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quarta-feira, 30 de março de 2011

Anti-inflamatório ibuprofeno reduz risco de Parkinson



Os adultos que tomam regularmente ibuprofeno, um anti-inflamatório, têm 27% menos riscos de desenvolver a doença de Parkinson, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira.
"Não há remédio para a doença de Parkinson, então a possibilidade de que o ibuprofeno, um medicamento relativamente não tóxico, possa ajudar a proteger contra esta doença é apaixonante", afirmou o médico Alberto Ascherio, professor de epidemiologia e nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard (Massachussets, nordeste), um dos coautores da pesquisa.
 O Mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que causa rigidez muscular, dificuldade para iniciar movimentos, falta de equilíbrio e lentidão nas ações voluntárias.
 Os neurologistas consideram que o ibuprofeno reduz a inflamação no cérebro que poderia contribuir para o desenvolvimento da doença.
 O estudo foi publicado na versão on-line da revista Neurology, da Academia americana de neurologia. Os pesquisadores analisaram os dados médicos provenientes de 98.892 enfermeiras e de 37.305 homens, também profissionais de saúde.

terça-feira, 29 de março de 2011

Mapeamento ajuda a entender causas do câncer de sangue

Um estudo publicado na quarta-feira pela revista britânica Nature mostra a relação mais completa já estabelecida entre os prováveis fatores genéticos que provocam o mieloma múltiplo, uma forma comum de câncer de sangue, na qual os leucócitos (células brancas) se multiplicam excessivamente.
O mapeamento foi feito a partir de pesquisas com o DNA de 38 portadores da doença, em um estudo realizado em parceria por 21 instituições científicas da América do Norte.
As células sanguíneas brancas são produzidas na medula óssea e fabricam os anticorpos que ajudam o sistema imunológico a defender o organismo. O mieloma múltiplo ataca estas defesas, deixando os pacientes extremamente expostos a infecções.
A taxa de sobrevivência da doença é pequena se comparada a de outros tipos de câncer. Cerca de 20 mil novos casos são diagnosticados nos Estados Unidos todos os anos, e menos de 40% dos pacientes vivem por mais de cinco anos.
O sequenciamento genético olha através do código do DNA em busca de pequenas variações que poderiam explicar porque algumas pessoas correm o risco de desenvolver a doença e outras, não.
O custo do sequenciamento caiu bastante nos últimos anos, o que significa que os cientistas agora são capazes de ampliar ainda mais sua rede de conhecimentos genéticos. Estudos anteriores sobre o mieloma múltiplo, por exemplo, trabalhavam apenas sobre os dados genéticos de um único paciente.
"Pela primeira vez, nós conseguimos ver em nível molecular o que pode ser a causa deste mal", comemorou David Siegel, do John Theurer Cancer Center da Universidade de Hackensack, em New Jersey.
"Já sabemos o que provoca muitos tipos de câncer, mas até hoje tínhamos poucas pistas sobre as causas do mieloma", explicou. Uma análise preliminar das variações do DNA sugere haver caminhos comuns - especialmente no sistema de fabricação de proteínas - que permitem a uma célula cancerosa sobreviver, invadir e se multiplicar no organismo.
Entender mais sobre estes caminhos comuns levará os cientistas a uma compreensão maior sobre o funcionamento básico do mieloma - e, mais tarde, permitirá o desenvolvimento de medicamentos capazes de combatê-lo, esperam os pesquisadores.
"Este é um bom exemplo de como a análise genética pode ajudar a orientar o campo farmacêutico na direção certa de maneira dramática", estimou Todd Golub, diretor do programa de pesquisa do câncer no Broad Institute of Harvard University e no Massachusetts Institute of Technology (MIT).

FONTE: Terra/Ciências

sábado, 26 de março de 2011

Obesidade pode aumentar risco de tipo agressivo de câncer de mama


Mulheres na pós-menopausa que são obesas têm um risco 35% maior de desenvolver câncer de mama "triplo-negativo", um tipo agressivo que carece de três receptores hormonais comuns nos cânceres de mama. As informações são do site Live Science.

De acordo com o novo estudo, publicado na edição de terça-feira da revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, a pesquisadora Amanda Phipps Phipps e seus colegas analisaram os dados de saúde de 155.723 mulheres na pós-menopausa durante 10 anos. Eles levaram em consideração os índices de massa corporal (IMC) das mulheres e os níveis de atividade física.

As mulheres com os maiores valores de IMC tiveram um risco aumentado de desenvolver o câncer de mama tipo triplo-negativo, segundo o estudo. Já aquelas que afirmaram ter altos índices de atividade física tiveram um risco 23% menor de apresentar a doença.

Os pesquisadores estudam agora a relação de outros fatores, que não são associados com hormônios, que podem levar às mulheres obesas a apresentar câncer de mama. 

