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quinta-feira, 30 de junho de 2011

DICAS DE PORTUGUÊS

1ª) Ele tinha PAGO ou PAGADO a conta?
Aqui, você decide. Este assunto sempre provoca muita discussão. É a guerra dos particípios.
O particípio, que já foi chamado de particípio passado, geralmente termina em – ADO ou –IDO: falado, comunicado, empregado, vendido, perdido, partido, saído.
Alguns verbos irregulares apresentam formas diferentes: escrito, feito, posto, visto, aberto, descoberto.
O problema são alguns verbos que apresentam as duas formas: a regular (pagado, pegado, gastado e ganhado) e a irregular (pago, pego, gasto, ganho).
Há quem defenda o uso exclusivo da forma regular. Negam a existência da irregular. Para esses, deveríamos usar sempre: “ele tinha pagado a conta”, “ela havia pegado os documentos”, “o dinheiro já havia sido gastado”, “os pontos foram ganhados”…
Outros pensam o oposto. Dizem que as formas regulares entraram em desuso e que só deveríamos usar as formas irregulares: “ele tinha pago a conta”, “ela havia pego os documentos”, “o dinheiro já havia sido gasto”, “os pontos foram ganhos”.
Há uma terceira opinião. É a dos moderados, que aceitam as duas formas.
Se você quer saber a minha opinião, lá vai.
Estou com os moderados. Não vejo por que rejeitar as formas clássicas (pagado, pegado, gastado e ganhado) ou negar o novo, que principalmente no Brasil é uma realidade (pago, pego, gasto e ganho).
Quanto ao uso das duas formas, defendo a regra tradicional para os particípios abundantes:
1a) A forma regular só podemos nos tempos compostos (=com os verbos auxiliares TER e HAVER):“Ele tinha pagado a conta.”
“Ela havia pegado os documentos.”
“Ele havia gastado o dinheiro.”
“Ele tinha ganhado os pontos.”
2a) A forma irregular pode ser usada com qualquer verbo auxiliar (SER, ESTAR, TER e HAVER):“A conta foi paga”; “Ele tinha pago a conta”;
“Os documentos foram pegos”; “Ele havia pego os documentos”;
“O dinheiro já havia sido gasto”; “Ele havia gasto o dinheiro”;
“Os pontos estavam ganhos”; “Ele tinha ganho os pontos”.
Para terminar, outra observação. As formas “trago” e “chego”, como particípios, são inaceitáveis. Devemos usar apenas as formas clássicas: “Ele tinha TRAZIDO os documentos” e “ela já havia CHEGADO”.
Essa história de “ele tinha trago” ou de “ela havia chego” só se for piada.

MP quer que órgãos de enfermagem reconheçam formados em obstetrícia

O Ministério Público Federal em São Paulo enviou nesta quarta-feira (29) ao Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) uma recomendação para que o órgão considere os bacharéis formados no curso de obstetrícia pelos órgãos educacionais como enfermeiros. Para isso, o Ministério Público requer que o órgão revogue a resolução nº 378, que proíbe a inscrição de obstetrizes nos Conselhos Regionais de Enfermagem (Corens).

A recomendação do Ministério Público atende aos interesses dos estudantes do curso de obstetrícia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP Leste). Os formados só conseguem exercer a profissão com recursos na Justiça. O Coren/SP e o Cofen têm um prazo de 25 dias para informar se cumpriram a recomendação.

Segundo a resolução publicada pelo Cofen em abril, nos artigos 2º e 3º, “fica proibida a inscrição de portadores de diploma do curso de obstetriz nos Conselhos Regionais de Enfermagem do país, como enfermeiro, enfermeiro obstetriz ou simplesmente obstetriz, cuja grade curricular mínima à formação no curso de enfermeiro generalista não foi cumprida. Aos Conselhos Regionais de Enfermagem é vedado descumprir a presente Resolução, sob pena sujeição dos seus responsáveis, que deram causa à insurreição, às sanções estabelecidas nos regramentos internos deste Conselho Federal e adoção das demais medidas legais aplicáveis ao caso concreto”.

Na recomendação expedida pela procuradora Eugênia Augusta Gonzaga, o art. 6º da Lei nº 7.498/86 estabelece que é enfermeiro “o titular do diploma ou certificado de obstetriz ou de enfermeira obstétrica, conferidos nos termos da lei”. O Ministério Público entende que a tarefa de aferir a qualidade do curso cabe aos órgãos educacionais responsáveis, sendo ilegal negar o exercício da profissão ao titular do diploma de um curso autorizado e em regular funcionamento.

Ainda segundo o argumento do MP, “a base curricular deve ser definida pela instituição de ensino superior e cabe aos órgãos responsáveis autorizar e fiscalizar o funcionamento do curso. Os estudantes dos cursos para enfermeiros, obstetrizes e Enfermeira Obstétrica estão sob a mesma denominação genética de enfermeiros, mas atuarão em carreiras distintas, eliminando a necessidade de possuírem exatamente a mesma base curricular”.

O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Cofen e aguarda retorno. Em março, o órgão emitiu nota assinada pelo presidente Manoel Carlos Neri da Silva, na qual afirmava que o curso da USP “não preenche os requisitos legais para o exercício profissional da enfermagem”. Ainda segundo a nota, o Conselho Federal de Enfermagem, desde 2008 tem emitido pareceres repetidos indicando a impossibilidade de concessão de registro profissional aos egressos do curso de obstetrícia porque contraria as diretrizes curriculares para o curso de graduação em enfermagem.
 
