibilizar as células cancerígenas em um nível molecular para o efeito anti-tumoral da cisplatina. Ele ataca um tipo de chave proteína chamado de STAT3 que é visto em altos níveis em cerca de 82% dos cânceres de cabeça e pescoço. Altos níveis de STAT3 estão ligados aos problemas com os processos de morte das células normais que permitem que células cancerosas sobrevivam ao tratamento de quimioterapia. A ativação da STAT3 tem sido associada com a resistência à cisplatina nos cânceres de cabeça e pescoço.
A curcumina é conhecida por inibir a função de STAT3, mas não é bem absorvida pelo organismo. O FLLL32 foi desenvolvido por pesquisadores da Ohio State University para ser mais favorável ao uso em pessoas. O estudo atual usou o composto somente em linhas de células em laboratório.
No estudo atual, os pesquisadores compararam diferentes doses de cisplatina isolada com diferentes doses de cisplatina com FLLL32 usadas em dois conjuntos de células de câncer de cabeça e pescoço: uma linha que foi sensível a cisplatina e uma linha que era resistente.
Eles descobriram que o FLLL32 diminuiu os níveis de ativação da STAT3, sensibilizando tanto as células tumorais resistentes quanto as sensíveis à cisplatina. Além disso, doses mais baixas de cisplatina com FLLL32 foram tão eficientes para matar as células cancerosas quanto as doses mais elevadas de cisplatina isolada.
Estudos separados sugerem que o FLLL32 pode não ser bem absorvido pelo organismo e os pesquisadores estão desenvolvendo um composto da próxima geração na esperança de que ele melhore a absorção. A equipe da UM planeja continuar a estudar este novo composto pelo seu potencial como parte do tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Os ensaios clínicos utilizando este composto não estão atualmente disponíveis.
Estatísticas dos cânceres de cabeça e pescoço: 36.540 americanos serão diagnosticados com câncer de cabeça e pescoço este ano e 7.880 morrerão da doença, de acordo com a American Cancer Society. 
Fonte: isaúde.net

Cientistas identificam célula que reconhece e ataca o vírus da dengue


Os mastócitos, que ajudam o corpo a responder a bactérias e patógenos, também alertam o organismo sobre vírus enviados por uma picada de mosquito. A descoberta é de pesquisadores da Duke-NUS Graduate Medical School, em Cingapura.
Resultados do estudo podem levar ao desenvolvimento de uma vacina contra o vírus da dengue.
"Parece que os mastócitos são ativados e chamam as células do sistema imunológico para a pele onde elas limpam a infecção, o que limita a propagação da infecção no hospedeiro", disse a pesquisadora Ashley St. John.
Estudando o vírus da dengue em camundongos, os pesquisadores descobriram que os mastócitos podem reconhecer o vírus e, assim, sinalizar a liberação de produtos químicos para criar uma resposta imunológica.
Os cientistas escolheram estudar o vírus da dengue, que é comum em Cingapura, porque os mosquitos injetam o vírus através da pele, e a pele é rica em mastócitos.
Eles descobriram que os ratos que não possuem mastócitos tinham mais vírus nos gânglios linfáticos e aumento da infecção após a injeção com uma pequena dose do vírus da dengue, em comparação aos ratos com níveis normais de mastócitos. Os mastócitos produzem quimiocinas, que por sua vez, ajudam a trazer algumas células assassinas especiais para a pele infectada para combater e conter o vírus.
"Foi uma descoberta importante saber que os mastócitos podem ser ativados por agentes patogênicos como bactérias ou parasitas", disse St. John. "Ficamos animados ao saber que os mastócitos também respondem e promovem a remoção de uma infecção viral."
"A descoberta é importante porque até o momento não há vacinas ou terapias eficazes para a dengue", disse o autor sênior Soman Abraham.
Segundo os pesquisadores, a descoberta abre novos caminhos a serem explorados. Como os mastócitos estão envolvidos nas reações das vias aéreas, como durante um ataque de asma, esta nova descoberta também pode ajudar os cientistas a estudar a infecção viral nos pulmões, vias aéreas e nos seios.
"Agora que sabemos que os mastócitos podem reconhecer vírus, nós podemos entender melhor como esse processo de infecção se inicia", disse Abraham. "Conhecer a importância do papel dos mastócitos em infecções virais pode ajudar a encontrar maneiras de prevenir essas infecções, talvez na forma de vacinas. Como os mastócitos podem ser deliberadamente ativados e também fechados com pequenas moléculas, diferentes abordagens podem ser estudadas."
 Fonte: isaude.net

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Bill Gates pretende transformar Brasil em base para exportação de vacinas


O bilionário fundador da Microsoft, Bill Gates, está encaminhando técnicos ao Brasil para discutir projetos de fabricação de vacinas em parceria com a Fiocruz e o Instituto Butantã. Esta semana ele convocou os ministros de Saúde em todo mundo a transformar os próximos 10 anos na " década da vacinação" e imunizar 10 milhões de crianças em todo o mundo até 2020.
De acordo com informações publicadas no jornal O Estado de São Paulo, o magnata, que é hoje o maior financiador particular de projetos de saúde em todo o mundo, tem planos de transformar as duas instituições brasileiras em bases para exportação de vacinas. O interesse de Gates no Brasil vem sendo discutido desde setembro do ano passado, quando ele se reuniu com o então chanceler Celso Amorim.
O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, vai aos Estados Unidos se reunir com representantes da Fundação Bill e Melinda Gates. O objetivo do encontro é discutir quais vacinas o Brasil poderia produzir ao menor custo mundial. O mercado internacional de vacinas movimenta atualmente quase US$ 25 bilhões por ano.
Ainda de acordo com o jornal, Gates é hoje o segundo maior doador de recursos para a OMS, atrás apenas do governo norte-americano e à frente de qualquer país europeu e emergente. Para o biênio 2011-2012, ele doou US$ 220 milhões, quase 20% do orçamento da entidade.
Interesse
 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que Gates "tem interesse forte na Fiocruz e no apoio à produção de vacinas, principalmente a pneumocócica, e em promover mecanismos de gestão que permitam baixar custos de vacinas". O ministro não deu mais detalhes, mas afirmou que o próprio presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, vai aos EUA se reunir com a Fundação Bill e Melinda Gates.
Segundo Gates, a negociação depende do que o Brasil quer de suas instituições. "Não há nada fechado de concreto por enquanto. Estamos conversando", explicou. "Queremos um acordo para permitir a exportação de vacina. Aguardamos uma decisão sobre qual vacina o País terá capacidade de produzir ao menor custo mundial."