FONTE: Terra/Ciências

sexta-feira, 25 de março de 2011

Correios lançam concurso para 844 vagas de nível médio e superior




Os Correios lançaram edital de concurso para 844 vagas e formação de cadastro de reserva em cargos de nível médio e superior - 20% das vagas são destinadas a portadores de deficiência. Os salários vão de R$ 1.003,57 a R$ 3.211,58 - veja aqui o edital.
Este é o segundo edital que a ECT lança esta semana. Na terça-feira (22) foi lançada seleção para 8.346 vagas de nível médio.
As vagas são para todo o país - clique aqui para ver as localidades.
As inscrições começam às 10h desta sexta-feira (25) e vão até as 23h59 de 5 de abril pelo site www.cespe.unb.br/concursos/correios2011. As taxas são de R$ 32 para nível médio, R$ 37 para nível médio-técnico e de R$ 63 para nível superior. O pagamento da taxa de inscrição deverá ser efetuado até o dia 13 de abril.
Os cargos de nível médio totalizam 15 vagas: 6 para auxiliar de enfermagem do trabalho e 9 para técnico em segurança do trabalho, que exigem certificado de conclusão em cursos específico da área. O salário-base oferecido para auxiliar de enfermagem é de R$ 1.003,57 e para o de técnico em segurança é de R$ 1.494,46, acrescidos de benefícios.
Os cargos de nível superior totalizam 829 vagas. O salário-base é de R$ 3.211,58, mais benefícios. Os postos são em sua maioria para o cargo de analista de correios, com oportunidades em diferentes áreas: administração, direto, arquitetura, serviço social, biblioteconomia, ciências contábeis, economia, engenharia de diversas especialidades, estatística, informática ou área equivalente, museologia, pedagogia, psicologia, arquivologia, comércio exterior ou relações internacionais, desenho industrial, designer gráfico, história, letras, jornalismo, relações públicas, publicidade e propaganda.
Há ainda vagas para cargos de analista de saúde nas áreas de medicina, da especialidade clínica geral, e odontologia. E há cargos específicos para enfermeiro do trabalho, médico do trabalho e engenheiro de segurança do trabalho.
Além do salário, haverá benefícios como vale-alimentação/refeição, vale-transporte, auxílio creche ou auxílio babá, auxílio para filhos dependentes portadores de deficiência física, assistência médica e odontológica e plano de previdência complementar, além de plano de cargos, carreiras e salários estruturado e possibilidade de desenvolvimento profissional.
A prova objetiva será aplicada na data provável de 15 de maio.

Fonte: G1

Gelo dos pólos derrete mais rápido que previsto.


As camadas de gelo da Groenlândia e da Antártida estão perdendo massa em um ritmo mais acelerado que os prognósticos feitos até agora, o que repercutirá na alta do nível dos oceanos, segundo conclusão de um estudo divulgado na terça-feira, 8 de março, pela Nasa.
Os resultados do estudo sugerem que as camadas de gelo estão derretendo mais rápido que as geleiras das montanhas e serão o principal fator de contribuição para uma alta global do nível dos oceanos muito antes do previsto.
Como exemplo, em 2006 os pólos perderam uma massa combinada de 475 gigatoneladas ao ano em média, uma quantidade suficiente para elevar o nível global do mar em uma média de 1,3 milímetros anuais - as geleiras da montanha perdem em média 402 gigatoneladas anualmente.
A Nasa analisou dados de seus satélites entre 1992 e 2009 e descobriu que a cada ano, durante o curso do estudo, as camadas de gelo dos pólos perderam uma média combinada de 36,3 gigatoneladas a mais que no ano anterior.
"Que as camadas de gelo serão a principal causa do aumento do nível do mar no futuro não é surpreendente, já que possuem uma massa de gelo muito maior que as geleiras da montanha", assinalou o autor do estudo, Eric Rignot, da Universidade da Califórnia.
"O surpreendente é que esta maior contribuição das camadas de gelo já está ocorrendo", advertiu o cientista, que realizou a pesquisa com a colaboração do Laboratório da propulsão do jato (JPL) da Nasa.
"As medições realizadas indicam que se as tendências atuais continuarem é provável que o aumento do nível do mar seja significativamente maior que os níveis projetados em 2007 pelo IPPC (Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas)", observou o pesquisador. 

FONTE: Terra/Ciências

quarta-feira, 23 de março de 2011

Óleo de planta ajuda a recuperar movimentos de vítimas de AVC

   O óleo essencial da Alpinia speciosa Schum, planta regional do Nordeste conhecida como 'Bastão do Imperador' e muito utilizada na fabricação de colônias para o candomblé, tem ação relaxante que ajuda na recuperação pacientes com o sistema nervoso lesionado por doença vascular encefálica, lesões de medula, paralisia cerebral, traumatismo crânio-encefálico, esclerose múltipla, entre outras enfermidades que atingem a via nervosa.
  A descoberta, feita em Sergipe pela fisioterapeuta Edna Aragão Farias Cândido durante a conclusão do doutorado pela Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), já gerou patentes nacional e internacional.
  Edna Aragão, que desenvolveu pesquisas no Centro de Fisioterapia da Universidade Tiradentes, em Aracaju (SE), avaliou quase mil grupos musculares e acompanhou 75 pacientes. Todos recobraram os movimentos. O caso mais significativo é o do lutador de jiu-jitsu sergipano João Alberto Alves, 31 anos.