Curso da USP oferece 60 vagas
O curso de Obstetrícia da EACH/USP tem cinco turmas de 60 alunos cada e duas já formadas. A graduação tem uma duração de quatro anos e meio e, em 1974, já sofreu com a extinção e a fusão à enfermagem – ressurgindo em 2005. Este ano, várias reuniões foram feitas para debater o tema, cogitando-se inclusive a possibilidade de fechar o curso. A Comissão de Graduação da USP Leste decidiu manter o curso no vestibular de 2012 com o mesmo número de vagas (60) e a mesma grade curricular.

A carreira é direcionada especificamente para a formação de obstetrizes - ou parteiras, como são popularmente conhecidas. O curso é voltado especificamente para o atendimento à mulher gestante, para que ela receba o acompanhamento adequado durante toda a gravidez, parto, e até 40 dias após o parto.

Fonte: G1

quarta-feira, 29 de junho de 2011

DICAS DE PORTUGUÊS

 A VÍRGULA
Saída das profundezas do inferno, hoje, com vocês, a maldita: a vírgula.
Sem dúvida, o uso da vírgula é uma das nossas maiores desgraças. Pontuação é coisa séria. Um erro de pontuação é muito pior que um acento indicativo da crase mal usado, que uma preposição esquecida ou um hífen usado indevidamente.
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.

Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro. 
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.


Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo.
Uma vírgula esquecida ou mal usada afeta o sentido da frase. A maldita pode mudar o sentido ou deixar a frase sem sentido. Observe a importância da vírgula no exemplo abaixo:
“Os técnicos foram à reunião acompanhados da secretária do diretor e de um coordenador.”
Sem vírgula, entendemos que os técnicos foram à reunião com mais duas pessoas: a secretária do diretor e um coordenador.
Se usarmos uma vírgula, mudaremos o sentido da frase:
“Os técnicos foram à reunião acompanhados da secretária, do diretor e de um coordenador.”
Agora, os técnicos foram à reunião com três pessoas: a secretária (que não deve ser a do diretor), o diretor e um coordenador. A presença do diretor na reunião é uma novidade. Vejam como a vírgula é poderosa: é capaz de fazer o diretor ir à reunião.
 
Muitos me perguntam: a vírgula, afinal, é ou não uma pausa?
Todos nós, quando fomos alfabetizados, aprendemos que a vírgula é uma pausa e que sua presença significa que devemos “dar uma paradinha” (para respirar, para tomar fôlego).
Até aqui, tudo bem. Espertinho é o adulto que deu outra interpretação: “eu só ponho vírgula quando respiro”.
Ora, se isso fosse verdade, seria uma desgraça. Imagine o cara que sofre de dispneia: seria uma vírgula atrás de outra. Ou, então, um mergulhador, com um fôlego extraordinário. Bem, nesse caso, seriam dez linhas sem uma vírgula sequer.
Estou exagerando, eu sei. Mas vamos aos fatos. Já deve ter acontecido com você. Veja se não é verdade. Você começa a escrever. Se chegar ao fim da segunda linha, ao início da terceira e, até ali, não aparecer nenhuma vírgula, cria-se uma angústia interior, uma coceira irresistível na mão, que você não resiste. Joga umas duas vírgulas para cima e que Deus ajude.
 
Bem, apesar das brincadeiras, a vírgula merece muito respeito. Ao estudarmos o uso da vírgula, o mais difícil está no fato de a maioria das regras não ser rígida. Não é um simples caso de certo ou errado: aqui a vírgula é proibida, ali é obrigatória.
Em muitos casos, o professor é obrigado a responder: “depende do sentido” ou “é facultativo” ou “pode usar, mas não é obrigatório” ou “depende do estilo” ou outras respostas que geralmente deixam o aluno insatisfeito, inseguro ou até irritado. É muito difícil ensinar o “depende”.
 
Vejamos alguns casos.
Todo aposto explicativo deve ficar entre vírgulas:
“O prefeito de Campos, Asdrúbal da Silva, rejeitou o projeto.”
Não esqueça que as vírgulas são obrigatórias sempre que o cargo for exclusivo.
As vírgulas não devem ser usadas se o cargo pode ser ocupado por mais de uma pessoa:
“O professor Asdrúbal da Silva rejeitou a minha idéia.”
Guarde a “dica”:
a)    Entre vírgulas: cargo exclusivo de uma pessoa;
b)    Sem vírgulas: cargo que pode ser ocupado por várias pessoas.

Observe os exemplos:
“O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, declarou…”
“O atual técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, disse…
“O síndico do edifício assaltado, o aposentado Jarbas de Sousa, afirmou…”
“O governador Sérgio Cabral declarou…
“O ex-técnico da seleção brasileira Telê Santana disse…”
“O general da reserva Astolfo Antunes afirmou…”

DÚVIDA DO LEITOR

Em “Os empregados desta empresa QUE SE DEDICARAM MUITO AO TRABALHO deverão receber um abono salarial”, a oração em destaque deve ou não ficar entre vírgulas?
Se a ideia for restritiva ( = só aqueles que se dedicaram muito ao trabalho deverão receber um abono salarial), não devemos usar as vírgulas.
Se a ideia for explicativa ( = todos os empregados se dedicaram ao trabalho, por isso deverão receber um abono salarial), as vírgulas são obrigatórias.
 
Portanto:
a)    ”Os empregados desta empresa que se dedicaram muito ao trabalho
deverão receber um abono salarial.”  (oração subordinada adjetiva restritiva = somente os empregados que se dedicaram muito ao trabalho receberão um abono salarial);
b)    ”Os empregados desta empresa, que se dedicaram muito ao trabalho,
deverão receber um abono salarial.” (oração subordinada adjetiva explicativa = todos os empregados se dedicaram ao trabalho e receberão um abono salarial).

Prótese de silicone deve ser trocada a cada dez anos, diz agência dos EUA

O FDA, a agência responsável nos Estados Unidos pelo controle dos alimentos e dos medicamentos, fará uma revisão dos selos de segurança das próteses mamárias de silicone. Um relatório elaborado pelo órgão concluiu que os implantes são seguros, mas precisam ser substituídos a cada dez anos.

A decisão foi tomada depois de uma análise de dados provenientes de diversos estudos de longo prazo, que também indicaram que os produtos tinham uma pequena ligação com um tipo raro de câncer.
Apesar da indicação do risco de câncer, as complicações mais comuns observadas são o enrijecimento dos tecidos ao redor do implante, a redução, a assimetria entre os dois implantes e a ruptura do envoltório.

A agência advertiu que, com o tempo, aumentam os riscos de complicações. Avaliou, ainda, que uma em cada cinco mulheres que recorreu a este tipo de cirurgia por razões estritamente estéticas terá que voltar a ser operada nos dez anos seguintes.

"O ponto-chave é que os implantes mamários não são para a vida toda", disse Jeff Shuren, diretor do Centro para Dispositivos e Saúde Radiológica do FDA. "Quanto mais tempo você tiver o implante, maior a probabilidade de ter complicações", acrescentou.

Em 2010, 390 mil americanas recorreram a uma cirurgia mamária, segundo a Associação de Cirurgiões Estéticos do país. O número inclui implantes de silicone e de solução salina. Cerca de 70% das mulheres se submeteram à operação por causa de doença ou trauma.

Os estudos indicaram também que 40% das que tiveram o seio aumentado com o uso de silicone precisaram de outra operação no espaço de dez anos.
Fonte: G1

terça-feira, 28 de junho de 2011

DICAS DE PORTUGUÊS

1ª)Eu e mim: aprenda a falar corretamente a seu respeito
Um dos erros mais comuns da língua portuguesa é, no meio de uma conversa,
falar mim em vez de eu antes de um verbo.
Para mim fazer não existe, pois mim não consegue fazer nada, já que não pode ser sujeito. O certo é sempre dizer: para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer. 
Depois de para o mim pode ser usado em uma pergunta, como: ³Este presente é para mim?.
Já quando o assunto é entre duas pessoas a coisa muda: 
entre eu e você não existe, pois como no exemplo anterior, em que foi usada a palavra para, entre é uma preposição. Por isso sempre diga: Entre mim e você, Entre eles e ti."

2ª) Horas ou H ou HS ou h ou hs?
São tantos leitores perguntando, que resolvi voltar ao assunto.
1o) Horas deve ser abreviado com letra minúscula ( = “h”): “A reunião será às 3h.” O “H” (maiúsculo) é o símbolo do hidrogênio.
2o) Não faz plural: “A reunião será às 3h”, e não “…às 3 hs“.
3o) Devemos escrever horas por extenso quando nos referimos à duração: “Eles estiveram reunidos durante três horas”.
4o) Não há a necessidade dos “00″ para indicar os minutos. Não precisamos usar “3:00h“. Se houver minutos, podemos abreviar com “min”: “A reunião será às 3h30min”. Para mim, bastaria 3h30.
Observe a diferença:
“A reunião vai das 8h às 10h.” (A reunião começará às 8h e terminará às 10h);
“A reunião vai de oito a dez horas.” (A duração da reunião será aproximadamente entre oito e dez horas).
Vejamos agora um exemplo curioso enviado por um leitor:
“Este evento ocorrerá às 19 e 20 horas.”
Parece haver dois horários possíveis para o evento: às 19h e às 20h. A verdadeira informação era: “Este evento ocorrerá às 19h20min.”

1 a cada três mulheres terá osteoporose após os 50 anos

A boa notícia: ficar fora dessa estatística depende de você
Os ossos são o Banco Central do corpo humano. Eles detêm 99% da poupança do mineral mais abundante do organismo, o cálcio. Trata-se de um Banco Central generoso. Se alguma parte do corpo precisar, recorre ao esqueleto na certeza de receber o mineral. "O cálcio precisa estar disponível na corrente sanguínea o tempo inteiro", diz Marcelo Pinheiro, reumatologista do Hospital São Paulo (Unifesp) e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Além de compor dentes e ossos, ele atua na coagulação do sangue, na contração de músculos, no batimento do coração e nas sinapses dos neurônios. É, logo, fundamental para o funcionamento do organismo. "Na falta de cálcio na corrente sanguínea, o mineral será retirado dos ossos", afirma Pinheiro.

Nessas transações, as mulheres têm de ficar alertas: o Banco Central feminino é mais aberto a negociações do que o masculino. Um dos fatores que contribuem para isso é o fato de os homens terem 30% mais massa óssea que as mulheres, o que garante proteção extra. Segundo a Sociedade Brasileira de Osteoporose, as mulheres são dez vezes mais vulneráveis do que os homens à ocorrência de osteoporose — doença mais conhecida dos ossos, que afeta 10 milhões de brasileiros.

A menopausa também pesa desfavoravelmente ao sexo feminino na balança dos gêneros. Com a queda brusca na produção do hormônio estrogênio, a mulher apresenta uma perda de 0,5% da massa óssea por ano, em média. "É um período que requer atenção e monitoramento", diz Pérola Plapler, diretora da divisão de medicina física do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Pérola explica que o estrogênio atua na proteção do esqueleto ao estimular as células formadoras do osso (osteoblastos) e inibir aquelas que retiram massa óssea (osteoclastos).

O adoecimento dos ossos, dessa forma, está intimamente ligado ao prolongamento da expectativa de vida. Hábitos modernos, como sedentarismo e alimentação desequilibrada, também colaboram para o quadro.

Alerta ligado
As doenças ósseas aparecem sem causar dores ou sintomas. São como assaltantes que invadem o Banco Central sem se deixar notar. Por isso, recomenda-se que as mulheres façam um exame de densitometria óssea por ano a partir da menopausa para saber se algo está caminhando errado.

Inimigos do esqueleto

Refrigerante, café e outras bebidas que contenham fosfato: diminuem a absorção de cálcio no organismo.
Cigarro: é tóxico para o osteoblasto.
Sedentarismo: não promove a mineralização adequada dos ossos.
Mais de dois drinques de álcool por dia: comprometem a absorção de cálcio pelo organismo e são tóxicos para o osteoblasto, célula responsável pela formação do tecido ósseo.


Fonte: Women's Health


segunda-feira, 27 de junho de 2011

São Paulo proíbe hospitais e clínicas de exigirem cheque caução

Medida sancionada pelo governador Geraldo Alckmin e publicada no Diário Oficial, na data de 24/06/2011, proibe a utilização do cheque caução por hospitais em todo o Estado de São Paulo. Hospitais e clínicas da rede particular não podem mais exigir que os pacientes deixem um cheque caução para que o tratamento médico de emergência ou urgência seja realizado.

A Lei 14.471 - originada do Projeto de Lei (PL) 1414/07, apresentado há três anos e meio pelo deputado estadual Fernando Capez (PSDB), proíbe a exigência de caução de qualquer natureza para internação ou atendimento de emergência de doentes nos hospitais e clínicas particulares, e ainda define urgência ou emergência médica como a situação de sofrimento intenso ou que coloque a vida do doente em risco.

Na hipótese de descumprimento da lei, o estabelecimento médico ficará obrigado a devolver o valor depositado pelo paciente, em dobro, explica o deputado Fernando Capez. " Mesmo que o cheque caução não seja descontado da conta do cliente, o hospital terá que devolver a quantia em dobro. Para isso, o consumidor deverá acionar o Juizado Especial Cível ou a justiça comum" .

O estabelecimento pagará uma multa que pode chegar a até R$ 174 mil de acordo com a gravidade da infração, a vantagem auferida e a condição econômica do infrator, e revertida para o Fundo Estadual de Reparação de Interesses Difusos Lesados.

O consumidor vitimado deverá denunciar o caso ao Procon da sua cidade que está habilitado para fazer esta cobrança. A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou a lei no dia 18 de maio.

Fonte:Isaúde.net

DICAS DE PORTUGUÊS

1a) ABAIXO-ASSINADO  ou  ABAIXO ASSINADO ?
a)    ABAIXO-ASSINADO, com hífen, é o documento assinado por muitas pessoas que reivindicam alguma coisa. Seu plural é abaixo-assinados.
“Os alunos entregaram o abaixo-assinado ao diretor da escola.”
b)    ABAIXO ASSINADO, sem hífen, indica a pessoa que assina o documento.
“Sérgio Nogueira, abaixo assinado, vem solicitar a Vossa Senhoria que autorize…”

2a) Eu ABULO  ou  eu ABOLO ?
É a famosa dúvida do nada com coisa alguma. ABOLIR é verbo defectivo. Só pode ser conjugado nas formas em que, após o radical, aparecem as letras “e” ou “i”.
Observações:
a)    No presente do indicativo: eu (não existe), tu aboles, ele abole, nós abolimos, vós abolis, eles abolem;

b)    No presente do subjuntivo: não existe forma alguma;
Existem outros verbos que apresentam um problema semelhante ao do ABOLIR: colorir, demolir, explodir, extorquir, latir…
Portanto, se você quisesse dizer que “é necessário que se demula ou demola a parede”, a solução é buscar um verbo sinônimo: “É necessário que se DESTRUA (ou DERRUBE) a parede”.
É interessante observar também que não existem as formas: eu demulo, eu explodo, eu extorco, eu coloro, eu lato. A solução é um verbo sinônimo ou uma locução verbal : estou demolindo, estou explodindo, estou extorquindo, estou colorindo, estou latindo…

3a) ACIDENTE  ou  INCIDENTE ?
a) ACIDENTE: acontecimento imprevisto, desastre.
“Acidente entre dois trens provoca morte de cem pessoas.”
“Acidente na hidrelétrica provoca blecaute em São Paulo.”
b) INCIDENTE: circunstância, casual, episódio, atrito.
“Incidente entre parlamentares paralisa votação.”

Fonte: G1

sábado, 25 de junho de 2011

Especialistas explicam as diferenças entre alimentos diet, light e zero


Produtos light, diet e zero costumam causar confusão na hora da compra. E as opções aumentam a cada dia. Afinal, qual deles não contém açúcar, gordura e ajuda a emagrecer? O que é mais indicado para cada caso? Muitas pessoas não sabem, mas alguns alimentos light ou diet podem ser tão ou mais calóricos que os normais.

É fundamental prestar atenção nos rótulos e nas porções consumidas. E um mesmo produto pode ser light, diet e zero, já que uma categoria não exclui a outra. Por isso, deve-se verificar em que determinado alimento é light ou diet.

Os itens light apresentam uma redução de 25% em algum componente se comparado com o original. Podem ser calorias, açúcares, gorduras, sódio ou outros nutrientes. Na pipoca light, por exemplo, a diferença de calorias, gorduras e carboidratos é pequena. Já o sorvete é feito com menos carboidratos e quase metade das calorias, porém concentra mais que o dobro de sódio. A margarina light tem menos da metade das gorduras e calorias que a normal.

Alimentos zero são os que contêm 0% de algum item em relação ao tradicional. O refrigerante light ou zero tem zero caloria, mas a quantidade de sódio é maior.

O diet, por sua vez, é recomendado para dietas especiais, como a de pacientes diabéticos. Costuma ter menos carboidrato, açúcar, gordura ou sódio. Entre o chocolate light e diet, por exemplo, a diferença é pequena: o diet contém mais gordura e carboidrato que o normal, mas pode ser mais calórico. Já o zero tem zero açúcar e lactose, além de menos calorias e carboidratos.

Segundo Halpern, 1 grama de gordura concentra 9 calorias, contra 4 calorias em 1 grama de carboidrato. O especialista também recomendou conferir sempre o valor energético dos produtos e não exagerar, pois aí os benefícios se perdem e pode haver o efeito contrário.

Video com a entrevista no link abaixo:

Fonte: G1

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Desvende 14 mitos e verdades sobre o leite

O hábito de ingerir leite de vaca gera controvérsias. Há especialistas que condenam a bebida com a alegação de que traz malefícios, enquanto outros defendem o consumo diário para suprir uma série de nutrientes que o organismo precisa, com destaque para o cálcio. Mocinho ou vilão, o fato é que o leite de vaca carrega diversos mitos sobre o seu consumo. Neste Dia Internacional do Leite, lembrado no dia 24 de junho, esclareça a seguir as dúvidas mais comuns, respondidas pelas nutricionistas Adriana Mesquita e Maria Claudia dos Santos, do Hospital São Luiz em São Paulo, e Patrícia Ornellas, do Saison Spa no Rio de Janeiro, clicando no link abaixo:

Inscrições para o ProUni serão encerradas nesta sexta-feira

 As inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) serão encerradas às 23h59 desta sexta-feira (24) no site do ProUni. O ProUni distribui bolsas de estudo em instituições de educação superior privadas. Serão oferecidas bolsas integrais (100%) ou parciais (50% e 25%). Segundo o MEC, a oferta, de 92.107 bolsas — 46.970 integrais e 45.137 parciais, é um recorde na história do programa.
 
O processo seletivo do ProUni será constituído por apenas uma etapa com três chamadas sucessivas. Os resultados dos candidatos pré-selecionados estarão disponíveis na internet nas seguintes datas: primeira chamada: 27 de junho; segunda chamada: 12 de julho; e terceira chamada: 25 de julho.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Uso frequente de salto alto pode aumentar chances de artrite

Toda mulher tem ao menos um par de saltos. Afinal, eles deixam qualquer look mais elegante e poderoso. Mas os médicos desaconselham seu uso e a Sociedade de Quiropraxistas e Podólogos alertou que o uso constante de saltos pode aumentar o risco de sofrer de artrite no futuro.

Os saltos alteram a postura e aumentam a pressão sobre os pés, tornozelos e joelhos, aumentando a chance de desenvolvimento da ortoatrite, o tipo mais comum da doença, que causa dor, rigidez das articulações e afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo mais comum e severo em mulheres.

Pesquisadores acreditam que cerca de 1/4 das mulheres use sapatos de salto alto diariamente ou frequentemente. Anthony Redmond, podólogo e pesquisador, recomendou que as mulheres dessem preferência pelos saltos redondos e largos, com até três centímetros e solado com amortecedor. O aumento da expectativa de vida e dos níveis de obesidade são outros contribuintes para a atrite.

A recomendação dos profissionais é que procure-se um médico aos primeiros sinais de dores nos pés, tornozelos e joelhos para um diagnóstico e tratamento precoce.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Linfoma: 86% não conhecem a doença até receber diagnóstico

A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) divulgou nesta sexta-feira (15) os resultados de uma pesquisa sobre o linfoma, que, segundo o órgão, é o quinto tipo de câncer mais comum entre as mulheres e o sexto entre os homens.

O estudo apontou a falta de informação da população sobre o tema: 86% das pessoas em tratamento afirmaram desconhecer a doença até serem diagnosticados. No entanto, embora o linfoma apresente sintomas comuns, como febre e perda de peso sem motivo aparente, a pesquisa mostrou que cerca de 70% dos pacientes buscam atendimento logo nos primeiros 30 dias após perceberem os sinais. 

O linfoma é um tipo de tumor que atinge o sistema linfático, responsável pela defesa natural do organismo contra infecções. Este sistema é composto pelos gânglios linfáticos (linfonodos), que é onde geralmente os linfomas têm início, podendo se manifestar em diversas partes do corpo.
Entre os sintomas mais comuns estão o aumento dos linfonodos (região do pescoço, axilar ou inguinal) e do volume do abdome, cansaço, coceira pelo corpo, febre persistente, manchas na pele, suor noturno e tosse seca.

A Abrale encabeça a campanha "Juntos contra o linfoma", com o objetivo de aumentar a detecção precoce dos linfomas. Entre as ações previstas, está o investimento em educação médica, a qualificação de agentes de saúde e a multiplicação do conhecimento sobre os sintomas. 

Fonte: Terra/saúde

DICAS DE PORTUGUÊS

1ª) Camisas ROSAS ou ROSA?
O certo é: CAMISAS ROSA
Um substantivo, no papel de adjetivo, torna-se invariável (=não se flexiona em gênero e número).
ROSA é o nome (=substantivo) de uma flor. Se nós usarmos como cor (=adjetivo), torna-se invariável:
Blusão (=masculino) ROSA (feminino);
Camisas (=plural) ROSA (singular).
Observe que a palavra ROSA, quando usada como cor (=no papel de adjetivo), é sempre ROSA (=sem masculino nem plural).
Vejamos outros exemplos:
Camisas LARANJA, casacos VINHO, blusas CREME, sapatos AREIA, calças CINZA, GELO, TIJOLO, ABACATE, LIMÃO…

2a) Por que AJUDÁ-LO, RECEBÊ-LO e DIVIDI-LO?
Leitor quer saber o porquê dos acentos.
Em português, as palavras oxítonas só recebem acento gráfico se terminarem em “o”, “e”, “a”: compô-la, propô-lo, recebê-lo, vendê-la, ajudá-lo, procurá-la…
As oxítonas terminadas em “i” e “u” não recebem acento gráfico: dividi-lo, adquiri-la, servi-los…
É importante lembrar que deveremos usar o acento agudo, caso as vogais “i” e “u” formem hiato com a vogal anterior: destruí-lo, contruí-la, distribuí-los, atraí-las, possuí-lo…

3ª) AUTO ou ALTO?

1) ALTO é o contrário de BAIXO. Pode ser adjetivo ou advérbio. Observe os exemplos:
“Ele é um homem alto.” (x homem baixo – adjetivo);
“O som estava muito alto.” (x som baixo – adjetivo);
“Gostei do alto-relevo.” (= relevo alto - adjetivo);
“Desligou os altos-fornos.” (adjetivo);
“O diretor sempre falava alto.” (x falava baixo – advérbio);
“Comprei quatro alto-falantes.” (advérbio).

2oAUTO é um prefixo de origem grega que significa “a si próprio, a si mesmo”. Tem uma ideia reflexiva. O automóvel foi assim chamado porque “movia a si próprio” ( = dispensava a tração animal). Autocontrole é ter o controle de si mesmo. Autodidata é o que aprende sozinho, ensina para si mesmo.
Portanto, é impossível “você fazer a autobiografia do seu melhor amigo”. E é redundante “você fazer a autobiografia de si mesmo”. Ou você faz a sua autobiografia ou você faz a biografia do seu melhor amigo.

Fonte: G1

terça-feira, 21 de junho de 2011

Planos de saúde terão de cumprir prazo no atendimento a pacientes


Resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicada nesta segunda-feira (20) obriga os planos de saúde a cumprir prazos mínimos de atendimento aos usuários.

A resolução estabelece que consultas básicas com pediatras, ginecologistas, obstetras e clínicos terão que ser marcadas em no máximo sete dias. Já as consultas com os demais especialistas, como cardiologistas, deverão ser marcadas em até 14 dias.


O texto determina ainda que exames para diagnóstico por laboratório de análises clínicas (como os de sangue e urina) sejam agendados em até três dias. Os procedimentos de maior complexidade, como tomografia e ressonância magnética, terão que ser marcados em até 21 dias. As informações são da Folha de S. Paulo.



Serviço


Prazo Máximo (dias úteis)

Consulta básica - pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia
07 (sete)
Consulta nas demais especialidades médicas
14 (catorze)
Consulta/sessão com fonoaudiólogo
10 (dez)
Consulta/sessão com nutricionista
10 (dez)
Consulta/sessão com psicólogo
10 (dez)
Consulta/sessão com terapeuta ocupacional
10 (dez)
Consulta/sessão com fisioterapeuta
10 (dez)
Consulta e procedimentos realizados em consultório/clínica com cirurgião-dentista
07 (sete)
Serviços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial
03 (três)
Demais serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorial
10 (dez)
Procedimentos de alta complexidade - PAC
21 (vinte e um)
Atendimento em regime de hospital-dia
10 (dez)
Atendimento em regime de internação eletiva
21 (vinte e um)
Urgência e emergência
Imediato
Consulta de retorno
a critério do profissional responsável pelo atendimento
 

DICAS DE PORTUGUÊS

 

1ª) JUNTO ou JUNTOS?

A palavra JUNTO só apresenta flexão (feminino ou plural) quando é adjetivo. Observe alguns exemplos:
“As duas velhinhas moram JUNTAS.
“Os livros estão JUNTOS na estante da esquerda.”

As locuções prepositivas JUNTO A e JUNTO DE (=perto de, ao lado de) são invariáveis.
“A sala de reuniões fica JUNTO AO ambulatório.”
“Os livros estão JUNTO DA estante da esquerda.”

Observação:
Sou contra o uso da palavra JUNTO fora do seu real significado (=colado, unido, ao lado):
“Contraiu um empréstimo junto ao Banco do Brasil”. Só se foi no vizinho! Na verdade, ele contraiu o empréstimo NO Banco do Brasil.
“Só resolverá o problema junto à diretoria da empresa”. Deve ser no banheiro que fica ao lado!! Devemos resolver o problema COM a diretoria da empresa.
“Palmeiras contratou o zagueiro junto ao Flamengo”. Agora fiquei em dúvida. Terá sido no posto de gasolina Mengão, no Ciep que fica próximo ou no Hospital Miguel Couto? É brincadeirinha. Bastaria dizer que o Palmeiras contratou o zagueiro do (ou “ao”) Flamengo.

2ª) ESTE ou ESSE?
1o) Quando nos referimos ao “tempo presente”, devemos usar ESTE:
“NESTE momento, está chovendo no Rio de Janeiro.” (=agora)
“Ele deve entregar o proposta NESTA semana.” (=na semana em que estamos)
“Não haverá futebol NESTE domingo.” (=hoje)
“O pagamento deverá ser feito NESTE mês.” (=mês em que estamos)

2o) Quando nos referimos a algo citado anteriormente, devemos usar ESSE:
“Tudo ia bem até a 25a volta, NESSE momento houve um grande acidente.”
“Ele pouco se dedicava ao projeto, por ISSO foi dispensado.”
Observe alguns exemplos inadequados:
“Pelé chega de Nova Iorque NESSA semana.” (= Não se falou anteriormente de outra semana. Só pode ser NESTA semana);
“Com os nervos à flor da pele desde o início DESSA semana, os operadores mostravam-se exaustos ontem.” (= Se os operadores estavam exaustos “no dia anterior”, é porque o autor referia-se ao início DESTA semana);
“Mas, o que se diz no Palácio do Planalto é que, NESSE momento, lavar a roupa suja em público só ajuda mesmo a uma pessoa.” (= O autor referia-se ao momento atual. Deveria ter usado: “NESTE momento”);
“Depois DESTA pobre e pequena diversão.” (O autor referia-se ao que acabara de dizer. Deveria ter dito: “Depois DESSA pobre e pequena diversão”).

segunda-feira, 20 de junho de 2011

MEC abre hoje inscrições para o ProUni

O Ministério da Educação vai abrir as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) nesta segunda-feira (20).  O prazo para inscrições vai até sexta-feira (24). O ProUni distribui bolsas de estudo em instituições de educação superior privadas. 

Para concorrer às bolsas, os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010, ter atingido no mínimo 400 pontos na média das cinco notas do exame (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias, e a redação) e ter nota superior a zero na redação.

Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. O estudante não pode ter nenhum curso superior. As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Além de ter feito o Enem 2010 e ter alcançado a pontuação mínima, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em escola particular na condição de bolsista integral.

Professores da rede pública de ensino básico, que concorrem à bolsa em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia, não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola.
Para fazer a inscrição clique no link abaixo:
http://siteprouni.mec.gov.br/
Fonte: G1

DICAS DE PORTUGUÊS


A dúvida: Fui eu que fez ou fiz o trabalho?
Resposta: Fui eu que fiz o trabalho.
Comentários: Quando o sujeito for o pronome relativo “que”, o verbo deve concordar com o antecedente: “Fui eu que fiz”; “Foste tu que fizeste”; “Foi ele que fez”; “Fomos nós que fizemos”; “Fostes vós que fizestes”; “Foram eles que fizeram”; “Este é o empregado que fez o trabalho” e “Estes são os empregados que fizeram o trabalho”. Com o pronome “quem”, a concordância deve ser feita na 3ª. pessoa do singular: “Fui eu quem fez o trabalho”, ou seja, “Quem fez o trabalho fui eu”.

A dúvida: Se não chovesse, eu ia ou iria ao jogo?
Resposta: Se não chovesse, eu iria ao jogo.
Comentários: Temos aqui a troca do futuro do pretérito pelo pretérito imperfeito do indicativo. É frequente ouvirmos: “Se não chovesse, eu ia ao jogo” e “Se fosse permitido, eu fazia o trabalho.” É importante lembrar que há uma correspondência entre o pretérito imperfeito do subjuntivo (=chovesse, fosse) com o futuro do pretérito do indicativo (=iria, faria). Deveríamos, portanto, dizer: “Se não chovesse, eu iria ao jogo” e “Se fosse permitido, eu faria o trabalho.”

A dúvida: Ou eu ou você teremos ou terá de viajar na próxima semana?
Resposta: Ou eu ou você terá de viajar na próxima semana.
Comentários: Quando repetimos a conjunção “ou” (=ou…ou), é para ficar clara a ideia de exclusão, ou seja: se eu for, você não vai; se você for, eu não vou. Quando o sujeito composto apresenta essa ideia de exclusão, o verbo deve concordar com o núcleo mais próximo. Veja as duas possibilidades: “Ou eu ou você terá de viajar” e “Ou você ou eu terei de viajar”. Não havendo a ideia de exclusão, e havendo três possibilidades (= ou eu, ou você, ou nós), o verbo pode concordar no plural: “Eu ou você talvez tenhamos de viajar na próxima semana”. Nesse caso, não podemos repetir a conjunção alternativa “ou”. Existe ainda outra interpretação: “O pintor ou o escultor merecem igualmente o prêmio”. Nesse caso, o uso do verbo no plural é obrigatório porque a conjunção “ou” apresenta uma ideia aditiva (=e): “O pintor e o escultor merecem igualmente o prêmio”. Se é “igualmente”, é porque os dois merecem o prêmio
.

A dúvida: Nas ou nos milhares de linhas que escrevi?
Resposta: Nos milhares de linhas que escrevi.
Comentários: Milhar é um substantivo masculino. Isso significa que artigos, numerais, pronomes ou adjetivos que se refiram a ele deverão concordar no masculino: aos milhares, dois milhares, aqueles milhares… Observação: O substantivo coma também é masculino, portanto o correto é “saiu do coma”, “entrou em coma alcoólico”.

A dúvida: Descobriu tudo em nossos bates-papos ou bate-papos?
Resposta: Descobriu tudo em nossos bate-papos.
Comentários: Quando o primeiro elemento das palavras compostas for verbo, somente o segundo elemento deve ir para o plural: arranha-céus, bate-papos, guarda-chuvas, lança-perfumes, mata-borrões, para-brisas, porta-bandeiras, quebra-cabeças, salva-vidas, vira-latas…

Observação importante: Não confundir o plural de guarda-chuva com o de guarda-civil. Em guarda-chuva, guarda é verbo e chuva é substantivo. Nesse caso, somente o substantivo vai para o plural: guarda-chuvas. Estão na mesma situação: guarda-louças, guarda-roupas, guarda-pós, guarda-sóis…Em guarda-civil, guarda é substantivo e civil é adjetivo. Nesse caso, os dois vão para o plural: guardas-civis. Seguem a mesma regra: guardas-noturnos, guardas-florestais…
Fonte: G1

Anvisa define regras para remédios 'específicos' no Diário Oficial

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu as regras para definição da classe de remédios específicos - medicamentos que não se enquadram nas outras categorias: "genéricos", "novos", "fitoterápicos", "biológicos", "dinamizados" e "similares". A resolução foi publicada no Diário Oficial nesta sexta-feira (17).

São exemplos de medicamentos específicos soluções médicas usadas em hemodiálise e enemas, drogas obtidas a partir de tecidos e órgãos de animais (opoterápicos) e produtos de origem vegetal que tenham sofrido alterações químicas. Os antiácidos também estão incluídos no grupo de substâncias específicas.
O texto da resolução dá exemplo de substâncias como o própolis - resina produzida por abelhas a partir de vegetais - e compostos feito a partir da cânfora - substância obtida a partir de planta medicinal oriental.
Veja a resolução completa nas páginas do Diário Oficial a partir da página 79.

A resolução foi elaborada pela diretoria colegiada da Anvisa e pretende atender a uma demanda para aprovação desses produtos no Brasil. "Existia uma dificuldade para esses produtos serem aprovados no país", afirma Norberto Rech, gerente de medicamentos da Anvisa.

Rech explica que a criação das normas servem para que a Anvisa possa controlar o uso de medicamentos que não podiam ser classificados antes. Por serem analisados individualmente, as exigências para a aprovação serão estudadas caso a caso.

"Como são remédios registrados para fins específicos, não será possível transformá-los em genéricos", diz o gerente. A resolução ainda impede que todo medicamento que for classificado como específico pela Anvisa receba registro para as outras categorias de remédios.
 Fonte: G1

domingo, 19 de junho de 2011

Inscrições para o ProUni serão abertas nesta segunda-feira

As inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) do segundo semestre vão começar na segunda-feira (20) e  estarão abertas até sexta-feira (24). O Ministério da Educação publicou nesta sexta-feira (17) o edital do ProUni no "Diário Oficial da União". O ProUni distribui bolsas de estudo em instituições de educação superior privadas. Serão oferecidas bolsas integrais (100%) ou parciais (50% e 25%).

O processo seletivo do ProUni será constituído por apenas uma etapa com três chamadas sucessivas. Os resultados dos candidatos pré-selecionados estarão disponíveis no site do ProUni na Internet nas seguintes datas: primeira chamada: 27 de junho; segunda chamada: 12 de julho; e terceira chamada: 25 de julho.

O candidato pré-selecionado deverá comparecer à respectiva instituição de
ensino superior para aferição das informações prestadas em sua ficha de inscrição e eventual participação em processo seletivo próprio da instituição.

Para concorrer às bolsas, os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010, ter atingido no mínimo 400 pontos na média das cinco notas do exame (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias, e a redação) e ter nota superior a zero na redação.

Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. O estudante não pode ter nenhum curso superior. As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Além de ter feito o Enem 2010 e ter alcançado a pontuação mínima, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em escola particular na condição de bolsista integral.

Professores da rede pública de ensino básico, que concorrem à bolsa em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia, não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola.

Termina hoje as inscrições para SISU

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) para vagas no ensino superior terminam até as 23h59 deste domingo (19), segundo o Ministério da Educação. As inscrições são feitas exclusivamente pela internet. A nova edição do SiSU seleciona estudantes que fizeram o Enem 2010 para vagas em 48 instituições superiores de ensino em 20 estados.
Para se inscrever clique no link abaixo:

sábado, 18 de junho de 2011

DICAS DE PORTUGUÊS

1a) ENFEIANDO ou ENFEANDO?
Leitor nosso está em dúvida quanto ao uso do verbo “enfeiar”. Quer saber se a frase a seguir está correta: “Mas também está enfeiando a cidade e derrubando a imagem de administrador-arquiteto que nosso prefeito queria manter”.
Nosso leitor tem razão. Mas, cá entre nós, é um típico erro que muita gente boa não deve ter percebdo.
Para quem não sabe, o verbo é ENFEAR (=ficar feio). E aqui está o problema: se você fica FEIO, é porque está enfeiando. Errou duas vezes: nem ENFEIAR nem ENFEIANDO. O correto é ENFEAR e ENFEANDO.
O caso é o seguinte: o ditongo “ei” só ocorre quando a sílaba tônica cai sobre a vogal “e”: FEIo, iDEIa, reCEIo, pasSEIo, reCREIo, FREIo, CoREIa…

2a) Verbos terminados em -EAR
Todos os verbos terminados em “-ear” (passear, saborear, cear, recrear, frear, enfear…) fazem um ditongo “ei” nas formas rizotônicas (=sílaba tônica na raiz do verbo).
As formas rizotônicas são: 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular e a 3ª pessoa do plural dos tempos do presente:
a)    presente do indicativo:
eu passeio, tu passeias, ele passeia, eles passeiam;
eu freio, tu freias, ele freia, eles freiam;
eu enfeio, tu enfeias, ele enfeia, eles enfeiam;
b)    presente do subjuntivo:
que eu passeie, tu passeies, ele passeie, eles passeiem;
que eu freie, tu freies, ele freie, eles freiem;
que eu enfeie, tu enfeies, ele enfeie, eles enfeiem.

Observações:
1a) As 1a e 2a pessoas do plural não fazem ditongo:
nós passeamos, vós passeais, que nós passeemos;
nós freamos, vós freais, que nós freemos;
nós enfeamos, vós enfeais, que nós enfeemos;

2a) Nos tempos do pretérito e do futuro, jamais ocorre o ditongo:
eu passeei, ele passeou, eles passearam, eu passeava, ele
passeará, eles passeariam, passeando…
Entretanto, não há o ditongo “ei” quando a sílaba tônica muda de posição: enfeAR, enfeANdo, ideAL, ideoloGIa, receOso, passeANdo, freAda, coreAno…

Fonte: G1