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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Terapia genética aponta estratégia mais eficaz para combater câncer no cérebro

Pacientes que sofrem de câncer no cérebro terão benefícios a partir dos resultados de um estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, que pode avançar no desenvolvimento de terapias genéticas específicas e melhorar o prognóstico da doença.

"Temos compreendido melhor o papel dos microRNAs no glioblastoma multiforme - câncer de cérebro fatal - estudando as redes entre os microRNAs e os genes-alvo associados com diferentes estágios de desenvolvimento e progressão do câncer", disse o pesquisador Kristin Delfino, doutorando em ciência animal da universidade.

Os pesquisadores usaram uma nova abordagem para identificar a associação simultânea entre dezenas de milhares de microRNAs, genes-alvo, e a progressão do glioblastoma. A equipe levou em consideração vários dados como raça, sexo, tipo de tratamento e estágio do câncer em 253 pacientes, junto com a observação do microRNA no genoma e dados de expressão gênica.

O estudo avaliou 534 microRNAs em conjunto, ao contrário do método convencional que estuda um de cada vez. Eles confirmaram 25 microRNAs anteriormente associados à sobrevivência ao glioblastoma e identificou outros 20 associados com a iniciação ou o crescimento de outros tipos de câncer, entre eles mama, ovário e adenocarcinoma gástrico.

"Essas descobertas sugerem a existência de um caminho comum que pode estimular a criação de medicamentos similares já desenvolvidos e testados para outros tipos de câncer", diz a coautora Sandra Rodriguez-Zas.

Além disso, os pesquisadores descobriram que alguns dos microRNA biomarcadores de sobrevivência são personalizados. " Isso significa que eles são particularmente úteis para os pacientes de um determinado gênero, etnia ou tipo de tratamento. Outros MicroRNAs são igualmente eficazes, independentemente das condições clínicas do paciente. Hoje em dia, o microRNA pode ser rastreado de uma maneira simples e barata. Com base em nossa pesquisa, a informação trazida por ele pode ser usada para selecionar a terapia mais eficaz e desenvolver estratégias de prognóstico", explica Zas.
 Fonte: isaude.net

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