O garoto acima tem 4 anos e é portador de progéria
(Foto: Progeria Research Foundation / cortesia)
(Foto: Progeria Research Foundation / cortesia)
Uma equipe de cientistas do Instituto Salk para Estudos Biológicos, nos Estados Unidos, montaram um modelo inédito para estudar o envelhecimento, usando células obtidas de crianças com uma das formas da progéria, doença que pode envelhecer as portadores até 10 vezes mais rápido do que o comum. Os resultados do estudo foram divulgados na revista científica "Nature".
Utilizando células da pele dos garotos com uma versão da doença conhecida como síndrome de Hutchinson-Gilford, os pesquisadores norte-americanos conseguiram gerar células musculares e acompanhar o envelhecimento precoce dessas estruturas.
Para obter um tecido diferente, os cientistas usaram um método pelo qual células adultas são levadas a um estágio mais primitivo de desenvolvimento, como se elas se tornassem novamente células-tronco capazes de gerar qualquer tecido no corpo.
A vantagem do novo modelo está na "rapidez" da degeneração das células, que permite aos cientistas estudar sintomas típicos da velhice como os problemas cardiovasculares. Segundo Izpisúa Belmonte, um dos autores do estudo divulgado na "Nature", a técnica pode servir para avanços no conhecimento não só sobre progéria como também sobre como o envelhecimento natural acontece.
São conhecidos apenas 64 casos de crianças vivendo com progéria atualmente no mundo - um deles no Brasil. Portadores da doença normalmente vivem até os 13 anos, morrendo por conta de complicações vasculares como a aterosclerose - depósito de placas de gordura na parede dos vasos sanguíneos - que podem levar a ataques cardíacos e derrames.
Utilizando células da pele dos garotos com uma versão da doença conhecida como síndrome de Hutchinson-Gilford, os pesquisadores norte-americanos conseguiram gerar células musculares e acompanhar o envelhecimento precoce dessas estruturas.
Para obter um tecido diferente, os cientistas usaram um método pelo qual células adultas são levadas a um estágio mais primitivo de desenvolvimento, como se elas se tornassem novamente células-tronco capazes de gerar qualquer tecido no corpo.
A vantagem do novo modelo está na "rapidez" da degeneração das células, que permite aos cientistas estudar sintomas típicos da velhice como os problemas cardiovasculares. Segundo Izpisúa Belmonte, um dos autores do estudo divulgado na "Nature", a técnica pode servir para avanços no conhecimento não só sobre progéria como também sobre como o envelhecimento natural acontece.
São conhecidos apenas 64 casos de crianças vivendo com progéria atualmente no mundo - um deles no Brasil. Portadores da doença normalmente vivem até os 13 anos, morrendo por conta de complicações vasculares como a aterosclerose - depósito de placas de gordura na parede dos vasos sanguíneos - que podem levar a ataques cardíacos e derrames.
Fonte: G1- Ciência e Saúde