Cientistas da Universidade de Freiburg, na Alemanha, projetaram um capacete high tech para a realização de exames de ressonância magnética e outras pesquisas neurológicas.
A nova abordagem, que recebeu o selo de qualidade em um concurso de design internacional, foi desenvolvida para substituir a fixação de eletrodos diretamente no cérebro dos pacientes.
A ideia de um capacete para procedimentos de imagens não é nova, mas ao contrário dos equipamentos convencionais, o capacete está equipado com mais de 500 nós sensores, que permitem a ele oferecer imagens mais rapidamente e em maior resolução.
Os pesquisadores desenvolveram bobinas magnéticas pentagonais e hexagonais e as organizaram em uma placa de condutores. Muito parecido com o olho composto de um inseto, as bobinas recolhem informação simultaneamente. Graças à disposição na placa, que se assemelha a superfície de uma bola de futebol, elas podem ser colocadas perto do crânio do paciente.
A ressonância magnética pode levar até uma hora e é muitas vezes desconfortável para o paciente. "Nós não queremos deixar as pessoas doentes mais doentes do que eles já estão submetendo-as a uma tecnologia desagradável e assustadora. Tomamos um cuidado especial para tornar o capacete confortável e agradável aos olhos", explica o líder do grupo, Jan G. Korvink.
O capacete é acolchoado por dentro e possui um sistema audiovisual projetado para monitorar a atenção do paciente durante o exame. O paciente pode assistir a filmes, ouvir música, ou contatar uma enfermeira a qualquer momento. O capacete não é branco como a maioria dos equipamentos médicos, mas sim prata, cinza e amarelo.
Fonte: isaúde.net
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