Reportagem completa no link:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4986047-EI8147,00-Oleo+de+planta+ajuda+a+recuperar+movimentos+de+vitimas+de+AVC.html

terça-feira, 22 de março de 2011

Profissionais que continuam estudos podem dobrar valor do salário


Um estudo com 140 mil entrevistados montou um perfil do trabalhador queridinho nas empresas. Quem contrata quer mais do que a faculdade, já que 85,7% dos profissionais especializados terminaram a universidade.
Para quem tem título de mestre ou doutor, as empresas pagam até 119,86% a mais.
 Se for na área de diretoria, um curso de MBA valoriza ainda mais o salário: 39,16%.
Quem tem fluência em inglês pode ganhar até 111% a mais.
As empresas também gostam de funcionários experientes, entusiasmados e que mantenham um bom relacionamento com os colegas.

Reportagem na íntegra no link abaixo:
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/03/profissionais-que-continuam-estudos-podem-dobrar-valor-do-salario.html

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pesquisa encontra potencial alvo para um tipo de câncer de próstata




     Cientistas da Universidade de Michigan, nos EUA, identificaram um alvo em potencial para tratar um tipo agressivo de câncer de próstata: o gene SPINK1. Ele ocorre apenas em 10% dos casos da doença, mas está associado a uma de suas formas mais agressivas.

    Além disso, pode ser detectado na urina dos pacientes, o que permite aos urologistas fazer os exames de rotina com mais facilidade. O estudo foi publicado na edição desta quarta-feira da “Science Translational Medicine”.
O gene é um alvo ideal para um anticorpo monoclonal – tipo de tratamento dirigido para agir sobre uma molécula específica (neste caso, o SPINK1). Usando camundongos, os cientistas conseguiram diminuir os tumores em 60%.

    Os pesquisadores descobriram ainda que o SPINK1 pode se ligar a um receptor chamado EGFR. Eles testaram uma droga chamada cetuximab, que é capaz de bloquear esse receptor e já está aprovada pela Administração de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA, na sigla em inglês). Nos camundongos, o medicamento foi capaz de reduzir os efeitos cancerígenos do SPINK1 em 40%.
     
    Com as duas drogas agindo simultaneamente, os tumores ficaram 74% menores. O efeito foi conseguido apenas nos tumores que mostravam o SPINK1, e nos demais não.
    Segundo o estudo, os efeitos colaterais medidos nos camundongos foram limitados, e pesquisas futuras terão de avaliar o que o tratamento pode causar em humanos. Os cientistas ainda procuram também uma compreensão mais clara da relação entre os índices elevados de SPINK1 e alguns tipos de câncer de próstata.
Fonte: G1- Ciência e Saúde

terça-feira, 1 de março de 2011

Cientistas descobrem que processo celular pode reduzir câncer


  
   Cientistas do Trinity College, em Dublin, Irlanda, descobriram que a autofagia desempenha um papel importante em evitar o desenvolvimento do câncer. A pesquisa foi publicada pelo jornal científico “Molecular Cell”.
   A autofagia é um processo no qual uma célula literalmente se come. Normalmente, ocorre em períodos de jejum prolongado, e nesse contexto é benéfica para manter a nutrição do corpo até que o indivíduo se alimente outra vez.
   A equipe liderada pelo professor Seamus Martin descobriu que mutações num gene chamado Ras, envolvido em cerca de 30% dos cânceres humanos, provoca a autofagia excessiva, levando à autodestruição da célula que origina um tumor.
   O Ras mutante aumenta a produção de Noxa, uma proteína que aciona o processo de autofagia, fazendo com que as células se comam até a morte enquanto o câncer ainda está no estágio inicial. O estudo sugere que a autofagia seja um importante método natural de combate ao desenvolvimento do câncer.
   Outra descoberta importante envolve membros da família de genes Bcl-2. Esses genes interrompem o processo da autofagia, o que faz com que as células cancerosas sobrevivam. Isso sugere que um tratamento com drogas que neutralizem o Bcl-2 possa reativar o processo natural de autodestruição e ajudar a reduzir tumores.
   “Essa descoberta é um passo importante em direção à compreensão de como as células nos estágios iniciais do câncer apertam o botão de autodestruição e sugere novas formas pelas quais possamos reativar esse processo em cânceres que de fato se estabeleçam”, comentou Martin.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde