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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Células-tronco cardíacas do próprio paciente reparam dano no coração

O uso de células-tronco tiradas dos próprios pacientes está se concretizando como uma forma de tratamento para vítimas de infarto. Resultados positivos do uso da técnica em pacientes foram publicados nesta segunda-feira (13) por um estudo da revista médica “The Lancet”.

Nos últimos anos, os cientistas têm criado novas formas de obter tecido cardíaco a partir de células-tronco, tendo em vista a recuperação de pacientes infartados.

 Nessa pesquisa, foram usadas células cardíacas obtidas a partir do próprio coração do paciente. Cada um recebeu entre 12 milhões e 25 milhões dessas células em uma cirurgia minimamente invasiva.

O estudo acompanhou 25 pacientes em recuperação de infarto, com idade média de 53 anos, no Instituto do Coração Cedars-Sinai, em Los Angeles, e no Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, ambos nos EUA. Desses, 17 receberam a terapia com células-tronco e os outros oito foram tratados da forma tradicional.

A principal vantagem em relação à terapia tradicional foi a redução do tamanho da cicatriz no coração – em 50%. Percentualmente, os pacientes que usaram as células-tronco tiveram mais complicações, mas os médicos disseram que em apenas um dos casos o problema estava possivelmente relacionado ao tratamento.

“Essa descoberta contesta a sabedoria comum de que, uma vez estabelecida, a cicatriz cardíaca é permanente e que, uma vez perdido, o músculo cardíaco não pode ser refeito”, afirmou o estudo liderado por Eduardo Marbán, Instituto do Coração Cedars-Sinai.
Fonte: G1

Administradora é 1ª brasileira a ter aparelho auditivo totalmente interno

Médicos em São Paulo realizaram a primeira cirurgia no Brasil de implante de um novo tipo de aparelho auditivo, que fica totalmente dentro do ouvido do paciente, sem nenhuma parte externa.

A técnica ajuda pessoas como a administradora Maria Toscano Medeiros, que precisa de ajuda de um aparelho para escutar, mas não conseguia se adaptar ao tradicional. “O aparelho externo machuca o ouvido”, disse a primeira paciente a receber o implante no Brasil.

Os dois aparelhos funcionam da mesma forma, amplificando o som que chega ao ouvido. Por isso, não serve para pessoas que têm surdez total – nesses casos, é indicada outra técnica: o implante coclear.
“A condição básica para o paciente fazer a cirurgia é se a pessoa já usou o aparelho externo e gostou do resultado”, explicou Iulo Baraúna, otorrinolaringologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. Ele foi o cirurgião responsável pelo procedimento.
 
Audição residual
A capacidade de audição de uma pessoa é medida pela intensidade mínima de som que ela consegue ouvir. O normal é começar a perceber o som a partir de 25 decibels.

Pessoas que ouvem apenas sons mais intensos que 25 decibels, mas menos que 40, têm "perda auditiva leve", segundo os médicos. Se escutam apenas a partir de 60 decibels, têm "perda moderada". A partir de 61 decibels, ela é considerada severa.
 
Quem só ouve sons a partir de 80 decibels, não pode fazer a cirurgia -- a perda de audição já é considerada grave demais.

“O paciente tem que ter, pelo menos, uma audição residual”, resumiu Baraúna. São pessoas com lesões nas células ciliadas internas, responsáveis por captar o som. Se as funções neurais do ouvido tiverem sido afetadas, o aparelho não é indicado.
Fonte: G1

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Estimular uma zona específica do cérebro pode melhorar memória, afirma pesquisa

