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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Hormônio produzido no cérebro desempenha papel-chave na perda de peso

Pesquisadores do Sanford-Burnham Medical Research Institute, nos Estados Unidos, descobriram que o hormônio orexina produzido no cérebro ativa gordura marrom que queima calorias em ratos.

A pesquisa mostra que a deficiência de orexina está associada à obesidade, sugerindo que a suplementação hormonal poderia fornecer uma nova abordagem terapêutica para o tratamento da obesidade e outros distúrbios metabólicos. A falta do hormônio poderia explicar por que algumas pessoas engordam e outras não, apesar de comerem os mesmos alimentos.

Segundo os investigadores, uma terapia baseada em orexina representaria uma nova classe de medicamentos de combate à gordura, que se concentra na queima de gordura periférica, em vez de atacar o centro de controle do apetite no cérebro.

A equipe de pesquisa desenvolveu o estudo com objetivo de analisar a relação entre o hormônio e a obesidade, criando ratos deficientes em orexina. Esse grupo de ratos e um grupo de camundongos saudáveis foram alimentados durante seis semanas com uma dieta rica em gordura. Os ratos sem a deficiência engordaram 15% do seu peso, sendo que os ratos que não tinham a orexina engordaram 45%.

Os resultados mostraram que ratos com deficiência hormonal não tinham produção de calor induzida pela dieta (termogênese). Em outras palavras, quando alimentados com uma dieta rica em gordura, eles não conseguiram dissipar o excesso de calorias na forma de calor como os ratos normais. Em vez disso, eles armazenaram a energia em forma de gordura.

Esta constatação levou a equipe a olhar para a gordura marrom dos ratos, uma fonte de termogênese. O que eles descobriram é que essa gordura em animais sem orexina não se desenvolveram adequadamente na fase embrionária. Essa escassez teve efeitos duradouros sobre o gasto energético e o peso, mesmo na idade adulta.

Tomando o caminho inverso, os pesquisadores deram aos ratos deficientes mais orexina. Com o hormônio presente, a gordura marrom desenvolveu adequadamente antes do nascimento e continuou a ser ativa na idade adulta.

Além disso, a adição do hormônio às células-tronco em um prato de laboratório levou-as a se diferenciarem em células de gordura marrom, criando mais deste motor de queima de gordura. "Sem orexina, os ratos são permanentemente programados para serem obesos. Com o hormônio, a gordura marrom fica ativa e queima mais calorias. Estamos agora a tomar os próximos passos na determinação de como orexina ou uma substância química que tenha o mesmo efeito pode ser usado em seres humanos para prevenir ou terapeuticamente tratar a obesidade", afirmou o autor sênior do estudo, Devanjan Sikder.
Fonte: isaude.net

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