 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

SUS do Rio ganha primeiro aparelho do estado para diagnosticar fibrose hepática


O Serviço de Gastroenterologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), passou a contar com a primeira unidade do aparelho FibroScan a funcionar no estado. O equipamento é capaz de detectar a presença e o grau de fibrose hepática que, em um estágio avançado, conhecido como cirrose hepática, leva à necessidade de um transplante de fígado.
Segundo Fátima Aparecida Ferreira Figueiredo, Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, professora e médica do hospital, a grande vantagem dessa nova ferramenta é proceder a um exame não-invasivo e de resultado bem mais rápido. " Antes, toda avaliação era feita por meio de biópsia, ou seja, a retirada de um pequeno fragmento do fígado para ser analisado em laboratório.
Agora, o FibroScan pode substituir a biópsia em 40% a 50% dos casos" , entusiasma-se. " Só existiam três aparelhos desse tipo em funcionamento no Brasil, e todos no estado de São Paulo. Desde abril, temos também um funcionando no Rio."
Equipamento adquirido com recursos do edital da FAPERJ para Apoio às Universidades Estaduais - Uerj, Uenf e Uezo, o FibroScan é um aparelho de ultrassom, que, por imagem e de forma não-invasiva, consegue determinar com bastante exatidão o grau de fibrose hepática, especialmente nos dois extremos: pacientes com pouca ou nenhuma fibrose e os que têm fibrose em estágio avançado ou já apresentam cirrose hepática. " Mesmo não oferecendo resultado conclusivo para os casos intermediários, o uso do FibroScan evita o procedimento da biópsia nesses dois grupos de pacientes" , relata.
Embora, segundo o senso comum, a cirrose hepática seja associada apenas à elevada ingestão de álcool, Fátima enumera outras causas, como doenças que afetam diretamente o órgão, por exemplo, as hepatites B e C, e a doença gordurosa do fígado, comumente associada à síndrome metabólica - estado clínico que engloba, entre outros problemas, obesidade, diabetes e hipertensão, fatores que aumentam muito o risco das doenças cardiovasculares. Ela explica que, em resposta a essas agressões, o fígado perde células saudáveis e funcionais e, no lugar, produz fibrose (cicatriz). " Quanto maior a fibrose, menor é o número de células saudáveis e, consequentemente, maior é o grau de insuficiência hepática. A cirrose hepática, portanto, já é o estado de falência do fígado, quando o órgão perde sua funcionalidade, o que torna o transplante a única solução".

Fonte:

A R$ 14 mil, nova droga contra tumor de próstata começa a ser vendida


Começa a ser vendida no Brasil a partir desta terça-feira (17) uma nova droga para combater o câncer de próstata, a principal forma de tumor maligno e a segunda que mais mata homens em todo o mundo. O cabazitaxel, novo tipo de quimioterapia, reduz em até 30% o risco de morte do paciente e prolonga a vida por, em média, 15 meses.
A droga é recomendada quando todas as outras formas de tratamento já falharam. Ainda fora do Sistema Único de Saúde (SUS), cada ciclo do medicamento custa R$ 14 mil.
Sintomas ‘silenciosos’
A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga em homens. Quando atingido pelo câncer, o órgão aumenta de tamanho. Os sintomas são pouco perceptíveis, mas os pacientes costumam urinar mais vezes e com dor.
Três quartos dos casos ocorrem após os 65 anos, mas o monitoramento com o médico urologista deve começar a partir dos 40 anos. O diagnóstico é feito principalmente pelo exame de toque retal, no qual o médico pode sentir se a próstata está normal. Outra opção é o teste de PSA (sigla em inglês para antígeno prostático específico), um exame que aponta o nível de uma proteína no sangue e indica a presença de tumor.
Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) - órgão ligado ao Ministério da Saúde -, foram mais de 52 mil novos casos no Brasil em 2010. “Os dados do Ministério de Saúde são subestimados”, afirma Óren Smaletz, coordenador de pesquisa clínica em oncologia do Hospital Albert Einstein. No país, o tumor na próstata é o câncer que mais atinge os homens e o segundo que mais causa mortes.
Info Próstata Câncer 3 (Foto: Arte / G1)
Terapia hormonalAté 20% dos pacientes descobrem a doença tardiamente, quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo do paciente – fenômeno conhecido como metástase. Para esses casos, a primeira opção de tratamento indicada pelos médicos é a "hormonioterapia", técnica que consiste na redução dos níveis de testosterona no corpo do paciente. (veja infográfico acima)
As pesquisas com hormonioterapia para tratar câncer de próstata renderam o prêmio Nobel de Medicina ao médico Charles Brenton Huggins, em 1966. A técnica pode ser usada junto com a radioterapia e intervenções cirúrgicas.
Para reduzir a testosterona no corpo, o paciente pode tanto ter os testículos removidos como receber drogas para diminuir a produção do hormônio. A castração cirúrgica é mais usada para os casos de câncer de próstata avançados localmente – quando as metástases são locais, próximas à próstata.
“Quando há metástases no corpo inteiro faz pouco sentido fazer a cirurgia, já que o problema se tornou sistêmico”, explica Óren.
Apesar de ser útil para controlar a doença em 90% dos casos, a hormonioterapia só dura, em média, dois anos. “É igual o lutador no MMA [mixed martial arts, sinônimo de valetudo], uma hora a célula ‘aprende’ as técnicas e começa a resistir ao baixo nível de testosterona”, explica Fernando Maluf, chefe de oncologia clínica do Hospital Beneficência Portuguesa (São José). A saída é a quimioterapia.
Info Próstata Câncer 2 (Foto: Arte / G1)
Quimioterapia
Atualmente, a droga mais recomendada para o tratamento quimioterápico se chama docetaxel, a única opção que consegue atenuar os sintomas e prolongar por alguns meses a vida do paciente.
“Após o uso do remédio quimioterápico, bastam dias para que as dores ósseas causadas pelas metástases sumam“, diz Antônio Buzaid, ex-professor do MD Anderson Cancer Center, núcleo de estudos sobre a doença ligado à Universidade do Texas, nos Estados Unidos.
Um estudo clínico de fase 3 – o último estágio das pesquisas clínicas, necessário para a aprovação dos órgãos de vigilância sanitária quanto à comercialização – foi feito para o cabazitaxel, com 755 pacientes de 26 países, em 146 centros médicos. Todos estavam com câncer de próstata com metástase e já haviam passado por tratamento hormonal e por quimioterapia com docetaxel.
Os resultados mostraram a redução de 30% do risco de morte do paciente e o prolongamento da vida, em média, de 15 meses.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

