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sábado, 30 de abril de 2011

13 alimentos que controlam o colesterol alto


A dupla hábitos alimentares saudáveis e prática regular de exercícios físicos é capaz de manter as taxas de colesterol bom (HDL) e ruim (LDL) em perfeito equilíbrio, afastando de perto o risco de infarto e derrame cerebral, além de outras doenças como o Mal de Alzheimer. Quem sofre com o problema sabe bem que a solução para este mal não está nas pílulas. Nem que você siga à risca os horários e as doses dos remédios, sem controlar a alimentação, as taxas de colesterol jamais entram nos eixos. Mas o contrário até pode acontecer: há quem aprenda a montar pratos saudáveis e, desta forma, passe longe da farmácia. A seguir, confira a lista de alimentos, para encampar uma batalha contra o colesterol alto e sair vencedor (sem, é claro, abrir mão de comer bem).

Clique no link abaixo e saiba mais sobre o assunto

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dor de cabeça


A cabeça lateja e a dor que começa fraquinha muitas vezes cresce até ganhar uma intensidade maior. Quem sofre com dores de cabeça não está sozinho nesse desconforto. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, aproximadamente 35 milhões de brasileiros sofrem com esse problema. De acordo com a SBC, temperaturas maiores do que 30 graus causam uma dilatação nas artérias do couro cabeludo, provocando dor de cabeça nas pessoas que são propensas a terem enxaquecas. Somado a isso, o nosso corpo passa por mudanças mais bruscas de temperatura sempre que entramos em cômodos com ar condicionado.

Além dos problemas com temperaturas, a falta de cuidados simples, como a alimentação e as noites mal dormidas, aumenta significantemente os casos de dor de cabeça. Segundo a SBC, muitas crises poderiam ser evitadas. Veja agora se você sabe como se prevenir da dor de cabeça.


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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Você cuida da saúde da sua voz?



Seja em casa, no trabalho, com os amigos ou mesmo cantando embaixo do chuveiro, o fato é que utilizamos a voz em diversos momentos da vida. No entanto, é comum deixarmos de lado cuidados essenciais para manter a saúde das pregas vocais, as grandes responsáveis pela fala. "Como toda musculatura, as pregas precisam ser fortalecidas com exercícios e muito cuidado, senão a voz um dia pode falhar", explica a fonoaudióloga Thays Vaiano. As complicações podem ser até mais graves, como formação de nódulos ou laringite. Faça o teste a descubra se os seus hábitos garantem ou comprometem a qualidade da fala. 

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Você sabe controlar a pressão alta?


A hipertensão é um mal que cada vez mais atinge a população brasileira. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta terça-feira (26), a porcentagem de brasileiros diagnosticados com a doença é de 23.3% em 2010. Embora tenha havido uma queda de 1.1 ponto percentual em relação à 2009, com 24.4% da população hipertensa, nos últimos cinco anos os números aumentaram, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. A proporção de hipertensos é maior entre mulheres (25,5%) que entre homens (20,7%).

Uma pessoa é considerada hipertensa quando a pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9. Apesar de ser considerado um mal crônico, a pressão alta pode ser controlada por meio de hábitos saudáveis. Você sabe controlar sua hipertensão? Faça o quiz e descubra como estão seus conhecimentos sobre a doença. 

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Fonte: Yahoo / Beleza e Saúde
 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda


Começa nesta segunda-feira (25) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A ação, que se estende até 13 de maio em 65 mil postos pelo país, pretende imunizar 23,8 milhões de pessoas – 80% da população alvo.
Segundo o governo, a partir deste ano, além de idosos e populações indígenas, deverão ser imunizadas crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes e profissionais da saúde. A ampliação do público da campanha foi estabelecida porque as complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos.
A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1).Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 32 milhões de doses da vacina contra a influenza.
Para a vacinação de crianças, a orientação do Ministério da Saúde é que os pais levem seus filhos duas vezes aos postos de vacinação, para a aplicação de meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada a segunda dose.
A vacina é segura, segundo o Ministério. Apenas não devem ser imunizadas pessoas com alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar um médico antes da vacinação.