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, se concentraram no córtex entorrinal, uma região chave do cérebro para a memória e principal passagem antes do hipocampo, a área responsável pelo processamento dos sinais e o desenvolvimento da memória.
"O córtex entorrinal é a porta de acesso à unidade central da memória", disse Itzhak Fried, professor de neurocirurgia da Escola de Medicina David Geffen da Universidade da Califórnia, principal autor da pesquisa.
"Toda a experiência visual ou sensorial que guardamos na memória passa por esta porta para chegar ao hipocampo", disse o investigador. "Nossos neurônios devem enviar mensagens através desta passagem para que a memória se forme e a lembrança possa ser recuperada conscientemente".
Para este estudo, os neurologistas seguiram sete pacientes com epilepsia que tinham eletrodos implantados em seu cérebro para entender a origem de suas convulsões.
Os pesquisadores utilizaram os mesmos eletrodos para registrar a atividade dos neurônios quando as lembranças se formavam.
Usando um videogame que simula um táxi em uma cidade virtual, os cientistas testaram se a estimulação das profundezas do cérebro do córtex entorrinal ou do hipocampo alteravam a capacidade de armazenamento.
Os participantes se passavam por taxistas que recebiam passageiros e viajavam por toda a cidade.
"Quando estimulávamos as fibras nervosas no córtex entorrinal dos pacientes durante a aprendizagem, eles reconheciam mais tarde lugares e circulavam pelas ruas com maior rapidez", disse Fried.
"Inclusive aprendiam a pegar atalhos, o que reflete uma melhor memória espacial".
Fried reconheceu que "a perda de nossa capacidade de lembrar fatos recentes e formar novas lembranças é uma das doenças mais temidas da condição humana", mas advertiu que os resultados do estudo, embora encorajadores, devem ser encarados com cautela.
"Nossos resultados preliminares fornecem evidências de um possível mecanismo para aumentar a memória, sobretudo nas pessoas idosas ou que sofrem de demência precoce", disse.
"Ao mesmo tempo, estudamos uma amostra pequena de pacientes, razão pela qual nossos resultados devem ser interpretados com cuidado", concluiu.

Fonte: Veja

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

DICAS DE PORTUGUÊS

AVISÁ-LO ou AVISAR-LHE?
O verbo AVISAR é transitivo direto e indireto. Se você avisa, pode “avisar alguma coisa a alguém” ou “avisar alguém de alguma coisa”.
Portanto, as duas formas são possíveis:
“É preciso AVISAR-LHE (=objeto indireto) as novidades (=objeto direto);
“É preciso AVISÁ-LO (=objeto direto) das novidades (=objeto indireto).
Não devemos “avisar-lhe das novidades” (=dois objetos indiretos) nem “avisá-lo as novidades” (=dois objetos diretos).

“Enfrentar de frente”. Pode?
Depende. Pode falar, mas somente a ênfase justificaria o seu uso.
Leitor quer saber: “Num relatório da empresa em que trabalho, encontramos logo no primeiro parágrafo: Enfrentando de frente… Está correto ou é uma tremenda redundância?”
Enfrentar de frente” apresenta o mesmo problema de “encarar de frente”. Trata-se de uma redundância. A menos que alguém prefira enfrentar ou encarar “de costas”.

EXTRATO ou ESTRATO?
Leitor quer saber se a frase a seguir está correta: “Esse aumento de 40% na matrícula trouxe para o ensino médio uma população de extratos mais baixos de renda.”
“Tratando-se de “camadas”, o correto não seria ESTRATOS?”
O nosso leitor tem razão.
a)    ESTRATO = “camada”. O certo é “estrato social”, “sociedade estratificada” (=dividida em camadas), “estratosfera”…
b)    EXTRATO = “essência, resumo, sumo” (vem do verbo EXTRAIR): “extrato de tomate”, “extrato bancário”, “extrato (= essência de perfume)”…

LINKAR ou LINCAR?
Em vez de fazer um link, prefiro LIGAR, UNIR ou CONECTAR. Temos aqui, um belo exemplo de estrangeirismo desnecessário. É o tal do “neobobismo linguístico”.
Pior ouvi na transmissão de um jogo de futebol americano por um canal internacional. Os narradores, brasileiros contratados para narrar os jogos em português, demonstraram a sua “enorme” preocupação com língua pátria.
Fonte: G1

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

CAPACITAÇÃO DE INSERÇÃO E MANIPULAÇÃO DE CATETER CENTRAL PERIFÉRICO

Dias: 04/02/2012 - 8h às 12h e 13h às 17h e 11/02/2012 - 8h às 17h e 13h às 17h

Público Alvo: Enfermeiros
Carga Horária: 16 horas
Valor: R$ 220,00

Local de inscrição e realização do curso:
IPE - Rua Formosa 265, Centro - Tel.: (22) 27241800