UTILIDADE PÚBLICA: Consultas ao SPC pela net

Os registros do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), que reúnem informações sobre contas vencidas e não pagas em todo o país, agora estão disponíveis para consulta pelos devedores no endereço http://www.apoioaoconsumidor.com.br/, da Boa Vista Serviços, gestora do cadastro.
A partir de hoje, da cartinha obrigatoriamente enviada ao cliente pelo correio para comunicar sobre a negativação do seu nome constará um número de protocolo, o qual funcionará como uma senha e lhe permitirá acessar as informações no site. Antes, o consumidor precisava se dirigir pessoalmente a um posto de atendimento regional do SCPC –que é mantido pelas associações comerciais– para conseguir descobrir exatamente o valor do débito, o nome e o endereço do credor.
No portal do chamado “Movimento de Apoio ao Consumidor”, há outras ferramentas de grande utilidade, como o alerta de cheques e documentos roubados e perdidos. Sofrendo um extravio, basta ao cidadão lançar a numeração dos papeis no sistema e todos os estabelecimentos comerciais parceiros do SCPC recebem um aviso.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Novo teste diferencia amostras de rotavírus A em apenas 24 horas




Pesquisadores do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), criaram um teste capaz de diferenciar amostras do rotavírus em apenas 24 horas. Até agora, quando uma criança vacinada apresentava infecção pelo genótipo G1P[8] -o mesmo utilizado na vacina Rotarix - era difícil para os cientistas identificarem se o microrganismo era o vírus selvagem ou o vírus vacinal.
Buscando uma forma segura de diferenciação, os pesquisadores criaram um método inovador, eficaz, altamente específico e que pode ser executado em apenas 24 horas, o que é indispensável na investigação de situações de crianças vacinadas que foram novamente infectadas pelo rotavírus A.
Desde 2006 a vacinação contra o rotavírus faz parte do calendário nacional de imunizações. Os rotavírus A estão associados às gastroenterites agudas e são responsáveis pela morte de aproximadamente 511 mil crianças menores de cinco anos, anualmente, em especial nos países em desenvolvimento. São transmitidos principalmente pelo contato oro-fecal, por água, alimentos e superfícies contaminadas, e pelo contato direto com pessoas infectadas, provocando um quadro de diarreia, vômito e febre branda nos pacientes.

Reportagem na íntegra, link abaixo:

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Médicos da América Latina buscam treinamento no Brasil para tratar aneurisma


O Hospital de Transplantes do Estado "Dr. Euryclides de Jesus Zerbini", da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, recebe nesta sexta-feira (13) cerca de 30 médicos provenientes de toda América Latina para curso inédito de cirurgias neurovasculares utilizadas para tratar aneurismas e outras anomalias arteriovenosas cerebrais. O objetivo é apresentar aos participantes - e disseminar pelos países - as mais recentes técnicas pouco invasivas e a microcirurgia, já implantadas no hospital.
Haverá transmissão ao vivo de neurocirurgias. Os procedimentos utilizarão métodos endovasculares em que o paciente é operado com um pequeno furo feito, geralmente, próximo à virilha. Através desta incisão, entra o material cirúrgico que irá percorrer os vasos do paciente.
A técnica endovascular oferece mais conforto ao usuário e reduz o tempo de internação. O processo pós-operatório também é mais curto, permitindo que a pessoa volte cedo às atividades diárias. Além disso, os gastos com hospitalização e medicamentos com cada paciente são menores. Há casos, porém, que ainda precisam ser tratados pelo método convencional, em que há abertura do crânio.
"A incidência destas patologias graves e que podem levar a morte é maior ainda quando há fatores de risco como hipertensão, colesterol alto e o tabagismo. Por isso a importância de abordar o tema e apresentar aos médicos tratamentos mais avançados", destaca o coordenador do serviço de Neurologia e Neurocirurgia do hospital, Arthur Cukiert.
Entre as doenças vasculares mais comuns está o aneurisma cerebral, que é a dilatação anormal de uma artéria do cérebro. Quando este vaso se rompe ocorre um vazamento de sangue no órgão podendo levar o paciente a morte. Esta ruptura é mais comum entre os 40 e 50 anos de idade.
"Somos o único hospital público que possui um grupo integrado de neurocirurgiões microvasculares e endovasculares trabalhando no mesmo serviço e oferecendo todos os métodos existentes com resultados similares aos dos melhores centros mundiais", completa o especialista.
O Hospital de Transplantes do Estado realiza mais de 20 neurocirurgias micro e endovascular por mês.

Fonte: Saúde.net

Você se distrai na sala de aula?

Jogar bolinha de papel no amigo, puxar papo com a menina do outro lado, tirar uma soneca na classe. Salas de aula muitas vezes podem ser um convite para não prestar atenção no professor. Mas se por um lado pode ser divertido esquecer da aula, o que não tem graça nenhuma é o prejuízo nos estudos e principalmente no dia do vestibular. Faça o teste e descubra se você tem mesmo aproveitado quando está na sala de aula. Este teste não tem valor científico e foi realizado com o auxílio do professor Alberto Francisco do Nascimento, coordenador do curso Anglo.

Clique no link abaixo e faça o seu teste: http://guiadoestudante.abril.com.br/testes-vocacional/voce-se-distrai-sala-aula-621723.shtml

sábado, 14 de maio de 2011

Analgésico aumenta risco de segundo ataque cardíaco

Pacientes que sobreviveram a um ataque cardíaco e fazem uso de analgésicos da classe dos anti-inflamatórios não-esteroides têm 45% mais chances de sofrerem um segundo infarto. Realizada pela Universidade de Copenhague, a pesquisa foi publicada no periódico Circulation: Journal of the American Heart Association.

Durante as fases de pesquisas, foram analisados dados de 84.000 voluntários que tinham sobrevivido a um ataque cardíaco. A idade média dos participantes era de 68 anos. Cerca de 40% estavam sob prescrição de analgésicos da classe dos anti-inflamatórios não-esteroides.


Entre os que estavam sob prescrição médica, foi identificada a ingestão diária de doses médias de 1.600 miligramas de ibuprofeno (um dos anti-inflamatórios não-esteroides). De acordo com o estudo, entre a segunda e a décima quarta semana de uso, os riscos de novo ataque cardíaco nessas pessoas atingiam um nível quase 50% superior ao dos voluntários que não estavam tomando analgésicos.