sábado, 23 de abril de 2011

Ameaça de superbactérias é problema sério de saúde pública


Há cerca de duas semanas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a incidência de infecções por superbactérias resistentes a drogas atingiu níveis sem precedentes em todo o planeta. O sério problema já ameaça criar um cenário de proliferação de infecções incuráveis, e no Brasil as consequências desta realidade já começam a ser sentidas.
Segundo o chefe da área de infectologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), professor Francisco Hideo Aoki, a mobilidade de pessoas por todo o mundo hoje põe em risco os países, e uma vigilância preventiva seria necessária - além das medidas de bloqueio, ações simples como lavar as mãos podem ajudar muito no combate ao avanço desses organismos.
"Possibilidade há (de epidemias globais), com o fenômeno da globalização e com as pessoas cruzando o mundo em 24 horas no máximo", diz Aoki. "Por enquanto, não há antibióticos para tratamento destas infecções. E como por enquanto estes processos infecciosos estão restritos, é preciso ter uma vigilância muito grande de ordem epidemiológica para contenção do espalhamento destas bactérias pelo planeta. E pode, sim, ser um problema sério de saúde pública", afirma.
Em 2010, a superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) causou medo no Brasil após infecções em hospitais espalhados pelo país. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou o controle sobre receitas médicas de antibióticos, na tentativa de conter o avanço da KPC.
Segundo Aoki, essa superbactéria parece estar atualmente sob controle. "A situação está aparentemente melhor, com as vigilâncias das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar locais", diz o médico.
Porém casos de infecções por superbactérias continuam nos noticiários. Na última semana, o Ministério Público (MP) de Alagoas instaurou inquérito civil para apurar mortes no Hospital Universitário (HU) supostamente ligadas a infecções provocadas pela superbactériaAcinetobacter baumannii.
Outra superbactéria que causa de preocupação mundial é a NDM-1. Ela chegou ao Reino Unido vinda de Nova Délhi (Índia) em 2010.
"A NDM-1, cujo nome é Nova Délhi Metalo-lactamase-1, é um grupo de bactérias que desenvolveram resistência a antibióticos avançados, que tem na sua conformação molecular o anel betalactâmico, e esta enzima a NDM-1 age contra este anel, resumidamente produzindo resistência a este antimicrobiano", falou Aoki.
O professor afirma que infecções causadas por esta bactéria podem atingir qualquer parte do corpo do ser humano e são de difícil tratamento com os antimicrobianos existentes. "Dada a intensa resistência que têm aos antibióticos, as possibilidades de tratamento ficam muito reduzidas se não forem controladas ou se não se houver uma combinação de antimicrobianos", explica.
Segundo a OMS, a cada ano mais de 25 mil pessoas morrem na União Europeia em decorrência de infecções de bactérias que driblam até mesmo antibióticos recém-lançados. Para a organização, a situação chegou a um ponto crítico em que é necessário um esforço conjunto urgente para produzir novos medicamentos. 

Fonte: Terra/Ciência

sexta-feira, 22 de abril de 2011

10 mitos sobre alimentos

Alimentos como leite, ovo e maionese já entraram na lista de itens proibidos na cesta do supermercado de muitas pessoas, apesar de serem inocentes e até benéficos se consumidos com moderação. Teste seus conhecimentos e descubra mitos e verdades sobre uma dieta saudável. As respostas abaixo foram escritas com ajuda do endocrinologista e consultor do Bem Estar Alfredo Halpern.

Clique no link abaixo e esclareça alguns destes mitos:
http://g1.globo.com/especiais/10-mitos-sobre/noticia/2011/04/10-mitos-sobre-alimentos.html




quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cientistas apresentam maior mapeamento do cérebro humano


Após mais de 4 anos de pesquisa, cienstistas do Allen Institute for Brain Science apresentaram o maior mapeamento computadorizado de uma cérebro, em Washington, nos Estados Unidos. Eles desenvolveram uma ferramenta interativa, denominada Atlas do Cérebro Humano, que irá ajudar a entender como um cérebro funciona e pode abrir caminho para novas descobertas em relação a doenças e tratamentos.
"Até agora, um mapa definitivo do cérebro humano, com este nível de detalhamento, não existia", disse Allan Jones, CEO do instituto.
As informações utilizadas para construí-lo vêm de análises de dois cérebros humanos, por meio de obtenção de imagens por ressonância magnética e uma variação dessa técnica chamada de "imagem de tensor de difusão". Jones relatou ainda que os cérebros foram fatiados em pequenos pedaços e deles foi extraído ácido ribonucleico (RNA), que por sua vez foi utilizado para obter uma leitura de 25 mil genes do genoma humano.
Toda informação foi então conectada para criar um mapa detalhado do cérebro.
Os pesquisadores descobriram 94% de similaridade bioquímica entre os dois cérebros e que ao menos 82% de todos os genes humanos estão expressos no cérebro.
Ambos os cérebros utilizados no projeto de US$ 55 milhões eram masculinos. Isso se deve, segundo Jones, ao fato de que os cérebros escolhidos precisam que seus donos tenham morrido de maneira acidental ou de parada cardíaca, dois casos que afetam mais os homens que as mulheres. Entretanto, o cientista diz que atualmente o projeto está analisando um cérebro feminino, e, posteriormente, a ferramenta vai permitir que no mínimo 10 cérebros sejam analisados durante o processo.
"O Atlas do Cérebro Humano prevê imagens jamais antes vistas do nosso mais complexo e mais importante órgão", finalizou Jones.
Outros pesquisadores estão também tentando mapear conexões neurais em um cérebro de rato, coisa que o MRI não pode fazer. Eles fatiarão o cérebro do roedor através de imagens digitais por meio de um microscópio eletrônico automatizado. Um computador irá ler as imagens, traçar o contorno de células nervosas e empilhar as fotos em uma reconstrução 3D. Mapas como esses têm potencial ilimitado na descoberta de drogas e genética humana e podem ser um passo grande na luta contra o vício em drogas e contra doenças como esclerose múltipla e mal de Parkinson. 

Fonte: Terra/Ciência

terça-feira, 19 de abril de 2011

Nova vacina reduz danos causados por infarto em mais de 60%


Um estudo realizado na Grã-Bretanha comprovou que uma vacina aplicada em vítimas de ataque cardíaco pode reduzir em até 60% as inflamações do tecido cardíaco e os danos sobre as células do cérebro que se seguem a um infarto. Os ataques são causados pela interrupção do fluxo sangüíneo através de um coágulo ou sangramento que priva partes do corpo de oxigênio.
A maior parte dos danos a longo prazo ocorre quando a circulação se inicia novamente - e as próprias defesas do organismo atacam as células privadas de oxigênio. Esse efeito, que ocorre normalmente entre nove e 12 horas após um ataque cardíaco ou derrame, causa inflamação de grandes proporções e provoca mais de 80% dos danos permanentes sofridos.
É isso que muitas vezes leva à morte ou à redução considerável da qualidade de vida das vítimas de ataques cardíacos e derrames.
Anticorpo
Mas após uma pesquisa de sete anos, cientistas da Universidade de Leicester contam ter desenvolvido um anticorpo capaz de impedir o corpo de atacar as células privadas de oxigênio. Com isso, as células passam a ser oxigenadas normalmente e, assim, os danos permanentes são reduzidos de forma significativa.
O primeiro passo foi identificar a enzima que tem um papel chave no processo de prejudicar a imunidade do coração. Após tê-la identificado, eles desenvolveram um anticorpo para neutralizá-la.
A proteína seria tão eficaz que apenas duas injeções foram capazes de neutralizar a enzima, enquanto o coração se cura. Foram realizados testes com ratos de laboratórios e mamíferos mais desenvolvidos e o anticorpo também se mostrou eficaz em testes feitos com sangue humano. Testes da vacina com seres humanos devem começar dentro de dois anos.

Fonte: Terra/Ciência

segunda-feira, 18 de abril de 2011

EUA aprovam novo dispositivo portátil para tratar câncer de cérebro

A Administração de Drogas e Alimentos (FDA, em inglês) anunciou nesta sexta-feira a aprovação de um dispositivo portátil que interrompe a divisão de células que contribui para o crescimento e propagação de tumores no cérebro.
O dispositivo NovoTTF-100A, do fabricante israelense Novocure, foi projetado para tratar adultos com glioblastoma multiforme (GBM, em inglês), um câncer muito comum e agressivo que costuma resistir aos tratamentos cirúrgicos, quimioterapia e radiação, explicou a FDA em comunicado.
"O glioblastoma multiforme recorrente é um tipo de câncer cerebral devastador que frequentemente resiste aos tratamentos padrões", explicou o diretor da FDA responsável pela aprovação de dispositivos, Jeffrey Shuren.
Para as autoridades médicas, o sistema NovoTTF-100A, que foi aprovado com base nos resultados de um único estudo internacional com 237 pacientes, oferece novas opções de tratamento.
Até agora, o tratamento de tumores primários do cérebro consistiu em remédios, cirurgia e radiação, ou mesmo uma combinação desses elementos.
O sistema é composto de uma série de eletrodos implantados no couro cabeludo do paciente e emitem descargas elétricas de baixa intensidade para atacar o tumor cerebral.
Segundo a FDA, a forma e características elétricas das células cancerígenas em processo de divisão são suscetíveis aos chamados "Campos de Tratamento do Tumor" (TTF, em inglês), "o que poderia frear o crescimento do tumor".
O dispositivo é portátil - pesa 2,7 kg -, funciona com baterias ou com energia elétrica, e o paciente pode utilizá-lo em casa e assim continuar suas atividades diárias com normalidade, acrescentou.
O estudo internacional não demonstrou um aumento no período de sobrevivência dos pacientes que utilizaram o dispositivo, em comparação com os que se submeteram a quimioterapia. Em ambos grupos, os pacientes registraram uma média de seis meses adicionais.
O entusiasmo em torno do aparelho se deve a que os pacientes que usaram o NovoTTF-100A tiveram uma melhor qualidade de vida.
Em geral, indicou a FDA, os pacientes que foram submetidos a tratamento com o NovoTTF-100A experimentaram uma maior incidência de efeitos neurológicos secundários, incluindo convulsões e dores de cabeça, em comparação com os quais receberam quimioterapia, no entanto, os pacientes que usaram o novo sistema não reportaram problemas de náusea, anemia, fadiga, diarreia e infecções graves, como costuma ocorrer com a toxicidade da quimioterapia.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, cada ano aproximadamente 19 mil pessoas nos Estados Unidos são diagnosticadas com câncer no cérebro. Em 2010, houve 13.140 mortes por este tipo de câncer e outros cânceres do sistema nervoso no país. 

Fonte: Terra/Ciências

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Rio: 1ª criança com coração artificial do País recebe transplante

Brasil testa aparelho bioabsorvível para desobstruir artéria




Um novo aparelho usado para desobstrução de artérias de pacientes com doenças cardiovasculares começará a ser testado no Brasil em duas ou três semanas. Trata-se de um novo tipo de stent, espécie de mola implantada dentro da artéria do doente para liberar o fluxo de sangue.
A diferença é que o novo stent é feito de um material bioabsorvível, ou seja, é absorvido pelo organismo do paciente anos depois de sua implantação e solução do problema cardíaco. Os stents usados atualmente são feitos de metal e permanecem na artéria do paciente.
A nova tecnologia é uma das inovações apresentadas no Encontro Global de Inovações em Intervenções, que reúne, em São Paulo, cardiologistas de vários países. Eles são especialistas em tratamentos que envolvem cirurgias, geralmente, utilizando catéteres implantados em pessoas com problemas cardiovasculares.
O médico Fausto Feres, chefe do Departamento de Cardiologia Invasiva do Instituto Dante Pazzanese, é um dos participantes do evento. Segundo ele, a nova tecnologia de stents é importante porque pode minimizar efeitos colaterais do uso do aparelho, como inflamações. "Os stents são colocados, promovem a abertura da artéria e, um ano ou dois após o implante, eles são absorvidos", afirmou Feres. "A obstrução não acontece mais e reduzem-se os casos de inflamação".
Feres disse que o novo stent já é usado na Europa, mas, no Brasil, ainda precisa passar por testes para ser aprovado. Isso, entretanto, não deve acontecer em menos de um ano. "Normalmente, após os estudos clínicos, isso demora um ano ou dois anos para chegar à população", afirmou.
Inovações
O médico Carlos Pedra, chefe da Seção Médica de Intervenções em Cardiopatias Congênitas do mesmo instituto, afirmou que outras inovações interessantes são debatidas no seminário. Entre elas, novas próteses para substituir válvulas do coração e outros aparelhos mais modernas para tratamento de problemas cardíacos de crianças.

Segundo Pedra, as doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no País. Por isso, é necessária o desenvolvimento de novas técnicas de tratamento, principalmente, aquelas que permitem a solução de problemas sem a necessidade de cirurgias invasivas.
"O paciente submetido à terapia por cateterismo se recupera mais rápido, fica menos tempo no hospital, volta mais rápido para o trabalho, a família fica mais contente", disse o médico sobre as vantagens das pequenas cirurgias usando catéteres.
Feres ratificou as vantagens do cateterismo e das inovações no tratamento das doenças. Ele espera que os debates e os testes das novas tecnologias facilitem a incorporação dessas terapias no rol de procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Fonte: Terra/Ciência

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Estudo: cérebro encolhe 10 anos antes de manifestar Alzheimer


Algumas partes do cérebro afetadas pelo Alzheimer começariam a encolher 10 anos antes que esta doença degenerativa incurável possa ser diagnosticada, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira nos Estados Unidos.
Embora se tratem ainda de resultados preliminares, os pesquisadores consideram que esta descoberta poderia um dia permitir, com ajuda da ressonância magnética, determinar quais são as pessoas que apresentam maior risco de desenvolver ta doença, às vezes hereditária.
Para a pesquisa, os médicos mediram com ressonâncias as zonas cerebrais geralmente afetadas pelo mal de Alzheimer de 64 pessoas sãs, sem problemas de memória ou outros sintomas de demência. Os especialistas acompanharam os pacientes por um período de entre sete e 11 anos.
Eles constataram que os sujeitos com menor espessura do córtex - substância cinza onde ficam os neurônios, essenciais às funções cognitivas, sensoriais e motoras - tinham grandes chances de contrair a doença, em comparação aos outros que possuíam as mesmas partes cerebrais mais espessas.
Assim, no grupo de 11 participantes que tinham as zonas cerebrais estudadas mais modestas, 55% desenvolveram o mal de Alzheimer. Por outro lado, nenhum paciente do grupo de nove pessoas com os maiores tamanhos dessas mesmas partes do cérebro sofreu com Alzheimer, destacaram os pesquisadores, cujo trabalho foi publicado na Revista Neurology, uma publicação da Academia Americana de Neurologia.
No grupo dos indivíduos com um tamanho médio dessas regiões cerebrais, 20% contraiu o mal. "Esses dados são um indicador potencialmente importante das primeiras mudanças relacionadas ao Alzheimer. Elas poderiam ajudar a prever quais são as pessoas com maior risco de sofrer desta doença e talvez também determinar quando o mal vai se manifestar", explica o Dr. Bradford Dickerson da faculdade de medicina de Harvard 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cientistas descobrem molécula natural que combate câncer


Uma equipe de cientistas identificou uma proteína gerada pelos seios que destrói as células cancerígenas sem atacar as sãs e que poderia servir para tratar o câncer de mama. A investigação, dirigida pelas biólogas Mina Bissell, do Lawrence Berkeley National Laboratory e Saori Furuta, da Universidade da Califórnia Irvine, ambos nos Estados Unidos, foi publicada na revista Science Translational.
Os indivíduos sãos produzem até mil células anormais a cada dia que costumam ser destruídas pelo sistema imune inato. Mina e sua equipe descobriram que os seios sem tumor fabricam uma pequena proteína chamada Interleukin-25 (IL-25) que procura ativamente as células cancerígenas e as destrói, com o que se soma ao crescente arsenal de mecanismos inatos de defesa.
A proteína IL-25, que foi injetada em ratos e combateu o câncer, é a mais efetiva de seis moléculas produzidas pelas células normais do seio para combater o câncer, assinala o estudo.
Os cientistas fizeram um cultivo tridimensional de células cancerígenas de seios e observaram que elas são eliminadas pela proteína IL-25 porque levam um receptor específico que as células sãs não têm. Este receptor, localizado na superfície das células cancerígenas, dá à proteína a ordem para destruí-las, por isso o processo permite à IL-25 eliminar as células cancerígenas sem afetar as sãs.
Os pesquisadores analisaram centenas de tumores de pacientes com câncer de mama e comprovaram que quase todas as células tumorais levavam receptores IL-25, por isso que seriam suscetíveis de ser tratadas com a proteína. Esta é a primeira vez que se demonstra que uma proteína natural faz parte de um mecanismo inato de defesa contra o câncer no tecido mamário, afirma a "Science Translational". 

Fonte: Terra/Ciência

terça-feira, 12 de abril de 2011

Cientistas criam rim humano a partir de células-tronco

Cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, anunciaram a criação de rins humanos a partir de células-tronco. Segundo o site do jornal britâncio Daily Mail, a descoberta pode resultar no transplante de órgãos desenvolvidos pelo próprio paciente, evitando os riscos de rejeição.
Os órgãos foram criados em laboratório utilizando o líquido amniótico humano e animal. Os cientistas afirmaram que os rins apresentam meio centímetro de comprimento, o mesmo tamanho do órgão encontrado em um feto.
O fisiologista Jamie Davies, professor de anatomia experimental na Universidade de Edimburgo, disse que a ideia é começar com células estaminais humanas até produzir um órgão em funcionamento. "Parece um pouco de ficção, mas é ciência", disse.
A esperança do especialista é que, com nova técnica, os médicos possam recolher o líquido amniótico, que envolve o embrião no útero, quando o bebê nasce. O líquido deve, então, ser armazenado para que possa ser utilizado para criar um órgão compatível caso a pessoa desenvolva uma doença renal na vida adulta. "O custo do congelamento das células é bem menor do que manter a pessoa em diálise", disse o professor.
Segundo os estudiosos, a criação de um órgão com células-tronco do próprio paciente resolve o problema de ter que usar drogas poderosas para tentar evitar que o organismo rejeite o rim de outra pessoa. Para o professor Davies, a nova tecnologia pode estar pronta para uso nos seres humanos em torno de 10 anos.
A descoberta será apresentada oficialmente no Festival de Ciência de Edimburgo neste mês.

Fonte: Terra/Ciência

domingo, 3 de abril de 2011

Mesmo com um caso registrado, cura da Aids ainda está longe.

Em dezembro de 2010, o norte-americano Timothy Ray Brown entrou para a história como o primeiro homem a ser curado de Aids no mundo, graças a um arriscado e complicado tratamento conduzido pelo médico alemão Gero Huetter. Mas mesmo após 30 anos da primeira detecção da doença - completos na última quinta-feira - a realidade para quem tem o vírus HIV continua passando longe da cura.
Segundo especialistas, não se deve criar expectativas para a população que vive com a doença.
"A gente tem muito medo de falar de cura, mas até o momento, o que se sabe desse paciente é que ele continua com todos os marcadores de doença mostrando que ele aparentemente estaria livre do HIV. Mas essa é uma situação muito especifica, porque ele teve uma leucemia e fez um transplante de medula. Para o transplante, foi selecionado um doador que tinha uma condição específica, uma mutação genética que acontece especialmente em europeus, que dificulta a infecção pelo HIV. Então na realidade não é uma situação que possa ser massificada", diz a infectologista e diretora da "Casa da AIDS", o Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/AIDS do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Eliana Battaggia Gutierrez.
Mesmo assim, a médica explica que além do benefício individual do paciente, casos como esse podem levar os pesquisadores a pensar em mecanismos alternativos de cura. "Eles tem o grande mérito de levantar hipóteses de trabalho para os cientistas, para eles poderem pensar em novas estratégias", explica Gutierrez.
"Todo o conhecimento que o HIV traz é muito impressionante, seja na área de imunologia ou da virologia, tanto dos mecanismos de defesa dos seres humanos em relação ao vírus quanto em relação aos mecanismos que permitem que o HIV se torne patogênico, então temos várias linhas de investigação. Mas podemos dizer no momento que nenhuma delas terá um resultado imediato. Muita pesquisa será necessária", continua.
Cura x Prevenção
Paralelamente à busca da cura dos pacientes infectados, cientistas têm tentado nos último 30 anos uma vacina preventiva, que mais tarde se estendeu também a buscas por uma vacina terapêutica. "Atualmente, podemos dizer que os resultados foram mais concretos na área de tratamento que de prevenção. Não por falta de competência dos pesquisadores, mas por características peculiares do vírus, como a grande capacidade de mutação, que dificulta muito a definição de um alvo específico para a vacina, além do fato muito importante de que o vírus ataca e debilita o sistema imunológico do indivíduo, que é exatamente o que seria necessário para combater a infecção", diz Virgínia Minghelli Schmitt, Coordenadora do Laboratório de Pesquisa em Imunodiagnóstico da Faculdade de Farmácia da PUCRS.

O desenvolvimento de medicamentos antiretrovirais potentes representou uma grande conquista em relação à expectativa de vida dos indivíduos infectados. A realidade, porém, é que eles não representam uma cura, mas sim uma sobrevida na presença do vírus, com a necessidade de terapia ininterrupta e substituição frequente da medicação como consequência do desenvolvimento de cepas do vírus resistentes à droga administrada, resultantes das mutações que ocorrem no processo de multiplicação do HIV.
"Existe a necessidade premente de desenvolvimento de uma vacina, o que esbarra novamente na alta capacidade de mutação do vírus", explica Schmitt.
Diversas estratégias foram propostas ao longo do tempo, sendo inicialmente o vírus o alvo preferencial. Atualmente, as questões mais importantes têm girado em torno da importância da imunidade da mucosa, que é a porta de entrada do vírus no organismo, além da utilização de moléculas que possam interagir com regiões mais conservadas das proteínas virais, como a região que se liga ao receptor celular, permitindo a entrada do vírus no organismo.
Avanços
Alguns estudos foram interrompidos já na fase clínica por não apresentarem os mesmos resultados promissores observados nos testes em animais de laboratório. Outros nem sequer chegaram a esta fase. Mas os avanços na pesquisa de uma vacina, terapêutica ou preventiva, continuam. Existem estudos promissores com um anticorpo monoclonal que reconhece e se liga à região da proteína do HIV responsável pela interação com a célula no início do processo de infecção.

"Não acontecem mutações neste local, pois isto dificultaria a interação do vírus com a célula, inviabilizando a infecção. Este, portanto, é um alvo adequado para uma vacina, pois escapa às frequentes mutações observadas no HIV", diz a professora da PUCRS.
Ela explica que estas pesquisas ainda estão em fase inicial, sendo necessários vários anos para a confirmação dos resultados em laboratório, que seriam seguidos por testes pré-clínicos em animais, para então chegarem aos testes clínicos.
Inicialmente, esta seria uma vacina terapêutica testada em pacientes que já recebem o tratamento antiretroviral. Na opinião de Schmitt, o melhor resultado até o momento foi relatado em 2009, com um estudo realizado pelo exército americano em cooperação com o governo da Tailândia que apresentou uma redução de 31,2% no risco de contrair o virus HIV. Porém este número ainda é baixo, sendo necessários índices de sucesso em torno de 70-80% para a provação do uso de uma vacina.
Já para Eliana Gutierrez, o destaque na luta contra o vírus vai para a chamada "profilaxia pré-exposição", em especial para o uso de um gel vaginal em pesquisas realizadas na África. O microbicida contém 1% de tenofovir, conhecido antirretroviral utilizado no combate ao HIV. Segundo os pesquisadores, a proteção cresce conforme a aplicação do gel aumenta.
Entre as mulheres que seguiram à risca o uso do medicamento, a redução observada na transmissão do vírus foi de 54%. "A profilaxia pré exposição é uma coisa muito diferente e nova. Não sei se ela terá uma grande aplicação em massa, mas eu considero uma perspectiva interessante", falou a medica da Casa da AIDS/USP, que diz estar aguardando com ansiedade os dados do estudo nacional sobre a resistência primária do HIV, que deve ser liberado em breve.
O Brasil é reconhecido internacionalmente como exemplo no tratamento de pacientes com HIV, com o fornecimento de terapia antiretroviral por parte do governo. Apesar disso, ocasionalmente surgem problemas de fornecimento de medicamentos específicos, como acontece atualmente com o atazanavir.
As pesquisas no País também vão bem. Uma publicação recente mostrou o estudo coordenado pelo professor Edécio Cunha-Neto, realizado na Faculdade de Medicina da USP, em colaboração com o InCor, INCT e UNIFESP, que testou em camundongos uma vacina que "reabilita" o sistema imunológico do paciente, aumentando os níveis de linfócitos T CD4 e CD8 e permitindo uma diminuição da carga viral, além de desenvolver uma memória imunológica importante para a proteção do indivíduo contra novas infecções. "Mas, no momento, nós não temos uma perspectiva de cura. Temos uma perspectiva de controle, o que é diferente", diz Gutierrez.
Caso Brown
Timothy Ray Brown, que teve cura declarada para a Aids, passou por um tratamento com células-tronco da medula. O processo foi longo e doloroso para o paciente. Ele enfrentou um tratamento severo contra leucemia, o que fez com que enfrentasse problemas neurológicos. Os médicos fizeram um transplante de medula para que ele continuasse vivo e usaram células-tronco de um doador incapaz de produzir a proteína CCR5, que é fundamental para que o vírus HIV penetre nas células imunológicas.

Como resultado, veio a surpresa. Ao fim do tratamento de três anos, os testes de HIV de Brown deram todos negativos. 

Fonte: Terra/Ciências