Riscos maiores aconteceram, ainda conforme a pesquisa, quando havia a ingestão de outra droga do mesmo grupo, o diclofenaco – ele chega a aumentar em até três vezes as chances de um novo ataque cardíaco.


Os cientistas não conseguiram, no entanto, descobrir qual o exato mecanismo que faz desses analgésicos um risco para novos infartos. Uma das hipóteses levantadas por Anne-Marie Schjerning Olsen, coordenadora do estudo, é que essas drogas aumentam a formação de coágulos sanguíneos e a pressão sanguínea sistólica (a que apresente o índice mais elevado durante a aferição da pressão), problemas que podem acabar desencadeando um infarto cardíaco.

Fonte: Veja 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Facebook deixa vazar dados de usuários

SAN FRANCISCO (AFP) - O maior site de relações pessoais do mundo, o Facebook, deixou aberto acidentalmente uma porta para anunciantes acessarem arquivos, fotos, conversas e arquivos pessoais de usuários da rede social, revelou nesta terça-feira a empresa americana de segurança Symatec.
Segundo a empresa, os 'links' que vazaram permitiam mudar perfis, mandar mensagens, postar recados em murais ou outras opções.
Isso foi possível, diz a empresa, porque as aplicações do Facebook são programas de softwares da Web integrados à plataforma on-line da rede social, sendo passíveis de compartilhamento.
Segundo a empresa, 20 milhões de aplicativos são instalados todos os dias e trazem o risco de aberturas para vazamentos como esse.
"Felizmente, estes terceiros podem não ter percebido que poderiam acessar essas informações", disse Nishant Doshi, da Symantec. "Nós reportamos essa questão ao Facebook, que tem tomado as providências cabíveis para eliminar esse problema".
A Symatec estima que em abril aproximadamente 100 mil aplicativos estavam dando acesso a arquivos do Facebook. "Nós avaliamos que com o passar dos anos, centenas de milhares de aplicativos podem, inadvertidamente, vazar milhões de perfis de acesso para terceiros", disse Doshi.
O Facebook confirmou o problema, que foi descoberto por Symatec e por outra empresa de segurança, a Candid Wueest. Segundo ambas, não há uma estimativa confiável de quantos cadastros vazaram desde o lançamento dos aplicativos do Facebook, em 2007.
Independentemente das medidas tomadas pelo Facebook, o material pode ainda estar acessível em aquivos de computadores de terceiros, alertou a Symatec. "Os usuários do Facebook que estiverem preocupados podem mudar suas senhas para invalidar os acessos indevidos", aconselhou Doshi.

Tratamento prematuro impede transmissão do HIV

WASHINGTON (AFP) - O risco de transmissão de HIV é consideravelmente reduzido se uma pessoa infectada com o vírus se submeter logo em seguida a um tratamento médico com antirretrovirais, segundo um informe divulgado nesta quinta-feira.
Ao iniciar um tratamento com medicamentos imediatamente, ao invés de esperar o avanço da doença, o estudo mostrou uma queda de 96% na transmissão do HIV por uma pessoa infectada para uma que não tenha a doença.
A triagem clínica aleatória que começou em 2005, incluiu 1.763 casais - 97% heterossexuais - e foi realizada em 13 países de África, Ásia e Américas, incluindo o Brasil.
"Esta é uma excelente notícia", afirmou Myron Cohen, principal responsável pelo estudo e diretor do Instituto de Saúde Global e Doenças Infecciosas da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill.
"O estudo foi desenvolvido para avaliar o benefício tanto para o portador do vírus como para o parceiro sexual", diz Cohen.
"Este é o primeiro teste clínico aleatório que comprova que o indivíduo portador do HIV, iniciando cedo a terapia antirretroviral, pode reduzir a transmissão sexual do vírus para pessoas não portadoras", ressaltou Cohen.
A etapa aleatória foi interrompida cedo quando os pesquisadores notaram que o tratamento estava registrando um efeito bloqueador significativo no risco de transmissão da doença, que aflige 33 milhões de pessoas em todo o mundo.
Durante os exames clínicos aleatórios, alguns casais foram colocados em um grupo atrasado no qual o parceiro infectado começou a receber o tratamento com antirretrovirais (TAR) apenas quando um tipo de célula T conhecido como CD4 caiu para menos de 250 células por milímetro cúbico ou quando ele ou ela desenvolveu uma doença relacionada à Aids.
O outro grupo começou a receber o TAR imediatamente. Nesse grupo, apenas um caso de transmissão de HIV foi registrado.
Houve 27 transmissões de HIV no grupo atrasado que puderam ser diretamente atribuídas ao parceiro infectado, uma diferença que o estudo considerou "de alto significado estatístico."
O diretor do Instituto Nacional de Doenças Alérgicas e Infecciosas, Anthony Fauci, comemorou a descoberta.
"Os dados anteriores sobre o valor potencial dos antirretrovirais para tornar indivíduos portadores do HIV menos contagiosos para seus parceiros sexuais eram amplamente provenientes de estudos observacionais e epidemiológicos," disse Fauci.
"Esta nova descoberta prova de maneira convincente que tratar o indivíduo infectado -- e fazê-lo o quanto antes possível -- pode ter um impacto maior na redução da transmissão do HIV."
De acordo com Wafaa el-Sadr, membro do comitê executivo da Rede de Testes de Prevenção do HIV (HPTN, em inglês), grupo que realizou o estudo, as descobertas levaram tempo para ocorrer, mas devem ter um grande impacto nos manuais de tratamento.
"Acho que o estudo HPTN 052 sempre será reconhecido como um marco que realmente pode transformar tanto os tratamentos como a prevenção do HIV globalmente," disse a cientista à AFP.
Sadr, que também é professora de Medicina e Epidemiologia da Universidade de Columbia, em Nova York, afirmou que os casais no estudo podem continuar a ser acompanhados.
"Todos aqueles que não receberam tratamento imediato estão agora recebendo tratamento imediato, agora que as conclusões foram tiradas," explicou.
O estudo foi inicialmente formulado para ser mantido até 2015, mas o conselho independente de segurança e monitoramento interrompeu a fase aleatória cedo "graças aos benefícios muito claros e notáveis que foram apresentados," indicou.
"Eles determinaram que estas descobertas foram tão importantes que tinham de ser compartilhadas imediatamente," disse.
O diretor executivo do Programa das Nações Unidas para HIV/AIDS (UNAIDS), Michel Sidibe, descreveu o estudo como "uma grande mudança no jogo" que "levará a uma revolução na prevenção no futuro."

Fonte: Veja

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Células-tronco regeneram tecidos do pulmão


WASHINGTON (AFP) - Pesquisadores americanos descobriram células-tronco pulmonares que têm um papel crucial na regeneração dos tecidos do pulmão, revela a última edição do New England Journal of Medicine.
Segundo o Dr. Piero Anversa, principal autor do estudo e diretor do Centro de Medicina Regenerativa do Hospital Brigham and Women, em Boston (Massachusetts), a pesquisa revelou pela primera vez uma célula-tronco pulmonar que tem potencial de oferecer aos que sofrem de enfermindades crônicas do pulmão uma opção de tratamento totalmente nova, regenerando e reparando as partes danificadas.
"Estas células pulmonares são capazes de regenerar-se e de formar estruturas biológicas múltiplas do pulmão, como brônquios, alvéolos e vasos", explicou o médico.
Segundo Joseph Loscalzo, médico do hospital Brigham and Women e co-autor do estudo, estas são as primeiras etapas essenciais para se desenvolver tratamentos clínicos para quem sofre de doenças pulmonares contra as quais não existe nenhum tratamento".
A pesquisa foi financiada pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

Fonte: Veja